Biodiversidade Popularização da C,T&I e Melhoria do Ensino das Ciências.
Em visita à instituição científica mais antiga da Amazônia, delegação francesa reconheceu a importância do Goeldi para a elaboração de políticas públicas.
Um seminário científico será realizado, em junho, no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), para aproximar pesquisadores brasileiros e franceses. A decisão foi tomada durante visita de 50 cientistas franceses à instituição científica mais antiga da Amazônia nesta sexta-feira (15). O objetivo é ampliar as parcerias em pesquisa e estabelecer uma agenda conjunta.
"É um grande recurso para os desafios internacionais da biodiversidade, mas também para a educação científica e a elaboração de políticas públicas", afirmou a diretora do Instituto de Altos Estudos para Ciência e Tecnologia da França (IHEST), Marie-Françoise Chevallier-Le Guyader, sobre o Museu Goeldi.
A coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação do Goeldi, Ana Vilacy Galúcio, destacou os 118 projetos de pesquisa desenvolvidos atualmente no Museu nas áreas de ciências da terra e ecologia, botânica, zoologia e ciências humanas. Outro ponto observado pelos visitantes é a parceria com as populações tradicionais da Amazônia, como indígenas, quilombolas e pequenos agricultores. Segundo o diretor do Goeldi, Nilson Gabas Jr., o que a sociedade demanda atualmente é uma "ciência engajada", que possa subsidiar políticas públicas, fomentar a inovação e também a transferência de tecnologia com aplicações em áreas como a agricultura.
Além do Museu Goeldi, os cientistas franceses visitaram a Universidade Federal do Pará e o Centro Regional do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI).
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