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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Dallas: Do Distrito das Artes ao bairro boêmio. --- Dallas: From the Arts District to the bohemian neighborhood.

Em 2012, a cidade de Dallas adotou o slogan “Big things happen here” (“Coisas grandiosas acontecem aqui”), para promover o turismo. A mania de grandeza parece não ter ficado só na campanha de marketing. O município se autoproclama o maior distrito urbano contíguo de artes dos EUA. Localizado no centro da cidade, o Dallas Arts District é um prato cheio para qualquer tipo de visitante.




Área do Arboretum, cenário romântico e florido - Tiago Dantas






Entre 13 atrações, estão um dos mais renomados museus de esculturas da América do Norte, o Nasher Sculpture Center, casas de ópera e dança, além do Museu de Ciências, o Perot Museum of Nature and Science e o Dallas Museum of Art. As atrações ficam todas a uma distância que se pode caminhar sem dificuldade, conectadas pelo Parque Klyde Warren, construído em 2012 no local onde existia uma rodovia.


Parte do acervo do Museu de Artes pode ser visitada gratuitamente. Sem pagar, o turista poderá ver quadros de Pablo Picasso, Claude Monet, Piet Mondrian e Wassily Kandinsky. A coleção permanente é dividida por continentes, organizando a visita entre arte das Américas, África e Europa. Os guias recomendam de duas a três horas para o passeio, mas é possível perder mais tempo admirando as pinturas e esculturas do museu. Na saída, há um café, de frente para os prédios da área central da cidade.


Museu reconstitui morte de JFK





Assassinato. O prédio de onde Lee H. Oswald teria atirado no presidente John
F. Kennedy, em 1963. Hoje ele abriga o Sixth Floor Museum

Fonte: Arte de Carlos Carneiro sobre foto de divulgação/VisitDallas

A cerca de 2km do Arts District, fica a histórica Dealey Plaza, onde o presidente John F. Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963. Vendedores ambulantes oferecem cópias de jornais da época do crime em meio a turistas que visitam esse marco da História dos Estados Unidos. O ponto de onde Lee Harvey Oswald teria atirado no presidente virou um museu da tragédia.


O 6th Floor Museum reconstitui de forma equilibrada como ocorreu o assassinato e não deixa de contar as teorias da conspiração que envolvem o caso, como a suspeita de que um complô internacional levou Kennedy à morte. Não muito longe dali, está outro clássico da cidade, a Reunion Tower, um posto de observação de 143 metros de altura que dá vista ao skyline de Dallas, formado por modernos prédios espelhados e construções do século XIX. No deque de observação, painéis interativos contam a história da cidade e de cada um dos prédios mais importantes.


A 10km do centro, nas margens do White Rock Lake fica o Jardim Botânico ou Dallas Arboretum. São 267 mil metros quadrados de jardins, que exibem flores do mundo todo. Na primavera, o local se enche de cores com 500 mil tulipas, além de milhares de tipos de azaleias. A experiência envolve caminhar pelo jardim botânico, notar a diferença no aroma deixado pelas flores a cada dez metros e se encantar com os inúmeros desenhos e cores das plantas.


A direção do Arboretum organiza festivais a cada estação, além do Natal, que demanda decoração especial e permite visitas à noite. O local recebe concertos e é cenário para mais de 300 casamentos por ano. Para quem pretende passar mais tempo em Dallas, o CityPass talvez compense: ele dá acesso a quatro atrações culturais (incluindo o Arboretum) e custa US$ 46.


Neo-tex-mex renova sabores locais


Para quem imagina que só vai comer hambúrguer ou comida mexicana no Texas, Dallas responde com restaurantes que apresentam releituras de receitas tradicionais, no que pode ser chamado de neo-tex-mex.


No Centro, há o Savor Gastropub, num prédio de estilo moderno e clean de frente para o Klyde Warren Park. O cardápio traz saladas com frutos do mar, filés grelhados e lanches vegetarianos. Já o chef Stephan Pyles apresenta sua “comida texana moderna” no Stampede 66. Entre as releituras de clássicos, o visitante pode provar o Honey Fried Chicken (frango frito com molho levemente adocicado) ou o SP’s Bone-In Cowboy Ribeye (generoso churrasco com molho de cogumelos). A carta de vinhos e drinques é bem servida.


