Ouvir o texto...

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Museu de Arte de Macau, a exposição “Obras primas da pintura dos museus franceses”

Começa já na sexta-feira o festival Le French May, com actividades em Hong Kong e Macau. Esta será a 22ª edição do evento, com um programa reforçado, assinalando o 50º aniversário das relações diplomáticas entre a China e a França. Até 28 de Junho, o público pode visitar exposições, assistir a ballets, óperas e filmes que reflectem o diálogo cultural franco-chinês – entre exposições de pintores chineses que viveram em França a filmes franceses sobre a China.



gAmPXOki9RuUS8KmHjIeKRk8o7zXVopuqYw9aLSNftk,yaNNPV6AczLYiLVU5Ohe7ahC4YdR30EE75S4V8rqGP8,NrAKoHvm7GCY-LuoigfV60hQLMet7fHmhB-pNiUckD0



No total, o Le French May de 2014 oferece sete eventos, três deles em Macau. A inaugurar quase no final do festival, a 27 de Junho, no Museu de Arte de Macau, a exposição “Obras primas da pintura dos museus franceses” traz à cidade 12 pinturas icónicas dos mais famosos museus franceses, o Museu de Orsay, o Château de Versailles, o Museu do Louvre e o Centro Pompidou. Cada quadro representa um momento da história francesa. A exposição fica patente até 7 de Setembro.

Para assinalar os 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países, o Le French May traz a Macau 50 esculturas de leões que exploram as diferenças e semelhanças das duas culturas. A “Bienal dos Leões” chega a 12 de Junho ao MGM, depois de ter passado por França, Itália, Canadá e Algéria. No final da exposição, a 12 de Outubro, os leões vão ser leiloados e o dinheiro doado a instituições de solidariedade.

Entre 30 de Maio e 1 de Junho, o Galaxy recebe “French Shadows, All Eyes on China”, sete filmes franceses sobre a China. Entre eles “The Chinese Botanist’s Daughters” de Dai Sijie, “Here, There” de Lu Sheng, “11 Flowers” de Wang Xiaoshuai, e “Nightingale” de Philippe Muyl – este último será uma estreia e contará com a presença do realizador. A série “French Shadows, All Eyes on China” vai também ser exibida em Hong Kong, entre 9 e 31 de Maio, na Broadway Cinematheque.

A um barco de distância

Em Hong Kong, vão ser quatro os eventos, entre pintura, ballet, ópera e cinema.

A Hong Kong City Hall recebe, entre 1 de Maio e 8 de Junho uma retrospectiva de Fabienne Verdier que reflecte a sua transformação da caligrafia clássica às suas criações mais modernas. Durante cerca de uma década, Verdier foi para Sichuan aprender com os grandes mestres da caligrafia, conhecimento que integrou nos seus estudos de pintura contemporânea, criando uma técnica inovadora de pintura com tinta-da-china num enorme pincel de crina de cavalo.

A influência francesa na pintura chinesa é o tema da exposição que inaugura a 20 de Junho no Museu de Arte de Hong Kong. Em colaboração com o Museu Cernuschi, são apresentados cerca de 100 quadros de artistas chineses do século XX – ilustram o impacto que a experiência francesa teve em diferentes gerações de artistas chineses que residiram em França. Xu Beihong, Lin Fengmian, Pan Yuliang e Sanyu são alguns dos autores das obras.

Nas artes performativas, destaque para “Marco Polo”, um ballet baseado no romance “Cidades Invisíveis” de Italo Calvino que sobe ao palco dias 16 e 17 de Maio no Centro Cultural de Hong Kong.

Também no Centro Cultural, nos dias 6 e 7 de Junho, é apresentado “The Mirror”, uma fusão entre comédia italiana e ópera chinesa, com quatro actores-acrobatas-cantores, dois chineses e dois franceses.

fonte:http://pontofinalmacau.wordpress.com/2014/05/01/maio-a-francesa/

Nenhum comentário:

Postar um comentário