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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Exhibition brings together 700 works of the Stedelijk Museum in Amsterdam. - Exposição reúne 700 obras do Stedelijk Museum em Amsterdã.

'Stedelijk Base' has an innovative exhibition project, proposing unusual dialogues between the works and non-linear visitation.

AMSTERDAM - The main museum of modern and contemporary art in the Netherlands has just opened an exhibition that marks a turning point in the way in which its collection is presented to the public. Base displays 700 highlight pieces from the Stedelijk collection on seemingly arbitrary scattered steel walls over two entire floors. But randomness is only illusory and has a rationale. The idea of ​​the new exhibition project is to offer visitors an open path in which the public establishes unexpected connections between works.

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View of the 'Stedelijk Base' exhibition in Amsterdam Photo: Gert Jan van Roojji

The traditional room division of the museum, where works are shown linearly in a succession of "white cubes", gives rise to thin walls of variable sizes. In these steel structures, the works are suspended at different heights, not necessarily in the line of the eye. "We wanted to create non-linear narratives. The new system focuses on the works as if they were in a network, in the sense that they do not speak for themselves, but in relation to other pieces, "says the co-creator Margriet Schavemaker, in an interview granted in the headquarters of Stedelijk, in the center of Amsterdam .

The concept of the show was developed by former museum director Beatrix Ruf in partnership with the Dutch architect Rem Koolhaas - winner of the Pritzker prize - and his Italian colleague Federico Martelli. Schavemaker explains that the city and the internet are metaphors that have guided Koolhaas in the development of the displays since they both provide casual encounters.

"In the city, you walk and you find big squares, small alleys, you create connections that are somehow in flux. On the internet, when people search, they come across a 'cloud' of related work and ideas. " Base is a response to the new ways of consuming images brought by the computer network.

The exhibition stands for five years and occupies two-thirds of the museum. On the lower floor are works produced between 1880 and the 1970s; in the upper, art from the 1980s to the present day.


There is not only a mixture of different techniques - painting, photography, sculpture, installation, design - but also a combination of internationally recognized names with the local canon. That means Paul Cézanne, Marc Chagall, Andy Warhol, Keith Haring and Jeff Koons are featured alongside lesser-known Dutch artists such as the painter Suze Robertson and the photographers Ed van der Eldsken and Rineke Dijkstra.

The Stedelijk initiative bears two similarities with the return of Lina Bo Bardi's glass trestles to Masp in 2015. The most obvious is the abandonment of traditional expogues, where the public sees the works with decorum and detachment. "The criticism of the white cube, of the traditional modernist model of exposing art in a supposedly neutral white gallery, free of interference from the outside world, is something that is being increasingly practiced by museums around the world," agrees Adriano Pedrosa , artistic director of Masp. The second is that, in both cases, there is no right order for the shows to be appreciated - visitors are encouraged to roam freely through the galleries, making their own way.

In the case of the Dutch museum, the curatorship defined theme areas that organize the myriad works on display. The perimeters of the galleries function as time lines, with works displayed in chronological order. Inside, islands divided by subjects make for a more erratic visit.


On the first floor, one can go from Abstract Expressionism to a set of portraits of World War II, passing through the furniture of straight lines of the De Stijl. In the second, the works are grouped by keywords, such as "globalization" and "AIDS".

Turning on both floors, a site specific to American Barbara Kruger envelops the walls with slogans in a visually powerful work - and that looks ready for Instagram.

DISCOVER THE COLLECTION IN STEDELIJK BASE.

Looking for surprises, unexpected connections, and unusual encounters in modern art and design? STEDELIJK BASE brings together nearly 700 highlights from the Stedelijk collection to show the evolution of art and design from 1880 until now. It is the first-ever major, integrated presentation of art and design in the history of the museum.

STEDELIJK BASE offers a perfect introduction to modern art and design, while at the same time challenging art lovers to see iconic works in a new context. STEDELIJK BASE encourages you to follow your own route, so come and have a look in the ABN AMRO Gallery and (re)discover masterpieces from Kazimir Malevich, Piet Mondrian, Gerrit Rietveld, Nola Hatterman, Charley Toorop, Barnett Newman, Yves Klein, Roy Lichtenstein, Ed van der Elsken, Yayoi Kusama, and Sheila Hicks.

Next, take the escalator up to the VandenEnde Foundation Gallery, where part 2 of STEDELIJK BASE continues with an extraordinary installation by Barbara Kruger, as well as art from the 1980s to the present day, featuring work by Jeff Koons, Anselm Kiefer, Maarten Baas, Nan Goldin, and Marlene Dumas, among many others.








Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 
but what modifies the way of looking and hearing.










--br via tradutor do google
Exposição reúne 700 obras do Stedelijk Museum em Amsterdã.

'Stedelijk Base' tem projeto expográfico inovador, propondo diálogos inusitados entre os trabalhos e visitação não linear.

AMSTERDÃ - O principal museu de arte moderna e contemporânea da Holanda acaba de inaugurar uma exposição que marca uma guinada na forma com a qual seu acervo é apresentado para o público. Base exibe 700 peças-destaque da coleção do Stedelijk em paredes de aço espalhadas de maneira aparentemente arbitrária por dois andares inteiros. Mas a aleatoriedade é apenas ilusória e tem uma razão de ser. A ideia do novo projeto expográfico é propor aos visitantes um percurso aberto, em que o público estabeleça conexões inesperadas entre as obras.

