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Zandra Rhodes: "Zara is the greatest exponent of Spanish fashion".
British designer Zandra Rhodes of Anglo-Egyptian descent believes, at 81, that it is "fantastic that each country has its own fashion showcase" and that not everything ends up on the catwalks of Paris or Milan, as each brand has the its own identity and, while not familiar with Madrid's Mercedes-Benz Fashion Week (known as Pasarela Cibeles until 2008 or Cibeles Madrid Fashion Week until 2012) as a major fashion brand in Spain, believes that Zara, the leading brand by Inditex, is the "maximum exponent of Spanish fashion".
Rhodes even confesses that she "would like to make a collection for Zara".
"I would like to spend more time in Spain to see more examples of its fashion", he said in an interview with EFE on the occasion of his participation in the exhibition "Textiles de artists", organized by the Fashion and Textile Museum of London and which has just opened at the Fundación Barrié in Vigo, with 113 textiles and various materials painted by Picasso, Raoul Dufy, Matisse or Andy Warhol and by Rhodes herself. An exhibition that can be visited until June 19.
International fashion icon and founder of the museum that organizes this exhibition, Rhodes initially studied at Medway College of Art, her main area of study being patterned textile design.
She then graduated from the Royal College of Art and, upon completing her studies, arranged for Heal and Son Ltd to produce three of her drawings; but later she found that it was almost impossible to sell her textiles to the mainstream fashion sector, with an extreme pop design, so she had to learn to print her own clothes.
"They said my designs were too radical, that they didn't sell and sometimes even laughed at them," said the artist, whose creations are remarkably idiosyncratic, with a mix of sources from commercial advertising to Victorian-inspired fashion, or from Native American art to Australian Aboriginal art.
Faced with her iconic design with lips printed on the dress she created for Valentino, among other impressive prints, Zandra Rhodes admits she is "very proud to be a textile designer", as "textiles are an art form in themselves". .
In this creative path she has been influenced (confesses) by other artists and by their creations when it comes to making her own version of her prints, and gives as an example Warhol and his soup can with which she made art. "It influenced me to put objects in the clothes I'm going to wear".
But Rhodes also marked his own path in the design world, immortalizing himself with the famous white lily-inspired tunic, which Freddie Mercury sported in 1974, pointing it out in the small studio where Rhodes had his clothing collection. "Freddie chose the white robe that I'm sure you've seen in many pictures, put it on and started dancing around the attic," she recalled.
The British designer's inimitable work is also characterized by an explosion of color. With her hair dyed pink, the same color as her Zara jersey she hopes to wear on a Christmas cruise, Rhodes believes color "always makes people happy" and encourages "putting color in everything. Black is certainly not the my favorite shade," he added.
The designer has just ended her collaboration with the furniture and decoration company Ikea, as well as the socks company Happy Socks, has completed a work with wallpaper and is starting her new collection, which will not be of dresses but of other types of textiles. "I have to start shaping it," she blurted out. Some clues may lie in a bedding collection and a lingerie project.
In the confinement derived from the COVID-19 pandemic, Zandra Rhodes began to catalog all her works from the late 60s to the present, which will be presented in different museums around the world.
.br
Zandra Rhodes: "Zara é o maior expoente da moda espanhola".
A designer britânica Zandra Rhodes, de ascendência anglo-egípcia, acredita, aos 81 anos, que é "fantástico que cada país tenha sua própria vitrine de moda" e que nem tudo acabe nas passarelas de Paris ou Milão, pois cada marca tem sua própria identidade e, embora não conheça a Mercedes-Benz Fashion Week de Madrid (conhecida como Pasarela Cibeles até 2008 ou Cibeles Madrid Fashion Week até 2012) como uma grande marca de moda em Espanha, acredita que a Zara, a marca líder da Inditex, é o "expoente máximo da moda espanhola".
Rhodes até confessa que "gostaria de fazer uma coleção para a Zara".
"Gostaria de passar mais tempo na Espanha para ver mais exemplos de sua moda", disse em entrevista à EFE por ocasião de sua participação na exposição "Textiles de artistas", organizada pelo Fashion and Textile Museum de Londres e que acaba de abrir na Fundación Barrié em Vigo, com 113 tecidos e diversos materiais pintados por Picasso, Raoul Dufy, Matisse ou Andy Warhol e pela própria Rhodes. Uma exposição que pode ser visitada até 19 de junho.
Ícone da moda internacional e fundadora do museu que organiza esta exposição, Rhodes estudou inicialmente no Medway College of Art, sendo a sua principal área de estudo o design têxtil estampado.
Ela então se formou no Royal College of Art e, ao completar seus estudos, conseguiu que a Heal and Son Ltd produzisse três de seus desenhos; mas depois ela descobriu que era quase impossível vender seus têxteis para o setor de moda mainstream, com um design pop extremo, então ela teve que aprender a estampar suas próprias roupas.
"Eles diziam que meus designs eram muito radicais, que não vendiam e às vezes até riam deles", disse o artista, cujas criações são notavelmente idiossincráticas, com uma mistura de fontes de publicidade comercial a moda de inspiração vitoriana, ou de nativos Arte americana à arte aborígene australiana.
Perante o seu design icónico com lábios estampados no vestido que criou para Valentino, entre outras estampas impressionantes, Zandra Rhodes admite estar “muito orgulhosa de ser designer têxtil”, pois “os têxteis são uma forma de arte em si”. .
Neste percurso criativo tem sido influenciada (confessa) por outros artistas e pelas suas criações na hora de fazer a sua própria versão das suas gravuras, e dá como exemplo Warhol e a sua lata de sopa com a qual fez arte. "Influenciou-me a colocar objetos nas roupas que vou vestir".
Mas Rhodes também marcou seu próprio caminho no mundo do design, imortalizando-se com a famosa túnica inspirada no lírio branco, que Freddie Mercury ostentou em 1974, destacando-a no pequeno estúdio onde Rhodes tinha sua coleção de roupas. "Freddie escolheu o roupão branco que tenho certeza que você já viu em muitas fotos, vestiu-o e começou a dançar pelo sótão", lembrou ela.
O trabalho inimitável do designer britânico também é caracterizado por uma explosão de cores. Com o cabelo tingido de rosa, a mesma cor da camisa da Zara que ela espera usar em um cruzeiro de Natal, Rhodes acredita que a cor "sempre deixa as pessoas felizes" e incentiva "colocar cor em tudo. Preto certamente não é meu tom favorito", ele adicionado.
A designer acaba de terminar sua colaboração com a empresa de móveis e decoração Ikea, bem como com a empresa de meias Happy Socks, concluiu um trabalho com papel de parede e está iniciando sua nova coleção, que não será de vestidos, mas de outros tipos de tecidos. "Eu tenho que começar a moldá-lo", ela deixou escapar. Algumas pistas podem estar em uma coleção de roupas de cama e um projeto de lingerie.
No confinamento derivado da pandemia do COVID-19, Zandra Rhodes começou a catalogar todas as suas obras desde o final dos anos 60 até à atualidade, que serão apresentadas em diferentes museus de todo o mundo.
Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir.
A cultura e o amor devem estar juntos.
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