Eles têm em comum a
juventude, a maioria é historiador ou de área análoga, e agora, juntos,
dividem a responsabilidade de representar a comunidade joinvilense no
que diz respeito a apoiar e colaborar com as atividades do MNIC (Museu
Nacional de Imigração e Colonização) de Joinville. Eleita no dia 9, em
assembleia aberta à comunidade, a diretoria intitulada “Memória em
Movimento” está determinada em estimular a comunidade a ser
participativa nas questões que envolvem o museu.
Fernanda Dalonso, Cibele Piva Ferrari, Bruno Marques,
o coordenador do museu, Dilney Cunha, e Misleine Kreich: novas ideias
o coordenador do museu, Dilney Cunha, e Misleine Kreich: novas ideias
Os membros da associação já são atuantes em questões que remetem à história e ao patrimônio. E, segundo Cibele D. Piva Ferrari, presidente eleita da associação, a ligação de todos com o museu começou na infância. “Não apenas com o MNIC, mas com todos os museus de Joinville. Mas esse acaba sendo especial, por conta da oportunidade de podermos ajudar, pois essa é a nossa maior intenção”, ressalta.
A diretoria, eleita no dia 9 - mesma data em que foi feita a leitura do estatuto, que teve aprovação unânime das 50 pessoas que compareceram ao encontro, juntamente com a eleição para o conselho fiscal do museu - ficou assim disposta: Cibele D. Piva Ferrari (presidente/historiadora), Jeferson Luiz de Freitas (vice-presidente/historiador), Roberta Nabuco de Oliveira (secretária/ socióloga), Michel Fábio Souza (segundo secretário/babalorixá), Bruno Marques (tesoureiro/historiador), Misleine Kreich (segunda tesoureira/historiadora) e Fernanda Dalonso (colaboradora/psicóloga).
A mesma interação proposta pela diretoria é esperada pelo coordenador do museu, o historiador Dilney Cunha. “Nós queremos uma parceria intensa, pois através da associação e do conselho fiscal poderemos encaminhar projetos, pensar em possíveis aquisições de acervo e inúmeras outras coisas”, explica.
Entre as propostas da diretoria recentemente criada está a de promover sessões de cinema com debates, atividades no jardim do museu e ouvir mais os visitantes sobre o que esperam do museu. Com estas ações, a diretoria acredita que conseguirá uma maior participação da comunidade e a democratização deste espaço. “Nós somos a sociedade civil aqui. Os grupos da cidade vão se reconhecer e se sentirão representados”, ressalta Bruno Marques.
Luta em conjunto com o conselho fiscal
A fiscalização das contas e a submissão de pareceres ficarão a cargo do também eleito conselho fiscal da associação, composto por Paulo Roberto Silva, André Schneider Dietzold e Guilherme Gassenferth. Silva, que também é advogado, informa que segundo o estatuto da Associação de Amigos do Museu, a gestão do conselho e da nova associação terá a duração de dois anos. Ambas terão que trabalhar juntas, para que os objetivos sejam alcançados. “Toda escrituração, parecer, prestação de contas, passará pelos três membros. Pois somos um dos braços da associação”, afirma.
A Associação de Amigos do MNIC desde já se coloca à disposição da comunidade e ressalta que todo o trabalho que foi feito até hoje em relação ao museu, seja ele da antiga comissão fundadora ou da coordenação, será sempre respeitado. E quem quiser se associar, fazer parte desse movimento ou apenas acompanhá-lo, pode entrar em
contato pelo endereço eletrônico aamnic.mm@gmail.com
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://ndonline.com.br/joinville/plural/176144-um-espaco-para-manter-a-memoria-em-movimento.html
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