Hilas and the Nymphs, painted by John William Waterhouse, was removed from the exhibition at the Manchester Art Gallery. The museum wants to "launch the debate on how to show and interpret the works of the city's public collection.
"Hilas and the Nymphs", by John William Waterhouse (1896)
"How can we talk about the collection in relevant ways in the 21st century?" The question is posted on the museum's blog after they decided to remove John William Waterhouse's Hilas and Nymphs from the wall.
The work of 1896 is the beginning of a debate that the museum wants to open. "This gallery presents the female body as 'passive decorative form' or 'femme fatale'. Let's challenge this Victorian fantasy, "asks the museum.
The initiative itself is artistic work. "The act of removing the painting was part of an initiative that took place on the night of January 26. People from the gallery team and people associated with the gallery were part of the exhibition. Boyce, "explains the museum.
The exhibition, which runs from March 23 to September 2, at the Manchester Art Gallery is a retrospective of the artist's work, focused on her work from the mid-1990s, from her early drawings and collages to collaborative forms which includes this order which resulted in the removal of the table.
"A group takes the gallery by exploring the 'gender problem among nineteenth-century paintings,' explains the institution. From this act a film is born that will be an installation in the exhibition dedicated to Sonia Boyce, and that happens at the same time that institutions are called to remove works of art that are considered inadequate, as it happened in the Metropolitan Museum with a picture of Balhus.
Eight thousand people signed a petition calling on the New York museum to remove the painting Thérèse Dreaming, painted by Balthus in 1938, which portrays a girl in a suggestive pose and revealing her underwear.
The petition argued that "given the climate around sexual abuse and allegations that have become public, by showing this work to the masses, the Met romanticizes the voyeurism and objectification of children."
The Met came to the terreiro to say that "moments like these provide an opportunity to talk and visual art is one of the most significant ways we have to reflect both on the past and the present and to encourage the ongoing evolution of the existing culture through informed debate and respect for creative expression. "
That debate is also what the Manchester gallery wants to raise. Or, as The Guardian asks, "Is this painting inappropriate and offensive to modern audiences?"
In the place where the picture should be, is the information that this moment serves to raise the debate. Some people who participated in this action left post-its with messages and the curator of contemporary art explains the purpose, which has nothing to do with censorship. "It is not to deny the existence of certain works of art," said Clare Gannaway,
The room where Hilas and the Nymphs are habitually called In Pursuit of Beauty.
Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir.
A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.
Culture is not what enters the eyes and ears,
but what modifies the way of looking and hearing.
--pt
Estas ninfas foram retiradas da Galeria de Arte de Manchester. Para nos fazer pensar.
Hilas e as Ninfas, pintado por John William Waterhouse, foi retirado da exposição da Galeria de Arte de Manchester. O museu quer "lançar o debate sobre a como mostram e interpretam as obras da coleção pública da cidade.
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"Hilas e as Ninfas" , de John William Waterhouse (1896)
"Como podemos falar da coleção de maneiras relevantes no século XXI?" A pergunta é lançada no blogue do museu, depois de terem decidido retirar o quadro Hilas e as Ninfas, de John William Waterhouse, da parede.
A obra, de 1896, é o princípio de um debate que o museu quer abrir. "Esta galeria apresente o corpo feminino como 'forma decorativa passiva" ou 'femme fatale'. Vamos desafiar esta fantasia vitoriana", pede o museu.
A iniciativa é, ela própria, um trabalho artístico. "O ato de retirar o quadro fez parte de uma iniciativa que aconteceu na noite de 26 de janeiro. Pessoas da equipa da galeria e pessoas associadas à galeria fizeram parte. O retirar [do quadro] foi filmado e é parte de uma exposição de Soia Boyce", explica o museu.
A exposição em causa, patente entre 23 de março e 2 de setembro, na Galeria de Arte de Manchester é uma retrospetiva do trabalho da artista, focada no seu trabalho a partir de meados dos anos 90, dos seus primeiros desenhos e colagens até formas colaborativas de trabalho, em que se inclui esta encomenda que resultou na retirada do quadro.
"Um grupo toma a galeria explorando o 'problema de género entre as pinturas do século XIX", explica a instituição. Deste ato nasce um filme que será uma instalação na exposição dedicada a Sonia Boyce, e que acontece ao mesmo tempo que instituições são chamadas a retirar obras de arte que se consideram desadequadas, como aconteceu no Metropolitan Museum com um quadro de Balhus.
Oito mil pessoas assinaram uma petição em que se pedia que o museu nova-iorquino retirasse o quadro Thérèse Dreaming, pintado por Balthus em 1938, que retrata uma rapariga numa pose sugestiva e revelando a roupa interior.
A petição defendia que "dado o clima em torno do abuso sexual e alegações que se tornaram públicas, ao mostrar este trabalho às massas, o Met romantiza o voyeurismo e a objetificação das crianças".
O Met veio a terreiro dizer que "momentos como estes fornecem uma oportunidade para conversar e a arte visual é um dos mais significativos meios que temos para refletir tanto sobre o passado e o presente como encorajar a contínua evolução da cultura existente através do debate informado e respeito pela expressão criativa."
Esse debate é também o que a galeria de Manchester quer levantar. Ou, como pergunta The Guardian: "É esta pintura inadequada e ofensiva para as audiências modernas?"
No lugar onde devia estar o quadro está a informação de que este momento serve para levantar o debate. Algumas pessoas que participaram nesta ação deixaram post-its com mensagens e a curadora de arte contemporânea explica o propósito, que nada tem a ver com censura. "Não é para negar a existência de certas obras de arte", esclareceu Clare Gannaway,
A sala onde habitualmente está Hilas e as Ninfas chama-se In Pursuit of Beauty (Procurando a beleza).
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