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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Museu Paranaense, entre objetos, artefatos indígenas, moedas, pedras, insetos, pássaros e borboletas, era então, o primeiro no Paraná e o terceiro no Brasil.

Idealizado por Agostinho Ermelino de Leão e José Candido Murici, o Museu Paranaense foi inaugurado no dia 25 de setembro de 1876, no Largo da Fonte, hoje Praça Zacarias, em Curitiba. Com um acervo de 600 peças, entre objetos, artefatos indígenas, moedas, pedras, insetos, pássaros e borboletas, era então, o primeiro no Paraná e o terceiro no Brasil.




Em 1882, de particular transformou-se em órgão oficial de governo. A partir daí, passou a receber contínuas doações. Deixa de ser um simples depósito para ser um centro de instrução e pesquisa, propiciando a vinda de “missões científicas” para o Paraná.

Foi dirigido por grandes nomes da sociedade paranaense, entre eles Agostinho Ermelino de Leão, Romário Martins e Loureiro Fernandes.

Desde a sua inauguração o Museu Paranaense ocupou seis sedes, até fixar-se na atual, o Palácio São Francisco.

Atualmente o Museu Paranaense desenvolve estudos nas áreas da Arqueologia, Antropologia e História.

Sua nova sede está estruturada para a realização de projetos e atividades culturais, atingindo os diversos segmentos sociais. Possui laboratórios, biblioteca, auditório, além de salas de exposições permanentes e exposições temporárias. 

Destaque para o Pavilhão da História do Paraná que faz a “linha do tempo” desde a pré-história, 8000 anos antes da época atual, até o início do século XX, com a integração dos imigrantes ao nosso Estado.




Indústria paranaense em exposição

A mostra Indústrias do Paraná, que reúne objetos dos acervos do Matte Leão, Cerâmicas Colombo, Fábrica de Fitas Venske, Todeschini, Pianos Essenfelder, entre outras, ocupa o novo espaço criado pelo museu para homenagear as empresas que fazem parte da história do desenvolvimento econômico do Estado. A entrada é gratuita.

No século 20 o Paraná ampliou seu reconhecimento como o maior produtor de grãos do Brasil, sendo um Estado agrícola por excelência. No entanto, desde o século 19, Curitiba recebeu a instalação de indústrias, principalmente ligadas ao esforço empreendedor das levas de imigrantes que aqui se estabeleceram. Muitas destas empresas conseguiram ultrapassar os limites do Estado, tornando seus produtos apreciados em todo o país e até mesmo no exterior. Algumas, porém, não resistiram à passagem do século 21, tendo sido vendidas ou transferidas para outros lugares do país.

Nos últimos anos, o Museu Paranaense foi o destino de importantes acervos destas empresas que foram desmobilizadas. Assim, além do patrimônio histórico do Museu Banestado, foram incorporados o do museu do Matte Leão, do memorial da Impressora Paranaense, das Indústrias Todeschini, da Cerâmica Colombo e diversos materiais da Fábrica de Fitas Venske, entre outros. Itens como máquinas, louças, fotos, peças de escritório e rótulos compõem a grande mostra.

Segundo o diretor do museu, Renato Carneiro, a ideia é contar mais este capítulo importante da história do Paraná. “Com este espaço entre as mostras de longa duração, o Museu Paranaense apresenta um pouco da história dessas que sonharam com um Paraná moderno e competitivo, e que por muitas décadas ajudaram a desenvolver um grande parque industrial no Estado”, finaliza.



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.museuparanaense.pr.gov.br/



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