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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Egypt reopens museum dedicated to Nazi general. - Egito reabre museu dedicado a general nazista.

The government of Egypt reopened a museum dedicated to Nazi General Erwin Rommel, considered a legend of the German Army during World War II, after spending seven years closed for restoration.


Rommel was one of Hitler's favorite Nazi officials and his career served as inspiration for many books and films. In addition, he became world famous for his intervention in North Africa between 1941 and 1943, in command of the Afrika Korps, part of the Army to assist the Italian forces.

For his audacity and mastery of war tactics, Rommel received the nickname "The Desert Fox" and among the Arabs as "The Liberator." However, he was charged with treason for allegedly participating in a conspiracy to kill Nazi dictator Adolf Hitler.

In the museum you can see, among other things, personal photos of the Nazi general, battle plans and a collection of weapons.

Located about 280 kilometers west of Alexandria, the area is a natural arch-shaped cave. The inauguration, held on August 25, was made in the summer to make it a tourist spot. The idea is to turn it into a museum dating back to 1977. For museum director Mohamed El-Sharkawy, as well as the Ministry of Antiquities, the reopening of the site is important to attract visitors to the region. "The museum will increase tourism," said El-Sharkawy.

According to data from the National Institute of Statistics quoted by the media Egyptian tourism, plagued by the Arab Spring turbulence and Islamic terrorism, had an increase in the number of foreign visitors for the first time after 19 months. (ANSA).
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The news is worth, above all, the history that allows to remember it of a skilful and charismatic Nazi official who planned to conquer North Africa from a grotto in Egypt and lost. His name was Erwin Rommel, and the legends built around him fascinated academics and fictionists, giving rise to many books and films.

Part of the career of this man who commanded several units of the German Army, he was with Hitler during the invasion of Poland and has an extensive list of decorations thanks to his merits as a strategist is now more accessible to all who visit the museum is dedicated and reopened this weekend, after having been closed six years for renovation.

It is located precisely in the place from where Rommel commanded the Afrika Korps (the German expeditionary body that was sent to North Africa to help Mussolini's troops to contain the advance of the British in that territory and that ended there to fight the allies between 1941 and 1943) - a Roman time cave on a hilltop of Marsa Matruh, a tourist town on the Mediterranean, 500 kilometers from Cairo, the capital.

The date chosen for this re-inauguration coincides with the 75th anniversary of the battles of El Alamein, which dictated the beginning of the end of the Axis in Africa, the scene of war in which this general, one of Hitler's favorites, definitively cemented his popularity and won the "cognomen" why he would be known thanks to his audacious surprise attacks - Desert Fox.

"This is an act full of symbolism," Egyptian minister of Antiquities Khaled al Anani told the Spanish newspaper El Mundo, evoking the anniversary and the fact that this grotto - which the Romans used to store grain and which now houses military artifacts and the man's personal objects that the Führer named field marshal and then forced suicide - had been closed for much of the last decade. The material exposed, explains Al Anani, "was donated by the Rommel family, the local police and the Ministry of Antiquities."





Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 

but what modifies the way of looking and hearing.




--pt/br
Egito reabre museu dedicado a general nazista.

O governo do Egito reabriu um museu dedicado ao general nazista Erwin Rommel, considerado uma lenda do Exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, após passar sete anos fechado para restauração.   

Rommel era um dos oficiais nazistas favoritos de Hitler e a sua carreira serviu de inspiração para muitos livros e filme. Além disso, ele ficou mundialmente famoso por sua intervenção na África do Norte entre 1941 e 1943, no comando do Afrika Korps, parte do Exército destinado a auxiliar as forças italianas.   

Por sua audácia e domínio das táticas de guerra, Rommel recebeu o apelido de “A Raposa do Deserto” e entre os árabes como “O Libertador”. No entanto, ele foi acusado de traição por supostamente ter participado de uma conspiração para matar o ditador nazista Adolf Hitler.   

No museu é possível ver, entre outras coisas, fotos pessoais do general nazista, planos de batalha e uma coleção de armas.   

Localizado a cerca de 280 quilômetros a oeste de Alexandria, a área é uma caverna natural em forma de arco. A inauguração, realizada em 25 de agosto, foi feita no verão para torná-lo um ponto turístico. A ideia é transformá-lo em um museu que remonta a 1977. Para o diretor do museu, Mohamed El-Sharkawy, bem como o Ministério das Antiguidades, a reabertura do local é importante para atrair visitantes para a região. “O museu aumentará o turismo”, disse El-Sharkawy.   

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística citado pela mídia o turismo egípcio, atormentado pela turbulência da primavera árabe e pelo terrorismo islâmico, teve um aumento do número de visitantes estrangeiros pela primeira vez após 19 meses. (ANSA).

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A notícia vale, sobretudo, pela história que permite lembrar – a de um hábil e carismático oficial nazi que planeou conquistar o Norte de África a partir de uma gruta no Egipto e perdeu. Chamava-se Erwin Rommel e as lendas que se construíram à sua volta fascinaram académicos e ficcionistas, dando origem a muitos livros e filmes.

Parte da carreira deste homem que comandou várias unidades do Exército alemão, esteve ao lado de Hitler durante a invasão da Polónia e tem uma extensa lista de condecorações graças aos seus méritos como estratega volta agora a estar mais acessível a todos os que visitarem o museu que lhe é dedicado e que foi reaberto este fim-de-semana, depois de ter estado encerrado seis anos para renovação.

Está instalado precisamente no local de onde Rommel comandou o Afrika Korps (o corpo expedicionário alemão que foi enviado para o Norte de África para ajudar as tropas de Mussolini a conterem o avanço dos britânicos naquele território e que ali acabou por combater os aliados entre 1941 e 1943) – uma caverna do tempo dos romanos numa colina de Marsa Matruh, cidade turística à beira do Mediterrâneo, a 500 quilómetros do Cairo, a capital.

A data escolhida para esta reinauguração coincide com o 75.º aniversário das batalhas de El Alamein, que ditaram o princípio do fim do Eixo em África, cenário de guerra em que este general, um dos favoritos de Hitler, cimentou definitivamente a sua popularidade e ganhou o “cognome” por que ficaria conhecido graças aos seus audaciosos ataques surpresa – Raposa do Deserto.

“Este é um acto cheio de simbolismo”, disse ao diário espanhol El Mundo o ministro das Antiguidades egípcio, Khaled al Anani, evocando o aniversário e o facto de esta gruta – que os romanos usavam para armazenar cereais e que hoje guarda artefactos militares e objectos pessoais do homem que o Führer nomeou marechal de campo e depois forçou ao suicídio – ter estado fechada boa parte da última década. O material exposto, esclarece Al Anani, “foi cedido pela família Rommel, pela polícia local e pelo Ministério das Antiguidades”.



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