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Vista da exposição 'Stedelijk Base', em Amsterdã Foto: Gert Jan van Roojji

A tradicional divisão em salas do museu, onde os trabalhos são mostrados de maneira linear em uma sucessão de “cubos brancos”, dá lugar a paredes finas e de tamanhos variáveis. Nestas estruturas de aço, as obras estão suspensas em alturas diversas, não necessariamente na linha do olho. “Queríamos criar narrativas não lineares. O novo sistema foca nas obras como se elas estivessem em rede, no sentido de que elas não falam por si, mas sim em relação a outras peças”, afirma a cocuradora Margriet Schavemaker, em entrevista concedida na sede do Stedelijk, no centro de Amsterdã.

O conceito da mostra foi desenvolvido pela ex-diretora do museu, Beatrix Ruf, em parceria com o arquiteto holandês Rem Koolhaas – vencedor do prêmio Pritzker – e seu colega italiano Federico Martelli. Schavemaker explica que a cidade e a internet são metáforas que guiaram Koolhaas no desenvolvimento dos displays, já que ambas proporcionam encontros casuais. 

“Na cidade, você caminha e encontra praças grandes, becos pequenos, você cria conexões que de alguma forma estão em fluxo. Na internet, quando as pessoas fazem uma busca elas se deparam com uma ‘nuvem’ de trabalhos e ideias relacionados”. Base é uma resposta às novas maneiras de consumo de imagens trazidos pela rede de computadores. 

A exposição fica em cartaz por cinco anos e ocupa dois terços do museu. No andar inferior estão trabalhos produzidos entre 1880 e os anos 1970; no superior, arte da década de 1980 até os dias atuais. 

Há não só uma mistura de diversas técnicas – pintura, fotografia, escultura, instalação, design – como também uma combinação de nomes internacionalmente consagrados com o cânone local. Isso significa que Paul Cézanne, Marc Chagall, Andy Warhol, Keith Haring e Jeff Koons são apresentados ao lado de artistas holandeses menos conhecidos pelo público, como a pintora Suze Robertson e os fotógrafos Ed van der Eldsken e Rineke Dijkstra. 

A iniciativa do Stedelijk guarda duas semelhanças com a volta dos cavaletes de vidro de Lina Bo Bardi para o Masp, em 2015. A mais óbvia é o abandono de expografias tradicionais, em que o público vê as obras com decoro e distanciamento. “A crítica ao cubo branco, do modelo tradicional modernista de se expor arte numa galeria branca, supostamente neutra, livre de interferências do mundo exterior, é algo que vem sendo cada vez mais posto em prática por museus no mundo todo”, concorda Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp. A segunda é que, em ambos os casos, não há ordem certa para que as mostras sejam apreciadas – os visitantes são estimulados a circularem livremente pelas galerias, fazendo o seu próprio percurso.

No caso do museu holandês, a curadoria definiu zonas temáticas que organizam a miríade de trabalhos à mostra. Os perímetros das galerias funcionam como linhas do tempo, com obras expostas em ordem cronológica. Dentro, ilhas divididas por assuntos possibilitam uma visita mais errática. 

No primeiro andar, pode-se ir do Expressionismo Abstrato a um conjunto de retratos da 2.ª Guerra Mundial, passando pelo mobiliário de linhas retas do De Stijl. No segundo, as obras estão agrupadas por palavras-chave, como “globalização” e “Aids”. 

Ligando ambos os pisos, um site specific da americana Barbara Kruger envelopa as paredes com frases de ordem, em uma obra visualmente poderosa – e que parece pronta para o Instagram.

DESCUBRA A COLEÇÃO NA BASE STEDELIJK.

Procurando surpresas, conexões inesperadas e encontros incomuns em arte moderna e design? STEDELIJK BASE reúne cerca de 700 destaques da coleção Stedelijk para mostrar a evolução da arte e do design de 1880 até agora. É a primeira apresentação maior e integrada de arte e design na história do museu.

STEDELIJK BASE oferece uma introdução perfeita à arte moderna e ao design, ao mesmo tempo que desafiam os amantes da arte a ver obras icônicas em um novo contexto. STEDELIJK BASE encoraja você a seguir sua própria rota, então venha dar uma olhada na Galeria ABN AMRO e (re) descobrir obras de arte de Kazimir Malevich, Piet Mondrian, Gerrit Rietveld, Nola Hatterman, Charley Toorop, Barnett Newman, Yves Klein, Roy Lichtenstein, Ed van der Elsken, Yayoi Kusama e Sheila Hicks.

Em seguida, leve a escada rolante até a Galeria da Fundação VandenEnde, onde a parte 2 da STEDELIJK BASE continua com uma instalação extraordinária de Barbara Kruger, bem como a arte da década de 1980 até o presente, com trabalhos de Jeff Koons, Anselm Kiefer, Maarten Baas Nan Goldin e Marlene Dumas, entre muitos outros.






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