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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Museu Nacional de Belas Artes - Brasil

O acervo do Museu Nacional de Belas Artes teve origem no conjunto de obras de arte trazido por D. João VI de Portugal, em 1808, ampliado alguns anos mais tarde com a coleção reunida por Joachin Lebreton, que chefiou a chamada Missão Artística Francesa, formando a mais importante pinacoteca do país. Este núcleo original foi enriquecido com importantes incorporações ao longo do século XIX e início do século XX.



Com a construção da nova sede da Escola Nacional de Belas Artes, em 1908, projeto do arquiteto Moralles de los Rios, este acervo passou a ocupar parte do novo prédio, sendo o Museu criado oficialmente em 13 de janeiro de 1937.

O Departamento de Conservação e Restauração do Museu Nacional de Belas Artes é responsável pela formulação de políticas institucionais voltadas ao controle técnico dos espaços e equipamentos de guarda, proteção e segurança do acervo, às ações de caráter preventivo, tais como controle climático de salas de exposição e reservas técnicas, e às intervenções restauradoras. O Departamento compreende os Laboratórios de Conservação e Restauração de Pintura e Papel, as Reservas Técnicas e a Laboratório de Escultura e Moldura.

Setor responsável pela manutenção do bom estado de conservação das pinturas do acervo do MNBA, que são feitas sobre suportes diversos como tecido, madeira, papel e metal, e onde são utilizados entre outros materiais as tintas a óleo, acrílica, têmpera e vinílica, em processos variados. Para isto, o laboratório realiza exames físicos - microscopia, luz normal, tangencial e ultravioleta - para diagnosticar os problemas existentes e definir o melhor tratamento a ser utilizado para cada caso. A intervenção, quando é necessária, obedece sempre a dois princípios fundamentais: o da intervenção mínima, ou seja, só fazer o que é absolutamente imprescindível para preservar a obra, e o da reversibilidade, significando que os processos e materiais utilizados devem sempre poder ser removidos sem danos para a obra. Essa talvez seja a face do Laboratório mais conhecida do público, a restauração do aspecto original da obra. Há, entretanto, uma área de atuação do Laboratório, e talvez a mais importante, que é a conservação preventiva. Nela intervimos nos agentes que deterioram as obras como luz, calor, umidade, insetos e pessoas, retardando e, algumas vezes até, evitando restaurações.







O Laboratório de Conservação e Restauração de Papel, cuja existência remonta à década de sessenta, atua junto às coleções de Desenho Gravura, Biblioteca e Documentos, além de atender solicitações de outros museus e instituições afins.
Localizado no piso térreo do MNBA após algumas mudanças de espaço, ocupa atualmente 152,97m2 de área e possui equipamentos modernos, elementos facilitadores do trabalho de restauração.

A ação do laboratório compreende duas tarefas que são: a Conservação e a Restauração. A primeira, se exercida com rigor, elimina praticamente a segunda. A necessidade de restaurar uma obra é verificada após análise do estado de conservação e das alterações provocadas na mesma (fungos, traças, rasgos e outras interferências). A partir dessa análise, os restauradores decidem o tratamento adequado para cada obra.







O Laboratório de Conservação e Restauração de Escultura e Moldura, recém criado, ocupa duas salas no andar térreo do MNBA e forma, junto com os Laboratórios de Conservação e Restauração de Pintura e de Papel, os três espaços mais do que necessários a um Museu cuja coleção possui mais de dez mil itens.

Esse setor enfrenta inúmeros desafios, pois a coleção de escultura constitui-se de materiais diversos como o gesso, pedras como o mármore, terracota e metais como o bronze, entre outros. 

A restauração de molduras completa o trabalho desenvolvido no Laboratório de Restauração de Pintura, pois muitas peças daquela coleção são verdadeiras obras de arte, sendo sua conservação tão prioritária quanto uma pintura, uma escultura ou um desenho.




fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.mnba.gov.br/1_historico/historico.htm

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