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sexta-feira, 2 de março de 2018

'Tatuagens mais antigas' do mundo são encontradas em múmias do Egito. - 'Oldest tattoos' in the world are found in mummies from Egypt.

Pesquisadores ressaltam que descoberta muda visão sobre vida há 5 mil anos.


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Jovem homem foi um dos primeiros a ter tatuagem 
The Trustees of The British Museum

LONDRES — Pesquisadores consideram ter encontrado as mais antigas tatuagens do mundo em duas múmias do Egito que datam de cinco mil anos atrás. As ilustrações incluem um touro selvagem e uma ovelha no braço de um cadáver homem e desenhos em formato da letra "S" no braço e no ombro de uma mulher mumificada.

Segundo o estudo, publicado no "Journal of Archaelogical Science", a descoberta antecipa em mil anos a idade da prática das tatuagens na África. Um dos autores da pesquisa, Daniel Antoine explicou à "BBC News" que a constatação dos desenhos na pele das múmias "transforma" o entendimento da ciência sobre como as pessoas viviam nesta era.

"Apenas agora nós temos pistas da vida desses indivíduos notavelmente preservados. Incrivelmente, com mais de cinco mil anos de idade, eles antecipam as evidências de tatuagem na África em um milênio", destacou o curador da Antropologia Física do British Museum.

Encontrada há cerca de 100 anos no Egito, a múmia masculina revelou, por meio de tomografias computadorizadas, a história de um homem que morreu esfaqueado pelas costas quando tinha entre 18 e 21 anos. A mancha escura em seu braço direito era considerada irrelevante até que novos testes infravermelhos revelaram os desenhos. Os pesquisadores interpretaram a arte como um touro selvagem com rabo longo e chifres e uma ovelha Barbary com chifres curvados.


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Mancha foi interpretada como um touro selvagem 
e uma ovelha com chifres curvados 
The Trustees of The British Museum



Na múmia feminina, os cientistas consideram haver quatro letras "S" desenhadas no ombro direito. A descoberta ainda revelou aos arqueólogos que a modificação do corpo com tatuagens era prática de homens e mulheres: até então, a ciência considerava os desenhos uma tradição feminina.

Na visão dos pesquisadores, as tatuagens representam status, valentia e conhecimento mágico dos indivíduos mumificados. Ambos foram encontrados em Gebelein, a cerca de 40 quilômetros do território que hoje abriga Luxor. Mesmo enterrados em túmulos rasos, sem grande estrutura, os corpos ficaram preservados pelo calor, pela salinidade e pela aridez do deserto. A análise do carbono 14 indica que eles viveram entre 3.351 e 3.017 antes de Cristo. A região seria unificada pelo primeiro faraó apenas em 3.100 a.C.

Uma múmia encontrada em 1991, de nome Ötzi, ficou conhecida por ter tatuagens entre 3.370 e 3.100 antes de Cristo. Ainda assim, os desenhos em sua pele não denotavam figuras, mas sim, apenas traços na vertical ou na horizontal, segundo os pesquisadores.



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Múmia feminina tem arte com quatro 'S' no ombro 
The Trustees of The British Museum







Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 
but what modifies the way of looking and hearing






--in via tradutor do google
'Oldest tattoos' in the world are found in mummies from Egypt.

Researchers point out that discovery changes view about life 5,000 years ago.


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Young man was one of the first to have a tattoo - The Trustees of The British Museum

LONDON - Researchers say they have found the world's oldest tattoos in two mummies in Egypt dating back five thousand years. The illustrations include a wild bull and a sheep on the arm of a man's corpse and drawings in the letter "S" format on the arm and shoulder of a mummified woman.

According to the study, published in the "Journal of Archaelogical Science", the finding anticipates in a thousand years the age of the practice of tattoos in Africa. One of the authors of the research, Daniel Antoine explained to the BBC News that the discovery of the drawings in the skin of the mummies "transforms" the understanding of science on how people lived in this age.

"Just now we have clues to the lives of these remarkably preserved individuals. Incredibly, over five thousand years old, they anticipate the evidence of tattooing in Africa in a millennium," said the curator of Physical Anthropology at the British Museum.

Found about 100 years ago in Egypt, the male mummy revealed, through computed tomography, the story of a man who died stabbed in the back when he was between 18 and 21 years old. The dark spot on his right arm was considered irrelevant until further infrared tests revealed the designs. The researchers interpreted the art as a wild bull with long tail and horns and a Barbary sheep with curved horns.


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Mancha was interpreted as a wild bull and a sheep with curved horns - The Trustees of The British Museum



In the female mummy, scientists consider there are four "S" letters drawn on the right shoulder. The discovery also revealed to archaeologists that modifying the body with tattoos was a practice of men and women: until then, science considered drawings a feminine tradition.

In the researchers' view, tattoos represent status, bravery and magical knowledge of mummified individuals. Both were found in Gebelein, about 40 kilometers from the territory that now houses Luxor. Even buried in shallow mounds, with no great structure, the bodies were preserved by the heat, salinity, and aridity of the desert. The carbon 14 analysis indicates that they lived between 3,351 and 3,017 BC. The region would be unified by the first pharaoh only in 3,100 BC.

A mummy found in 1991, named Ötzi, was known to have tattoos between 3,370 and 3,100 BC. Still, the drawings on his skin did not denote figures, but rather only traces vertically or horizontally, according to the researchers.


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Female Mummy Has Art With Four 'S' On Shoulders - The Trustees of The British Museum



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