A 32ª edição da Bienal de São Paulo terá dois artistas de origem árabe entre os representantes de 33 países. O Kuwait estará presente pela artista Alia Farid e o Líbano, por Rayyane Tabet. Eles e os outros 79 participantes irão compor projetos com base no tema “Incerteza viva”, que discute os desafios e novidades da vida contemporânea e o papel da arte em refletir essas incertezas. A Bienal será realizada entre 10 de setembro e 12 de dezembro no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Alia Farid nasceu no Kuwait, em 1985, e hoje se divide entre o país árabe e Porto Rico. Seu trabalho transita entre a proposta da Bienal deste ano e a cultura árabe. Ela afirmou à ANBA, por email, que está feliz em participar da Bienal e já está trabalhando na obra que trará à exposição brasileira. O curador da mostra, o alemão Jochen Volz, conheceu o trabalho de Farid no ano passado, durante uma exposição em Londres. Foi lá que ele a convidou a participar da exibição.
As mulheres são maioria entre os artistas desta Bienal, que também se diferencia de outras edições de arte por ter um grande número de artistas nascidos depois de 1970 e por reunir trabalhos inéditos, feitos para esta exposição. “Ainda há poucas mulheres no mundo da arte. É uma mudança bem-vinda, acho isso bom”, afirmou Farid.
Também da capital libanesa virá Rayyane Tabet. Natural da cidade de Ashqout, Tabet aborda os desafios humanos em seus trabalhos, geralmente esculturas. Em um deles, “Cyprus”, Tabet utilizou um barco de madeira em que seu pai tentou, e não conseguiu, fugir do Líbano para o Chipre, há mais de 30 anos.
Diversos trabalhos de Tabet fazem referência ao Oleoduto Trans Árabe (TAPLine), uma joint-venture criada por empresas norte-americanas para facilitar o transporte de petróleo a partir da Arábia Saudita.
No comunicado sobre a realização da Bienal, o curador afirma que os trabalhos dos artistas convidados trazem estratégias sobre como conviver com incertezas. “Estamos buscando compreender diversidades, olhar para o desconhecido e interrogar aquilo que tomamos como conhecido. Entendemos os diferentes saberes do nosso mundo como complementares e não como excludentes” afirmou Volz no comunicado.
A mostra tem ainda os co-curadores Gabi Ngcobo, da África do Sul; Júlia Rebouças, do Brasil; Lars Bang Larsen, da Dinamarca; e Sofia Olascoaga, do México. Irão participar artistas e coletivos de Colômbia, Brasil, Zâmbia, Portugal, Reino Unido, Argentina, Suécia, África do Sul, Jamaica, Camarões, Bélgica, Polônia, Estados Unidos, Turquia, Dinamarca, Alemanha, Nova Zelândia, Coreia do Sul, México, Paquistão, Porto Rico, Israel, Zimbábue, Guatemala, Lituânia, Finlândia, França, Peru, Itália, Austrália, Suíça e Espanha. Alguns dos que irão expor trabalhos estão fazendo residências artísticas em São Paulo e viagens pelo Brasil.
Serviço
32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva
10 de setembro a 11 de dezembro de 2016
Mais informações: http://www.bienal.org.br/
--in via tradutor do google32nd Biennial - Live Uncertainty - Kuwait Art and Lebanon will be in the Bienal de São Paulo.
The 32nd edition of the Bienal de São Paulo will have two artists of Arab origin between the representatives of 33 countries. Kuwait will be present by the artist Alia Farid and Lebanon, for Rayyane Tabet. They and the other 79 participants will make projects based on the theme "living Uncertainty," which discusses the challenges and innovations of contemporary life and the role of art to reflect these uncertainties. The Biennial will be held between September 10 and December 12 in Pavilion Ciccillo Matarazzo, in Ibirapuera Park in São Paulo.
Alia Farid was born in Kuwait in 1985 and today is divided between the Arab country and Puerto Rico. His work moves between the proposal of the Biennale this year and Arab culture. She said to ANBA, by email, who is happy to participate in the Biennale and is already working in the work that will bring the Brazilian exposure. The curator of the show, the German Jochen Volz, met Farid work last year during an exhibition in London. It was there that he invited her to participate in the exhibition.
Women are the majority among the artists in this Biennial, which also differs from other art editions by having a large number of artists born after 1970 and meet new works made for this exhibition. "There are still few women in the art world. It is a welcome change, I find it good, "Farid said.
Also the Lebanese capital will Rayyane Tabet. Natural City Ashqout, Tabet addresses human challenges in their work, usually sculptures. In one, "Cyprus", Tabet used a wooden boat in which his father tried, and failed, to flee from Lebanon to Cyprus for over 30 years.
Several Tabet works refer to the oil pipeline Trans Arabic (TAPLine), a joint venture created by US companies to facilitate the transport of oil from Saudi Arabia.
In a statement on the completion of the Biennale, the curator says that the work of guest artists bring strategies on how to live with uncertainty. "We are seeking to understand differences, look for the unknown and question what we take as known. We understand the different knowledge of our world as complementary and not as mutually exclusive "Volz said in a statement.
The exhibition also has the co-curators Gabi Ngcobo, South Africa; Júlia Rebouças, Brazil; Lars Bang Larsen, Denmark; and Sofia Olascoaga, Mexico. They will participate artists and collectives from Colombia, Brazil, Zambia, Portugal, United Kingdom, Argentina, Sweden, South Africa, Jamaica, Cameroon, Belgium, Poland, USA, Turkey, Denmark, Germany, New Zealand, South Korea, Mexico , Pakistan, Puerto Rico, Israel, Zimbabwe, Guatemala, Lithuania, Finland, France, Peru, Italy, Australia, Switzerland and Spain. Some of that will exhibit works are doing residencies in São Paulo and travels in Brazil.
Service
32nd Biennial - Live Uncertainty
September 10 to December 11, 2016
More information: http://www.bienal.org.br/
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