A música indígena reflete todo o espírito de um povo, existem músicas tradicionais outras de autoria de músicos de diferentes etnias. Bandas indígenas, FESTIVAIS e cantores estão espalhados por todo o Brasil, mas pouco conhecidos no cenário nacional.
Turista em pintura corporal
Músicas compostas em línguas indígenas outras em português. Algumas contam historias, falam da cultura e também sobre sentimentos, pensamentos. Existem cantos e rezas específicos para invocações rituais que acompanham também as danças tradicionais dos povos.
Apenas 50 turistas podem participar da Festa Mariri, que celebra a tradição Yawanawá, no Acre
Qual Amazônia você quer conhecer? Sua verde imensidão abriga ao mesmo tempo uma floresta, nove países, a maior biodiversidade do mundo em um ecossistema tropical, nove estados brasileiros e a maior população indígena do Brasil.
Foi então que surgiu o Festival Yawanawá, que celebra a cultura indígena da tribo e resgata os costumes. O festival foi mais do que bem sucedido e passou a atrair turistas de todos os cantos. Segundo Tashka Yawanawá, a popularidade do festival era tanta que se podia compará-la ao festival de Parintins. Ou ainda, a uma espécie de “Woodstock da floresta”.
Uma década depois, diante da popularidade do Festival Yawanawá, Tashka e outros membros da tribo perceberam que o festival estava turístico demais e perdeu o tom intimista e tradicional dos primeiros anos. O festival não acabou, mas em 2013 surgiu a Festa Mariri Yawanawá, cuja programação é de cinco dias e cinco noites dedicadas à cura, dança, música e manifestações culturais e espirituais. Em 2014, a festa ocorre entre os dias 10 e 15 de agosto.
Turismo exclusivo
Apesar da Festa Mariri ser voltada para as comunidades indígenas, até 50 turistas podem fazer parte dessa celebração e conviver no espaço de aldeia. A agência Mundus Turismo Consciente oferece um roteiro exclusivo na aldeia Mutum para turistas que querem ter uma experiência de reencontro espiritual e conhecer a cultura de uma aldeia indígena.
Fugir da rotina do turismo tradicional é só um detalhe desse roteiro. Enquanto os índios Yawanawás celebram sua cultura no Festival Mariri, os visitantes, além de poder vivenciar costumes, rituais e brincadeiras da tradição Yawanawá, têm uma experiência introspectiva de harmonia com a natureza.
O passeio
Não é tão simples chegar à aldeia Mutum, mas segundo Maria Teresa Meinberg, fundadora da operadora Mundus Turismo Consciente, a jornada de praticamente três dias para chegar até a tribo já faz parte da experiência de imersão no modo de vida da floresta.
Para chegar à aldeia, o visitante deve viajar de van ou de carro por cerca de oito horas a partir de Rio Branco até o Rio Gregório. O meio de transporte será trocado por um barco, e a viagem pelo curso do rio, margeando a densidade das árvores da floresta, dura aproximadamente 6 horas. É só então que o visitante finalmente chega à tão esperada aldeia Mutum. Um avião fretado deixa a volta mais curta: todo o trajeto é feito pelos ares em "apenas" um dia.
Os hóspedes podem optar por dormir em dormitórios coletivos, em redes ou camas, ou ficar em casas de famílias que moram na aldeia. Há quatro cozinhas espalhadas pelo lugar, com comidas típicas (mingau, banana, comida de caça, mandioca...), mas também tem o tradicional arroz e feijão para aqueles que não se adaptarem à culinária local. Não há luz elétrica, nem sinal de celular, mas tem ponto de internet e Wi-Fi.
Hospedar-se em uma comunidade indígena para conviver com os Yanawás pode soar invasivo, mas Joaquim Tashka explica que o turismo é uma forma de ajudar a proteger o território ameaçado: “O turismo acaba beneficiando a comunidade pela visibilidade.”
Ainda não existe uma lei que aprove o turismo na aldeia. Os turistas que se hospedam na aldeia Mutum são “convidados”, já que o povo indígena tem autonomia sobre sua terra.
Definitivamente, os turistas que embarcam nessa experiência indígena não devem ir com expectativas de se hospedar em um Tropical Manaus ou algo do tipo. E sim com uma cabeça aberta, prontos para ver índios pintados (com roupa ou sem), experimentar carne de paca (ou macaco, ou capivara...), dormir na rede e antes de tudo: respeitar a cultura alheia.
