Um museu chinês apresentou nesta quarta-feira documentos sobre casos de trabalho forçado de cidadãos chineses no Japão durante a Segunda Guerra Mundial, no dia do aniversário do incidente que provocou a invasão japonesa da Manchúria em 1931.
O Museu da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Ocupação Japonesa de Pequim apresentou mais de 400 documentos que, segundo a instituição, mostram como 40.000 chineses foram obrigados a trabalhar no Japão durante a guerra.
"Com base nestes documentos, vamos iniciar ações judiciais contra o governo japonês para que admita o que seu país fez, peça desculpas e ofereça uma compensação às famílias das vítimas", declarou à AFP o diretor adjunto do museu, Li Zongyuan.
Os documentos foram apresentados por ocasião do 82º aniversário do incidente de Mukden, também conhecido como o incidente da Manchúria, onde em 1931 um trecho da Ferrovia do Sul da Manchúria, uma empresa de propriedade japonesa, foi dinamitado.
O exército japonês responsabilizou os dissidentes chineses pelo ataque, o que proporcionou um 'casus belli' que justificou assim a anexação da região chinesa da Manchúria por Tóquio.
Os abusos cometidos pelo exército japonês durante a ocupação dos territórios chineses continuam sendo uma fonte de divergência entre Pequim e Tóquio.
fonte:
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/museu-revela-documentos-de-trabalhos-forcados-de-chineses-no-japao,0fec555f66d21410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
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