O presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão disse hoje que vai investir 300 mil euros na musealização da estação arqueológica da Foz do Enxarrique, cujo projeto ficará concluído no final de 2015.
"O município vai investir 300 mil euros na Foz do Enxarrique. O projeto está na sua fase final e prevê-se que no final de 2015 esteja concluído", disse hoje Luís Pereira à agência Lusa.
O autarca falava à margem de uma sessão de homenagem aos arqueólogos que estiveram envolvidos no inventário e estudo da Arte Rupestre do Tejo, onde estiveram presentes o atual diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, e alguns dos arqueólogos envolvidos nos trabalhos ali realizados na década de 1970, entre eles, o arqueólogo e ex-diretor do Museu Nacional de Arqueologia Luís Raposo.
Este projeto está a ser trabalhado por Luís Raposo há algum tempo e vai funcionar paralelamente com a escola internacional de arqueologia.
"Como arqueólogo responsável pela Foz do Enxarrique, para mim a preservação da estação é a questão principal. A escola de arqueologia é importante, mas em termos de prioridade é a conservação do sítio arqueológico da Foz do Enxarrique", disse Luís Raposo.
O arqueólogo e ex-diretor do Museu Nacional de Arqueologia explicou que os trabalhos naquela que é uma das estações arqueológicas mais importantes do paleolítico médio e que está classificada como imóvel de interesse público, "estão parados há vários anos".
A ideia de criar ali um espaço museológico surgiu na sequência da requalificação que o município de Vila Velha de Ródão está a realizar junto à margem do Rio Tejo.
Luís Raposo referiu que a estação arqueológica, que se estende por uma área de 200 metros quadrados, "não estava e, de certo modo, não está em perigo porque é um local onde não estão previstas construções".
Contudo, uma vez que foi feita a reqqualificação e o arranjo da zona do Cais do Tejo e de toda a zona envolvente, "isto vai originar uma maior afluência e frequência daquele espaço", adiantou.
Neste sentido, e como o município se mostrou recetivo em avançar e dar corpo à ideia de Luís Raposo, a musealização da Foz do Enxarrique vai avançar.
"Vamos fazer arranjos de exterior e de superfície para tornar o espaço agradável com painéis informativos, e vamos também fazer uma coisa que é a primeira vez que se faz no país que é escavar uma área que ainda não está escavada para ficar dentro de um espaço fechado, um museu no sítio", adiantou o arqueólogo.
"É um sitio muito importante. Está escavada uma parte que nós consideramos suficiente para cientificamente conhecermos o sítio mas há muito mais para escavar no futuro.
"O município vai investir 300 mil euros na Foz do Enxarrique. O projeto está na sua fase final e prevê-se que no final de 2015 esteja concluído", disse hoje Luís Pereira à agência Lusa.
O autarca falava à margem de uma sessão de homenagem aos arqueólogos que estiveram envolvidos no inventário e estudo da Arte Rupestre do Tejo, onde estiveram presentes o atual diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, e alguns dos arqueólogos envolvidos nos trabalhos ali realizados na década de 1970, entre eles, o arqueólogo e ex-diretor do Museu Nacional de Arqueologia Luís Raposo.
Este projeto está a ser trabalhado por Luís Raposo há algum tempo e vai funcionar paralelamente com a escola internacional de arqueologia.
"Como arqueólogo responsável pela Foz do Enxarrique, para mim a preservação da estação é a questão principal. A escola de arqueologia é importante, mas em termos de prioridade é a conservação do sítio arqueológico da Foz do Enxarrique", disse Luís Raposo.
O arqueólogo e ex-diretor do Museu Nacional de Arqueologia explicou que os trabalhos naquela que é uma das estações arqueológicas mais importantes do paleolítico médio e que está classificada como imóvel de interesse público, "estão parados há vários anos".
A ideia de criar ali um espaço museológico surgiu na sequência da requalificação que o município de Vila Velha de Ródão está a realizar junto à margem do Rio Tejo.
Luís Raposo referiu que a estação arqueológica, que se estende por uma área de 200 metros quadrados, "não estava e, de certo modo, não está em perigo porque é um local onde não estão previstas construções".
Contudo, uma vez que foi feita a reqqualificação e o arranjo da zona do Cais do Tejo e de toda a zona envolvente, "isto vai originar uma maior afluência e frequência daquele espaço", adiantou.
Neste sentido, e como o município se mostrou recetivo em avançar e dar corpo à ideia de Luís Raposo, a musealização da Foz do Enxarrique vai avançar.
"Vamos fazer arranjos de exterior e de superfície para tornar o espaço agradável com painéis informativos, e vamos também fazer uma coisa que é a primeira vez que se faz no país que é escavar uma área que ainda não está escavada para ficar dentro de um espaço fechado, um museu no sítio", adiantou o arqueólogo.
"É um sitio muito importante. Está escavada uma parte que nós consideramos suficiente para cientificamente conhecermos o sítio mas há muito mais para escavar no futuro.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.noticiasaominuto.com/pais/248648/vila-velha-de-rodao-investe-300-mil-euros-em-estacao-arqueologica
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