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domingo, 20 de abril de 2014

Flor que exala cheiro de chocolate faz sucesso no Museu Vivo da Amazônia

As delícias da Páscoa geralmente são feitas de chocolate e uma boa parte da preocupação do consumo desses doces está nas calorias ingeridas.



A braemia vittata, que exala odor de chocolate, é uma espécie ainda pouco conhecida na região - Foto: Ione Moreno


A flora amazônica é tão maravilhosa que presenteia o homem com uma espécie de orquídea que pode saciar um pouco a necessidade dos chocólatras, pois ela exala um forte aroma do doce tão desejado.

Com o nome científico de braemia vittata, mas vulgarmente conhecida como orquídea de chocolate, a espécie é natural da região, mas pode ser encontrada em diversas áreas do Brasil, mas esses exemplares que são mais encontrados no sul do país surgiram com a mistura em laboratório de outras duas espécies conhecidas como oncidium jamie sutoch e a oncidium honolulu.

A espécie de orquídea braemia vittata pode ser encontrada no patrimônio do Jardim Botânico do Museu Vivo da Amazônia (Musa), localizado na borda da reserva florestal Ducke, bairro Cidade de Deus, Zona Leste de Manaus.

A espécie, que tem o registro JB-x 1247, foi recolhida em média após um ano e meio e tem acolhido diversos curiosos que atravessam o país para conhecer e sentir o famoso cheiro de chocolate da orquídea.

O tom de vinho na flor também se diferencia das demais espécies fabricadas em laboratório, que oferecem mais duas cores como o branco e o amarelo. A braemia vittata brota todo o ano e é responsável pelo aroma doce e colabora para o encanto dos seus visitantes.

A espécie que vive no Jardim Botânico recebe um cuidado especial por parte da estudante de biologia e pesquisadora Pollyana Menezes Marcião, que conhece bem os detalhes das 400 espécies de orquídea, que estão no jardim.

A orquídea de chocolate, como as demais espécies, é recolhida depois que cai do seu habitat natural. Para evitar que a planta morra, os biólogos que trabalham, pesquisam e estudam na reserva, a recolhem e a levam para o jardim.

No local, a espécie passa por um cadastro que também é repassado para o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa). Esse cadastro também facilita para que os demais pesquisadores possam saber que os exemplares da espécie estão expostos no Jardim Botânico.

fonte:
http://www.emtempo.com.br/editorias/dia-a-dia/16761-flor-que-exala-cheiro-de-chocolate-faz-sucesso-no-museu-vivo-da-amaz%C3%B4nia.html

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