In 2007, it was registered by the Institute of National Historical and Artistic Heritage (Iphan) in the Register of Forms of Expression.
In 2012, it was declared an Intangible Cultural Heritage of Humanity by the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco).
Frevo Day, February 9, it is important to reaffirm the importance of this form of musical, choreographic and poetic expression that has enchanted us for over 100 years.
The song arose even in the early years of the twentieth century and was sung initially by the revelers of the Club Carnavalesco Misto Vassourinhas. It has crossed generations and has become one of the great symbols of carnival and Frevo Pernambuco, one of the richest and most emblematic cultural and immaterial patrimonies of Brazil.
The origin of the frevo refers to the end of the nineteenth century, a moment of social effervescence, with a series of manifestations of the popular classes as a way to occupy the streets and squares, especially in Olinda and Recife. Its consolidation took place amid the participation of newly freed slaves, capoeiristas and the new working class, besides the rivalry between the several military bands and the emergence of new urban spaces.
After all, frevo was the expression of a political protest and a social criticism in the form of music, dance and poetry. It was, at the same time, a symbol of resistance in Pernambuco and an unequivocal manifestation of Brazil's cultural diversity.
Product of a unique historical context, this rich artistic manifestation of Pernambuco culture is one of the main roots of Brazilian music. From the eclectic repertoire of the bands of music, which integrated several musical styles, resulted three modalities that last until the present day: the frevo of street, the frevo of block and the frevo-song.
As part of the Frevo Day program and the ten years of recognition as Cultural Patrimony, the Ministry of Culture (MinC) and Iphan will present a plaque in honor of the Paço do Frevo Reference Center, a space dedicated to the dissemination of actions, projects and Activities of documentation, transmission, safeguard and valorization of this important musical and cultural expression of the country. Opened in 2014, the Paço is an initiative of the Municipality of Recife, with the realization of the Roberto Marinho Foundation, and was supported by MinC and Iphan through the culture incentive law.
On this day of commemorations, it is worth remembering that Pernambuco is one of the Brazilian states with the greatest number of cultural manifestations recognized as immaterial patrimony. Just to mention a few examples, in addition to the frevo, we have the Caruaru Fair, the staging of the Seahorse, the maracatu in its most varied styles, the folkloric dance of Caboclinhos, the theater of puppets and puppets popularly known as mamulengo, among many others.
Frevo is rooted in our culture, especially in the collective memory of the people of Pernambuco, and represents a mixture of musical and artistic genres that says a lot about the diversity and the inventiveness of Brazilians. To revere frevo is, after all, to value the culture of Brazil.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.
Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir.
A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.
Culture is not what enters the eyes and ears,
but what modifies the way of looking and hearing.
--br
Em 2017, o frevo completa uma década de reconhecimento formal como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Livro de Registro das Formas de Expressão do Brasil.
Em 2007, foi inscrito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Livro de Registro das Formas de Expressão.
Em 2012, foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Dia do Frevo, 9 de fevereiro, é importante reafirmar a importância dessa forma de expressão musical, coreográfica e poética que nos encanta há mais de 100 anos.
A canção surgiu ainda nos primeiros anos do século XX e era cantada inicialmente pelos foliões do Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas. Ela atravessou gerações e se transformou em um dos grandes símbolos do carnaval e do frevo pernambucano, um dos mais ricos e emblemáticos patrimônios culturais e imateriais do Brasil.
A origem do frevo remete ao final do século XIX, um momento de efervescência social, com uma série de manifestações das classes populares como forma ocupar as ruas e praças, sobretudo em Olinda e Recife. Sua consolidação se deu em meio à participação dos escravos recém-libertos, dos capoeiristas e da nova classe operária, além da rivalidade entre as diversas bandas militares e do surgimento de novos espaços urbanos.
Ao fim e ao cabo, o frevo era a expressão de um protesto político e de uma crítica social em forma de música, dança e poesia. Foi, ao mesmo tempo, um símbolo de resistência em Pernambuco e uma manifestação inequívoca da diversidade cultural do Brasil.
Produto de um contexto histórico singular, essa rica manifestação artística da cultura pernambucana é uma das principais raízes da música brasileira. A partir do eclético repertório das bandas de música, que integrava vários estilos musicais, resultaram três modalidades que perduram até os dias de hoje: o frevo de rua, o frevo de bloco e o frevo-canção.
Como parte da programação pelo Dia do Frevo e pelos dez anos do reconhecimento como Patrimônio Cultural, o Ministério da Cultura (MinC) e o Iphan entregarão uma placa em homenagem ao Centro de Referência Paço do Frevo, espaço dedicado à difusão de ações, projetos e atividades de documentação, transmissão, salvaguarda e valorização dessa importante expressão musical e cultural do país. Inaugurado definitivamente em 2014, o Paço é uma iniciativa da Prefeitura do Recife, com realização da Fundação Roberto Marinho, e contou com o apoio do MinC e do Iphan por meio da lei de incentivo à cultura.
Neste dia de comemorações, é oportuno lembrar que Pernambuco é um dos estados brasileiros com a maior quantidade de manifestações culturais reconhecidas como patrimônio imaterial. Apenas para citar alguns exemplos, além do frevo, temos a Feira de Caruaru, a encenação do Cavalo-Marinho, o maracatu em seus mais variados estilos, a dança folclórica de Caboclinhos, o teatro de bonecos e fantoches popularmente conhecido como mamulengo, entre tantos outros.
O frevo está enraizado em nossa cultura, em especial na memória coletiva do povo pernambucano, e representa uma mescla de gêneros musicais e artísticos que diz muito sobre a diversidade e a inventividade dos brasileiros. Reverenciar o frevo é, afinal, valorizar a cultura do Brasil.
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