A tecnologia começa a invadir os museus. A realidade aumentada e virtual
serão comuns nos museus do futuro, mas o processo também poderá ter
desvantagens.
As novas tecnologias estão a invadir cada vez mais os museus, relata o Wall Street Journal. E dá vários exemplos, entre os quais se destacam o Museu de História Natural em Londres, que lançou este verão um filme de realidade virtual que recria as criaturas que existiam nos oceanos há 500 milhões anos, e o Illinois Holocaust Museum & Education Center, que começou a transmitir este ano um vídeo interactivo com um sobrevivente do Holocausto. O museu espera mesmo poder criar hologramas dos sobreviventes (figuras criadas a três dimensões), que interajam e dialoguem com os visitantes.
Um dos especialistas ouvidos pelo Wall Street Journal (WSJ) é Alan Maskin, cuja empresa de design, Olson Kundig, trabalha na área dos eventos culturais. Segundo Alan Maskin, a realidade aumentada é a que tem “o maior potencial para mudar os museus”. Até pela importância que chamar a atenção nas redes sociais e na Internet tem hoje para atrair as audiências, ou pela importância que a narrativa tem atualmente para envolver o público – mesmo o que vai a museus.
Mas o processo poderá também ter consequências negativas, para Elizabeth Rodini, a diretora dos museus e dos programas sociais da Universidade John Hopkins. Segundo a responsável, “é importante que os museus respondam às audiências, mas isso pode-se transformar rapidamente em fazerem tudo a pensar nas audiências, talvez não levando a audiência a algo que foge às suas próprias experiências”. Ou seja, pode perder-se a preocupação com a arte a favor do entretenimento.
Outra questão que poderá estar em causa é o papel do curador do museu na organização futura dos espaços. Isto porque este pode perder influência face aos especialistas em marketing e multimédia. No próximo ano, por exemplo, abrirá em Virginia o Museu da Revolução Americana, que transmitirá um filme escrito, concebido e produzido por uma entidade externa: a empresa de design Cortina Productions. O papel do curador do museu, neste caso, não foi predominante, mas o de consultor, explicou ao WSJ o responsável pelo departamento e comunicação do futuro museu, Heather Hower.
Um pouco por tudo o mundo, a tecnologia vai invadindo os museus
As novas tecnologias estão a invadir cada vez mais os museus, relata o Wall Street Journal. E dá vários exemplos, entre os quais se destacam o Museu de História Natural em Londres, que lançou este verão um filme de realidade virtual que recria as criaturas que existiam nos oceanos há 500 milhões anos, e o Illinois Holocaust Museum & Education Center, que começou a transmitir este ano um vídeo interactivo com um sobrevivente do Holocausto. O museu espera mesmo poder criar hologramas dos sobreviventes (figuras criadas a três dimensões), que interajam e dialoguem com os visitantes.
Um dos especialistas ouvidos pelo Wall Street Journal (WSJ) é Alan Maskin, cuja empresa de design, Olson Kundig, trabalha na área dos eventos culturais. Segundo Alan Maskin, a realidade aumentada é a que tem “o maior potencial para mudar os museus”. Até pela importância que chamar a atenção nas redes sociais e na Internet tem hoje para atrair as audiências, ou pela importância que a narrativa tem atualmente para envolver o público – mesmo o que vai a museus.
Mas o processo poderá também ter consequências negativas, para Elizabeth Rodini, a diretora dos museus e dos programas sociais da Universidade John Hopkins. Segundo a responsável, “é importante que os museus respondam às audiências, mas isso pode-se transformar rapidamente em fazerem tudo a pensar nas audiências, talvez não levando a audiência a algo que foge às suas próprias experiências”. Ou seja, pode perder-se a preocupação com a arte a favor do entretenimento.
Outra questão que poderá estar em causa é o papel do curador do museu na organização futura dos espaços. Isto porque este pode perder influência face aos especialistas em marketing e multimédia. No próximo ano, por exemplo, abrirá em Virginia o Museu da Revolução Americana, que transmitirá um filme escrito, concebido e produzido por uma entidade externa: a empresa de design Cortina Productions. O papel do curador do museu, neste caso, não foi predominante, mas o de consultor, explicou ao WSJ o responsável pelo departamento e comunicação do futuro museu, Heather Hower.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://observador.pt/2015/10/16/sera-museu-do-futuro/
Nenhum comentário:
Postar um comentário