Conhecido por abrigar os escravos refugiados no período colonial, os quilombos se originaram em locais escondidos e fortificados, qual os negros viviam de acordo com a cultura africana.
Nessa época, o Brasil abrangeu centenas de quilombos, sobretudo, nos estados da Bahia, Pernambuco, Goiás e Alagoas. Ainda ativas por se localizarem em territórios afastados, as comunidades remanescentes tem presença resistente também no Rio de Janeiro, estado em que o projeto abraçou o total de 29 comunidades.
Para a presidente do Instituto Dagaz, Marinêz Fernandes, o livro é um passo para o registro da cultura afro-brasileira e seu reconhecimento.
– O livro traz relatos e fotos dos pratos tradicionais das comunidades quilombolas que foram mapeadas e ainda revelou uma forma diferente de manifestar sua cultura, afetos e chamar atenção para questões sociais que ainda permeiam seu território, através da sua culinária – explica.
O projeto do livro foi impulsionado pela Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro e obteve patrocínio da Concessionária de Energia Light. Além disso, em 2015, o livro também recebeu o prêmio de Cultura Afro-Fluminense promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Políticas de promoção da Igualdade Racial (SEPPIR-PR).
Instituto Dagaz promove exposição fotográfica do livro ‘A Cozinha dos Quilombos: sabores, territórios e memórias’ Matéria publicada em 3 de abril de 2016, 09:00 horas
Trabalhos estão no Espaço das Artes Zélia Arbex, em Volta Redonda
História e cultura: Visitante que for à exibição irá conhecer um
pouco da história e memória das comunidades mapeadas (Fotos: Reprodução)
pouco da história e memória das comunidades mapeadas (Fotos: Reprodução)
Volta Redonda – Pensando em apresentar a cultura afro por meio da culinária, o Instituto Dagaz com sua equipe lançou um livro chamado “A Cozinha de Quilombos: sabores, territórios e memórias” que está em exposição no Espaço das Artes Zélia Arbex, na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A mostra tem parceria com a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) da cidade e pode ser conferida até dia 7 de abril.
A exposição é a primeira de uma série que percorrerá várias universidades e centros culturais do país, fruto do Prêmio Ponto de Memória do Ministério da Cultura em conjunto ao Instituto Brasileiro de Museus (IBAM), que contempla um site do projeto e honrou o Instituto no final de 2014.
O visitante que for à exibição irá conhecer um pouco da história e memória das comunidades mapeadas. As fotos são inéditas e o espaço está ambientado pelo artista plástico Paulo Campos.
A mostra contempla as obras dos fotógrafos que auxiliaram na parte gráfica do livro, como Davy Alexandrisky e Wallace Feitosa, e também, Lidiane Camillo, fotógrafa há 16 anos que está expondo pela primeira vez.
Fotografando há 48 anos, Davy Alexandrisky já trabalhou com publicidade tendo como clientes grandes marcas do mercado, foi professor de fotografia em universidades brasileiras, fotografou em países como Argentina e Itália, já atuou como produtor e diretor de vídeos autorais, institucionais e documentários, além de projetos como “Quilindo Quilombo”.
Segundo Davy, o prazer da experiência foi maior que o desafio de fotografar os Quilombos.
– Traduzir em imagens os sabores e gostos da culinária quilombola, foi um prazer e uma experiência indizível. Foram 40 duros dias de trabalhos e centenas de quilômetros rodados nas estradas do estado, visitando os Quilombos, ouvindo muitas histórias e comendo muito bem – conta.
Responsável pela foto de capa dos exemplares, Wallace Feitosa, que fotografa profissionalmente desde 1992, conta como foi a participação do projeto. “Esse livro foi uma das coisas que já vivenciei na fotografia. Com a fotorreportagem, conheci uma nova história essencial para o Brasil. Ver aquelas pessoas repetindo ritos do passado foi incrível”, diz.
--in via tradutor do google
Brazilian culture - "The Kitchen Quilombo: flavors, territories and memories", in Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brazil.
Known for hosting refugees slaves during the colonial period, quilombos originated in hidden and fortified places, which blacks lived according to African culture. At that time, Brazil covered hundreds of quilombos, especially in the states of Bahia, Pernambuco, Alagoas and Goiás. Still active for are located in remote areas, the remaining communities has strong presence also in Rio de Janeiro, the state in which the project embraced the total of 29 communities.
For the president of Dagaz Institute, Marinez Fernandes, the book is a step for recording the african-Brazilian culture and its recognition.
- The book contains stories and photos of the traditional dishes of the quilombo communities were mapped and also revealed a different way to express their culture, feelings and draw attention to social issues that still permeate its territory through its cuisine - explains.
The book project was driven by the Law for the Encouragement of State for Culture of Rio de Janeiro and obtained sponsorship Light Energia dealership. Moreover, in 2015, the book also received the Afro-Fluminense Culture Award sponsored by the Ministry of Culture in partnership with the Secretariat for Racial Equality Promotion Policies (SEPPIR-PR).
Dagaz Institute promotes photographic exhibition of the book "The Kitchen Quilombo: flavors, territories and memories' article published on April 3, 2016, 09:00 am
Works are in the space of Arts Zelia Arbex in Volta Redonda
History and culture: visitor who is the exhibition will know a bit of history and memory of the mapped communities (Photo: Playback)
Volta Redonda - Thinking of presenting the african culture through cuisine, Dagaz Institute with his team launched a book called "The Quilombo Kitchen: flavors, territories and memories" which is on display at the Space of Arts Zelia Arbex in Vila Santa Cecilia, in Volta Redonda. The show has partnered with the City Department of Culture (SMC) of the city and can be given until April 7.
The exhibition is the first in a series that will visit several universities and cultural centers of the country, fruit Award Memory Point of the Ministry of Culture in conjunction with the Brazilian Institute of Museums (IBAM), which includes a project site and honored the Institute on end of 2014.
The visitor is the exhibition will know a bit of history and memory of the mapped communities. Photos are unpublished and space are acclimated by the artist Paulo Campos.
The exhibition includes the works of photographers who assisted in the graphic part of the book, as Davy Alexandrisky and Wallace Feitosa, and also Lidiane Camillo, a photographer for 16 years who is exhibiting for the first time.
Shooting for 48 years, Davy Alexandrisky has worked with having advertising as large customers market brands, it was photography teacher at Brazilian universities, photographed in countries like Argentina and Italy, has worked as a producer and director copyright videos, institutional and documentaries, as well projects like "Quilindo Quilombo".
According to Davy, the pleasure of the experience was greater than the challenge of photographing the Quilombo.
- Translate into images the flavors and tastes of quilombo cuisine, was a pleasure and an indescribable experience. 40 were hard days of work and hundreds of kilometers traveled on state highways, visiting the Quilombo, hearing many stories and eating well - account.
Responsible for the cover photo of copies, Wallace Feitosa, who professionally photographing since 1992, tells how was the participation of the project. "This book was one of the things I have experienced in photography. With photojournalism, I met a new story essential for Brazil. See those people repeating rituals of the past was amazing, "he says.
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