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domingo, 16 de outubro de 2011

Problemas no Museu de Pesca podem ser sanados

Com a chuva deste sábado, alguns animais marinhos taxidermizados (empalhados) expostos no Museu de Pesca, em Santos, estavam quase em seu habitat natural: dentro d’água. Por causa de goteiras, pelo menos 15 baldes foram espalhados por salas do equipamento turístico, fora as poças no chão.

Em apenas um espaço, que abriga coleções de areias de praia e conchas, foram contabilizados oito baldes.

Em algumas paredes, as marcas de mofo também davam um aspecto de deterioração ao prédio, especialmente na Sala Governador Mário Covas, a principal do museu. É lá que estão os 197 ossos de uma baleia de 23 metros, reconstituída em 1942, e também o recém-taxidermizado Macaezinho, lobo marinho que era a principal atração do Aquário Municipal e que hoje está ao lado do seu antecessor, Macaé.

Outro problema, ainda mais grave, é a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção. A boa notícia, entretanto, é que estes infortúnios parecem estar próximos do fim.

Foi publicado neste sábado no Diário Oficial do Estado o Decreto 57.419, que dispõe sobre a abertura de crédito suplementar ao Orçamento na Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Os recursos, no valor de R$ 1,5 milhão, serão destinados à reforma do museu e revitalização dos laboratórios do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio – Pescado Marinho.

“Vamos ter um elevador e, finalmente, rampas para cadeirantes”, comemora um dos guardas do local, que preferiu não se identificar. A Tribuna buscou mais detalhes sobre a obra, mas não conseguiu contatar os responsáveis pelo Instituto de Pesca.

Visitantes

Independentemente dos problemas encontrados, as diversas pessoas que visitaram o local não pareciam se importar com o aspecto do museu. Um deles era o empresário Carlos Renato Cecchetto, de Vinhedo, que já esteve no equipamento há cerca de 5 anos. Por isso, ao visitar a Cidade neste final de semana, fez questão de levar o filho Geanluca, de 4 anos, para mostrar a ossada da baleia.

“Já tinha contado sobre isso para ele, que estava ansioso para ver”.

Informado por A Tribuna sobre a futura reforma, Renato se mostrou satisfeito.
“Gosto muito das atrações, mas se o museu estiver mais cuidado será muito melhor”.

O local também recebeu a visita de aproximadamente 80 crianças de Suzano, no interior de São Paulo, que vieram em excursão especialmente para visitar o Aquário Municipal e o Museu de Pesca.

Estudantes da Emef Odário Ferreira da Silva, as crianças tinham entre 6 e 9 anos e ficaram especialmente encantadas com a ossada de baleia. “Este espaço é muito legal, eles estavam super empolgados”, disse a professora, Eliane Aparecida Rodrigues.



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fonte:
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=119094&idDepartamento=5&idCategoria=0

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