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domingo, 14 de abril de 2024

Gervane de Paula: how good it is to live in Mato Grosso, Brazil.

Gervane de Paula: how good it is to live in Mato Grosso, Brazil.



Gervane de Paula's first solo exhibition at an institution in São Paulo covers the artist's 40-year career, which questions the sociopolitical issues of the Brazilian Center-West. His initial paintings, self-portraits and critical works about the experience of life in Mato Grossense are included in the exhibition. Works such as Mapa, from 2016 and Black Panther, from 2023, can be seen for the first time.


In the exhibition, scenes from Cuiabá and the artist's first paintings can be seen by the public in works that span the period from 1979 to 1983. The Araés neighborhood, where Gervane's studio is located, is represented in images of conviviality and parties. In addition, scenes with mango and cashew trees and paintings depicting fishing and mining are present.


One of the three galleries in the exhibition brings together self-portraits and paintings from the 1980s, a time when his work formally transformed and acquired graphic contours.


In the next room there are works that explore Gervane's relationship with other artists, such as paintings created based on characters by the painter Phillip Guston, a large portrait of the artist Leda Catunda, created in the 1980s. Also part of this group are works such as Bomba homemade (2002) and Black artist, white gallerist (2018).


The third and final gallery of the exhibition brings together a set of works created from the 2000s onwards as a testimony to the experiences of conflict and violence in the Central-West. Incorporating new languages into his work, Gervane creates installations, sculptures, photographs and paintings that explore themes such as police violence, increased deforestation and fires in the Pantanal, the indiscriminate use of pesticides and drug trafficking.


About Gervane de Paula

Gervane de Paula (Cuiabá, Mato Grosso, 1961) is an artist who produces in different languages and supports, working with painting, sculpture and installations. His work has a deep relationship with ecosystems and experience in the region in which he lives. The cerrado, forest and wetland are objects of reflection for its production.


Scenes from everyday life and works of a critical nature permeate Gervane's work, which gained recognition outside Cuiabá in 1982, when he exhibited for the first time at the Museum of Modern Art in Rio de Janeiro, in the collective exhibition “Brazil/Cuiabá: Pintura Cabocla” , organized by cultural critic Aline Figueiredo.


Location: Pinacoteca Luz (2nd floor)

Date: from March 23, 2024 to September 1, 2024

Address: Praça da Luz, 2, São Paulo — SP.

Opening hours: Wednesday to Monday, 10am to 6pm. Thursdays with extended opening hours B3 at Pina Luz, from 10am to 8pm (free from 6pm).


#edisonmariotti @edison


.br

Gervane de Paula: como é bom viver em Mato Grosso, Brasil.


Primeira mostra individual de Gervane de Paula em uma instituição paulista faz recorte dos 40 anos de carreira do artista, que questiona as problemáticas sociopolíticas do Centro Oeste brasileiro. Suas pinturas iniciais, autorretratos e trabalhos de cunho crítico sobre a experiência da vida Mato Grossense são contemplados na exposição. Obras como Mapa, de 2016 e Pantera negra, de 2023, podem ser vistas pela primeira vez.


Na mostra, cenas de Cuiabá e as primeiras pinturas do artista podem ser vistas pelo público em trabalhos que compreendem o período de 1979 a 1983. O bairro do Araés, onde está o ateliê de Gervane, está representado em imagens de convívio e festa. Além disso, cenas com mangueiras e cajueiros e pinturas que retratam a pesca e mineração estão presentes.


Uma das três galerias da exposição reúne autorretratos e pinturas da década de 1980, época que seu trabalho transforma-se formalmente e adquire contornos gráficos.


Na  sala seguinte estão trabalhos que exploram a relação de Gervane com outros artistas, como pinturas realizadas a partir dos personagens do pintor Phillip Guston, um retrato de grandes dimensões da artista Leda Catunda, realizado nos anos 1980. Também fazem parte desse núcleo trabalhos como Bomba caseira (2002) e Artista negro, galerista branca (2018).


A terceira e última galeria da mostra reúne um conjunto de obras criadas a partir da década de 2000 como testemunho das experiências de conflito e violência no Centro-Oeste. Incorporando novas linguagens em seu trabalho, Gervane cria instalações, esculturas, fotografias e pinturas que exploram temáticas como a violência policial, aumento do desmatamento e queimadas no Pantanal, o uso indiscriminado de agrotóxicos e o tráfico de drogas.


Sobre Gervane de Paula

Gervane de Paula (Cuiabá, Mato Grosso, 1961)  é um artista que produz em diferentes linguagens e suportes, trabalhando com pintura, escultura e instalações. Sua obra tem profunda relação com os ecossistemas  e experiência na região em que vive. O cerrado, a floresta e o pantanal são objetos de reflexão para sua produção.


Cenas da vida cotidiana e obras de cunho crítico permeiam o trabalho de Gervane, que ganhou projeção fora de Cuiabá em 1982, quando expos pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na mostra coletiva “Brasil/Cuiabá: Pintura Cabocla”, organizada pela crítica cultural Aline Figueiredo.


Local: Pinacoteca Luz (2º andar)

Data: de 23 de março de 2024 até 1 de setembro de 2024

Endereço: Praça da Luz, 2, São Paulo — SP.

Horário de funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h. Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h).

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