Tem de viajar até St. Louis, EUA. A rede de museus Karpeles, maior colecção de manuscritos do mundo, tem cartas do famoso descobridor, de físicos e presidentes.
"Papá, olha, é o Thomas Jefferson, a letra dele é mesmo parecida com a minha", disse a menina, de 10 anos, ao pai, na visita a uma biblioteca. Estávamos em 1978 e foi nesse momento que David Karpeles, o pai, passou de mero visitante a visionário. Começou a coleccionar documentos e hoje tem cerca de um milhão espalhados por vários museus. A história é contada pelo St. Louis Post-Dispatch, maior jornal de St. Louis, Estados Unidos, onde acaba de abrir o mais recente museu da rede Karpeles.
No início, até os amigos dos filhos iam de propósito, lá a casa, apreciar as raridades que comprava. Hoje, com 70 anos, David tem a maior colecção privada de documentos do mundo, é o proprietário da rede Karpeles Manuscript Library Museums. São 14. O primeiro abriu em 1983 e, entretanto, já chegou aos estados do Minnesota, Carolina do Sul, Washington e Flórida. É através da Sotheby’s ou da Christie’s que acede aos documentos, mas também já comprou na rua, a um dealer.
Foi com outros negócios que conseguiu manter o capricho de ter em mãos manuscritos como a Proclamação da Emancipação (lei que aboliu a escravatura) de Abraham Lincoln, que comprou por 35 mil euros – vale agora 2 milhões. Notas de Albert Einstein onde é possível encontrar a fórmula E=mc2 (parte da teoria ou princípio da relatividade) ou textos de Galileu Galilei, parte do seu último livro, "Diálogo Sobre as Duas Novas Ciências", de 1638, são outras preciosidades que conseguiu juntar à colecção.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://www.sabado.pt/vida/detalhe/quer_ler_as_cartas_de_cristovao_colombo_e_as_notas_de_einstein.html
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