A noite ganha clima de boemia no Deep Ellum. No século XIX, era o bairro de trabalhadores negros e imigrantes, que ajudaram a transformar o lugar no berço do jazz e blues de Dallas. No início do século XX, recebeu fábricas que mais tarde viriam a ser abandonadas. Recentemente, entretanto, virou reduto de músicos e artistas de rua. Perto da estação de trem, há 42 painéis de grafite e três esculturas de ferro de 11 metros de altura, as Travelling Man.










Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,

mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 

but what modifies the way of looking and hearing.







--in via tradutor do google
Dallas: From the Arts District to the bohemian neighborhood.
In 2012, the city of Dallas adopted the slogan "Big things happen here", to promote tourism. The craze for greatness seems not to have been left alone in the marketing campaign. The county proclaims itself the largest contiguous urban arts district in the United States. Located in the center of the city, the Dallas Arts District is a full plate for any type of visitor.



Arboretum area, romantic and flowery scenery - Tiago Dantas

Among 13 attractions, one of North America's most renowned sculpture museums, the Nasher Sculpture Center, opera and dance houses, the Science Museum, Perot Museum of Nature and Science and the Dallas Museum of Art. Are all within easy walking distance, connected by Klyde Warren Park, built in 2012 at the site of a highway.


Part of the collection of the Museum of Arts can be visited for free. Without paying, the tourist can see paintings by Pablo Picasso, Claude Monet, Piet Mondrian and Wassily Kandinsky. The permanent collection is divided by continents, organizing the visit between art from the Americas, Africa and Europe. The guides recommend two to three hours for the tour, but you can spend more time admiring the museum's paintings and sculptures. At the exit, there is a cafe, facing the buildings of the central area of ​​the city.


Museum reconstitutes death of JFK

Murder. The building from which Lee H. Oswald would have shot President John
F. Kennedy in 1963. Today it houses the Sixth Floor Museum

Source: Art of Carlos Carneiro on photo of divulgation / VisitDallas

About 2km from the Arts District is the historic Dealey Plaza, where President John F. Kennedy was assassinated on November 22, 1963. Street vendors offer copies of crime-time newspapers amidst tourists visiting this milestone from United States. The spot where Lee Harvey Oswald would have shot the president turned into a museum of tragedy.


The 6th Floor Museum reconstitutes in a balanced way how the murder occurred and does not fail to tell the conspiracy theories surrounding the case, such as the suspicion that an international plot led Kennedy to death. Not far from here is another classic of the city, the Reunion Tower, a 143-foot observation post overlooking the Dallas skyline, featuring modern mirrored buildings and 19th-century buildings. On the observation deck, interactive panels tell the story of the city and of each of the most important buildings.


10km from downtown, on the shores of White Rock Lake is the Botanical Gardens or Dallas Arboretum. There are 267,000 square meters of gardens, displaying flowers from all over the world. In spring, the place fills with 500 thousand tulips, as well as thousands of types of azaleas. The experience involves walking through the botanical garden, noticing the difference in the scent left by the flowers every ten meters and enchanting with the numerous designs and colors of the plants.

The Arboretum's management organizes festivals each season, in addition to Christmas, which demands special decoration and allows for nighttime visits. The venue hosts concerts and is setting for more than 300 weddings a year. For those who want to spend more time in Dallas, the CityPass may make up for it: it gives access to four cultural attractions (including the Arboretum) and costs $ 46.

Neo-tex-mex renews local flavors

For those who imagine that they will only eat hamburgers or Mexican food in Texas, Dallas responds with restaurants that re-read traditional recipes in what can be called neo-tex-mex.

In the Center, there is the Savor Gastropub, in a modern and clean style building facing Klyde Warren Park. The menu features salads with seafood, grilled steaks and vegetarian snacks. While chef Stephan Pyles presents his "modern Texan food" at Stampede 66. Among classic re-readings, visitors can sample Honey Fried Chicken or SP's Bone-In Cowboy Ribeye (generous BBQ with mushroom sauce). The wine list and drinks are well served.


The night gets bohemian mood on Deep Ellum. In the nineteenth century, it was the neighborhood of black and immigrant workers, who helped transform the place into the cradle of Dallas jazz and blues. In the early twentieth century, it received factories that later came to be abandoned. Recently, however, it has become a stronghold of musicians and street performers. Near the train station there are 42 panels of graphite and three 11-meter-high iron sculptures, the Traveling Man.

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