Centro geográfico do Estado, a cidade de Lages tem destacadas expressões na área artística e cultural que estão a merecer maior atenção das autoridades e dos catarinenses.
No centro da cidade há três símbolos históricos ligados à arte, à arquitetura, à politica e à educação a revelar um cenário paradoxal.
Uma jóia rara da arquitetura está sendo restaurada pelo governo Colombo: o belíssimo prédio do Grupo Escolar Vidal Ramos, construído há 103 anos e marco da educação. É um monumento histórico luminoso, que enriquece os olhos dos visitantes. As obras estão em fase final. Mas já é possível apreciar aquela maravilha arquitetônica. Ao lado, o Memorial Nereu Ramos, obra do prefeito Colombo, também em reforma. Ali, o resgate do único catarinense a exercer a presidência da República. Duas iniciativas elogiáveis de extraordinário valor cultural.
Mas, também no coração de Lages, à rua Thiago de Castro, está o Museu Malinverni Filho, este esquecido pela prefeitura e pelo governo do Estado. Fica exatamente na casa onde Malinverni Filho viveu e produziu as mais belas paisagens da serra catarinense. Ali idealizou e executou esculturas, bustos e estátuas dos principais personagens da história estadual.
A última reforma se deu em 2004, quando Colombo era prefeito. O processo de deterioração do rico patrimônio é visível. Falta manutenção, iluminação e climatização. Obras famosas carecem de restauro. Pinturas valiosas estão empacotadas para não serem destruídas pela umidade.
— Esta casa é a minha vida – desabafa, entristecida, a afável viúva Maria do Carmo Malinverni, dona Marichem, uma dama lageana de excepcionais qualidades que acolhe os visitantes sempre sorridente, esbanjando simpatia e generosidade.
Com pouco dinheiro dá para fazer uma rápida recuperação do Museu e mostrar ao Brasil a grandiosa obra do talentoso Malinverni Filho.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2015/03/15/malinverni-o-artista-esquecido/?topo=67,2,18,,,77
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