Caruaru, no agreste de Pernambuco tem sua primeira Bienal do Barro. O lugar não poderia ser melhor: terra de Mestre Vitalino, que utilizou o barro como matéria-prima e criou assim o maior centro de arte figurativa das Américas, de acordo com a Unesco.
Inédita no Brasil, a I Bienal do Barro irá ocupar a Fábrica Caroá (local abandonado). Desde 2006, o artista Carlos Mélo matuta a ideia. Ele aposta que a realização deve perpetuar o barro como uma marca cultural do Agreste.
Com a curadoria do carioca Raphael Fonseca, a primeira Bienal de Barro Brasileira surge com o tema “água mole, pedra dura” e se concentra nas atividades de 16 artistas – entre eles, Presciliana Nobre, José Rufino e Daniel Murgel. O objetivo é discutir a produção e incorporar a cidade no circuito de Artes Visuais para além da tradicional arte figurativa do Alto do Moura, em Caruaru.
Todos os artistas da Bienal fizeram residência artística na região e tiveram contato com o barro do Vale do Ipojuca. No núcleo histórico havera exposição de Pierre Verger que fotografou artistas do Alto do Moura em 1947.
Bienal do Barro: 12 de abril a 19 de maio
Fábrica Caroá – Praça Coronel José de Vasconcelos, 100
SESC de Caruaru – Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis
Veja a programação completa da I Bienal do Barro neste link.
Nenhum comentário:
Postar um comentário