Em nenhum momento o turista é obrigado a participar das atividades, mas tem toda a liberdade para se juntar aos rituais e brincadeiras. Quanto mais integração, melhor. Seja com os índios ou com a natureza.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/indios-yawanawas-do-acre-recebem-turistas-para-vivencia-espiritual-na-amazonia
Vamos compartilhar.
Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.
A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor.
A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor.
Vamos compartilhar.
--in via tradutor do google
Brazilian culture: MUSIC - Indigenous People Yawanawás - Acre, Brazil.
The indigenous music reflects the whole spirit of a people, there are traditional songs written by other musicians from different ethnic groups. Indian bands, singers and FESTIVALS are spread throughout Brazil, but little known on the national scene.
Tourist in body painting
music - time = 4'26 ''
Songs written in indigenous languages other in Portuguese. Some tell stories, talk about the culture and also about feelings, thoughts. There are specific songs and prayers for ritual incantations which follow the traditional dances of the people.
Only 50 tourists can join the Party Mariri that celebrates Yawanawá tradition in Acre
What Amazon you want to know? His green expanse is home to both a forest, nine countries, the greatest biodiversity in the world in a tropical ecosystem, nine Brazilian states and the largest indigenous population in Brazil.
Acriana in the Amazon, specifically the Indigenous Territory of Gregory River, is located Mutum village of Yawanawás Indians. In 2000, the leader of the indigenous people, Yawanawá Joaquim Tashka, realized that the ancestral indigenous culture was being lost in the village: young people are no longer proud of both its origins and customs were no longer passed down from generation to generation.
Then came the Yawanawá Festival, which celebrates the indigenous culture of the tribe and rescues customs. The festival was more than successful and has attracted tourists from all corners. According Tashka Yawanawá, the popularity of the festival was such that one could compare it to the Parintins Festival. Or, to a sort of "Woodstock of the forest".
A decade later, given the popularity of Yawanawá Festival, Tashka and other members of the tribe realized that the festival was too touristy and missed the intimate and traditional tone of the early years. The festival is not over, but in 2013 came the Feast Mariri Yawanawá, whose schedule is five days and five nights dedicated to healing, dance, music and cultural and spiritual manifestations. In 2014, the festival takes place between the 10th and 15th of August.
Exclusive Tour
Despite the Mariri Party be facing indigenous communities, up to 50 tourists can be part of this celebration and hang out in the village space. The Mundus Conscious Tourism Agency offers a unique script in Mutum village for tourists who want to have a spiritual reunion of experience and know the culture of an indigenous village.
Get away from the traditional tourist routine is only a detail of that script. While Yawanawás Indians celebrate their culture in Mariri Festival, visitors, and can experience customs, rituals and games of Yawanawá tradition, have an introspective experience of harmony with nature.
The tour
It's not that simple to get to the village Mutum, but according to Maria Teresa Meinberg, operator founder Mundus Tourism aware, the journey of almost three days to reach the tribe already part of the immersion experience on the forest way of life.
To reach the village, visitors must travel by van or car for about eight hours from Rio Branco to the Rio Gregory. The means of transport will be exchanged for a boat, and the trip through the course of the river, bordering the density of forest trees, takes about six hours. It is only then that the visitor finally reaches the long-awaited village Mutum. A chartered plane leaves the back shorter: the entire route is done through the air in "only" one day.
Guests can choose to sleep in dormitories, in hammocks or beds, or stay with host families who live in the village. There are four kitchens around the place, with typical foods (porridge, banana, hunting food, cassava ...), but also has the traditional rice and beans for those who do not adapt to the local cuisine. There is no electricity, no cell phone signal, but has internet point and Wi-Fi.
Stay in an indigenous community to hang out with Yanawás may sound intrusive, but Joaquim Tashka explains that tourism is a way to help protect the endangered territory, ". The tour ends up benefiting the community by visibility"
Although there is no law to approve tourism in the village. Tourists staying in Mutum village are "guests", as the indigenous people have autonomy over their land.
Definitely, tourists who embark on this indigenous experience should not go with expectations of staying in a Tropical Manaus or something. And yes with an open mind ready to see painted Indians (with or without clothes), try paca meat (or monkey, or capybara ...), sleeping on the network and above all: respect other people's culture.
In no time the tourist is required to participate in activities, but you are free to join the rituals and games. The further integration, the better. Is with the Indians or with nature.
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