Ouvir o texto...

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Marvão, Portugal, alocalidade foi conquistada aos muçulmanos por D. Afonso Henriques durante as campanhas de 1160/1166, tendo sido novamente tomada pelos mouros na contra-ofensiva de Almansor, em 1190.

Desde, pelo menos, o período romano, que os rochedos de Marvão são utilizados como refúgio ou como ponto estratégico militar. No século X foi referida pelo historiador cordovês hispano-muçulmano Isa Ibn Áhmad ar-Rázi como Amaia de Ibn Maruán e Fortaleza de Amaia, fortaleza essa que em 884 serviu de refúgio ao fundador de Marvão, o rebelde muladi Ibn Marwan al-Yil'liqui, "O Galego" (morto em 889), líder de um movimento sufi no Al-Andaluz, que pegou em armas contra os emires de Córdova e criou uma espécie de reino independente sediado em Badajoz até à instauração do califado de Córdova em 931.

A localidade foi conquistada aos muçulmanos por D. Afonso Henriques durante as campanhas de 1160/1166, tendo sido novamente tomada pelos mouros na contra-ofensiva de Almansor, em 1190. Em 1226, D. Sancho II dá foral à população e manda ampliar o castelo. Em 1299, D. Dinis disputa e apodera-se do castelo, que foi incluído no plano das suas reedificações militares e passou a ter uma grande importância estratégica nas guerras com castelhanos e espanhóis.


O Município de Marvão promove, nos dias 2, 3 e 4 de outubro, a décima edição do Festival Islâmico Al Mossassa. Realizado em parceira com a cidade espanhola de Badajoz, este magnífico evento cultural pretende ser, sobretudo, uma homenagem à cultura islâmica e a Ibn Marúan, figura ímpar e visionária, rebelde fundador das duas localidades.



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti colaboração: Ana Rita Libório Junquilho
http://www.cm-marvao.pt/

Nenhum comentário:

Postar um comentário