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domingo, 10 de agosto de 2014

A costela portuguesa do Museu Pelé


E novos projetos? Tiago Alves Ribeiro, 38 anos, não se desfaz. Guarda o segredo bem guardado até à inauguração, como se fosse a casa dele.

Enquanto o Dinheiro Vivo faz esta entrevista, em Santos, no Brasil, a Gema dá os últimos retoques no plano tecnológico traçado: permitir aos visitantes do museu dedicado a um dos maiores craques de todos os tempos a melhor e mais completa experiência, "interativa e imersiva". Tanto, que é possível entrar no balneário da Seleção Brasileira em pleno Mundial de 1970 e reviver o que por lá se passou, naquele que foi um dos pontos altos da carreira do futebolista Pelé.

Tiago Alves Ribeiro (à esq.) e Martim Pessanha, dois dos sócios da Gema

"O que acho que é a nossa principal diferença?", pergunta Tiago. "Temos o que se chama "tecnologia criativa". Demos e damos importância, não só ao formato mas sim ao conteúdo. O que nos interessa é que o cliente queira fazer uma coisa muito original, inovadora e que nunca ninguém tenha feito. Nós somos a empresa que vai fazer essa uma coisa tailor made."

Foi sempre a pensar primeiro nos clientes que Tiago e os outros três sócios da Gema, Luís Agrellos, Martim Pessanha e Diogo Barbosa, fizeram crescer a empresa. No entanto, não se pense que a relação é altruísta. Tiago explica que, com a equipa focada no conteúdo, é importante que seja completamente apaixonada pela busca de soluções diferentes, inéditas, nunca antes vistas. A ambição vem a par do trabalho, assegura.

A concorrência está muito orientada para o cliente e apresentam-lhes as opções já existentes. A nossa maneira de fazer as coisas tem uma componente de risco muito maior mas, nos vários mercados onde entrámos percebemos que tem sido a nossa vantagem. Por isso, por muito risco que tenha, os clientes e mesmo as marcas, as pessoas, estão à procura de coisas direcionadas para elas. As marcas querem acertar em targets, em públicos específicos. Não querem mandar para toda a gente e ver em quem é que aterra.", diz.

Tiago estudou direito mas não acabou: aborreceu-se com os fatos cinzentos antes de acabar o curso na Católica e decidiu estudar marketing e ir viver para fora. Mudou-se para Nova Iorque para um estágio no departamento de marketing da Sony e, depois, rumou a Londres para trabalhar em publicidade na Ogilvy. Pelo caminho, mudou de ideias. Antes de sair de Portugal queria criar uma agência sua; quando chegou, queria outra coisa.

fonte: http://www.dinheirovivo.pt/Faz/negocios/interior.aspx?content_id=4069702&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DV-ultimas+%28DV+-+Ultimas%29
 

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