The former US embassy was the focal point of the 1979 revolution, when it was stormed by students who then held 52 diplomats hostage for 444 days. Today the compound is occupied by the Student Basij Organisation dedicated to defending the revolution. It's a fascinating place to visit: the front grounds (now called the 'Museum Garden of Anti Arrogance') are plastered with colourful anti-Western propaganda posters. Part of the chancery is a museum, highlighting the spying which went on there.
This is where the 1953 coup that brought down Mohammad Mossadegh was orchestrated, and from where the last shah was supported. Anti-US and Israel, and pro-Islam murals and displays decorate the corridors and former offices.
Waxwork dummies are posed in the 'glassy room' where top-secret meetings were held. Step back in time as you view the antiquated telex machines, computers and shredders used by the embassy staff in vault-like rooms.
Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir.
A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.
Culture is not what enters the eyes and ears,
but what modifies the way of looking and hearing.
--br
No outono deste ano, no Irã será comemorado o 38° aniversário da tomada da embaixada dos EUA em Teerã, ou do chamado "ninho de espionagem".
Hoje, o grande território da antiga embaixada americana no Irã, que fica no centro da capital do país, é um verdadeiro lugar de atração. Este "ninho de espionagem" se tornou um museu que é um símbolo da vitória sobre "o grande Satã". O museu se chama 13 de Shaban – em homenagem à data da tomada – 13 de shaban de 1358 (4 de novembro de 1979) e está aberto a excursões.
Nas paredes do cercado há cartazes de conteúdo antiamericano e anti-israelense com inscrições do tipo "Morram os EUA!", "Morra Israel!" e pinturas da Estátua da Liberdade com um crânio que, segundo as autoridades iranianas, simboliza o mal.
© AFP 2017/ STRINGER
Hoje, no museu em questão estão expostos documentos secretos, relatórios da CIA, vários aparelhos de espionagem, algumas paredes estão cobertas com figuras que simbolizam, segundo as autoridades, a política imperialista dos EUA.
Em uma entrevista à Sputnik Persa, o conselheiro do chanceler iraniano, Hossein Sheikholeslam, que participou da tomada da embaixada dos EUA em Teerã, partilhou suas recordações.
"Durante os cinco anos após o golpe de Estado [do ano de 1953 no Irã], foram realizadas muitas prisões, torturas e execuções. De fato, o xá foi reposto [depois de sua fuga] no país pelos americanos na qualidade de seu camareiro mercenário. Todos os crimes contra o povo iraniano [os EUA] realizavam usando o xá como marionete", conta Sheikholeslam.
© SPUTNIK/ SOHEIL GHANBARZADEH
Aparelhos de cifragem e equipamento que servia para falsificação de documentos
"A razão prévia para o ataque e tomada da embaixada americana foi o fato que havia a probabilidade de outra conspiração dos EUA para realizar um golpe de Estado semelhante ao de 1953", explicou o especialista.
© AFP 2017/ HAMID FOROUTAN
Depois da tomada da embaixada americana, foram descobertos documentos que provam uma intervenção direta nos assuntos internos do Irã. Estes documentos indicavam os nomes de políticos recrutados e de células de espiões no país, lembra Hossein Sheikholeslam. Todos esses documentos agora estão expostos no museu para os iranianos e outros os poderem ver e ler com seus próprios olhos.
© SPUTNIK/ SOHEIL GHANBARZADEH
Lugar de enterramento dos estudantes iranianos que morreram durante a tomada da embaixada
Lembramos que no dia 4 de novembro de 1979 um grupo de estudantes iranianos tomou a embaixada dos EUA em Teerã, que, segundo eles, se tornou um "ninho de espionagem", onde eram desenvolvidos planos secretos para derrubar o governo iraniano que chegou ao poder depois da vitória da revolução islâmica do país. Os 52 cidadãos norte-americanos estiveram detidos no edifício da embaixada por 444 dias.
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