Ela participa de exposição coletiva em cartaz a partir de outubro na capital francesa. Fotógrafa nas horas vagas, com dez anos de experiência acumulada, Leila foi convidada pela Divine Académie des Arts Lettres et Culture a submeter sua série de 12 imagens à curadoria da mostra, que selecionou outros 19 artistas de todo o mundo nas áreas de fotografia, pintura e escultura.
Leila Florêncio
Série registra cotidiano do Canto do Mangue, Rio Potengi
Vale lembrar que em 2011 os artistas visuais Guaraci Gabriel, de São Gonçalo do Amarante, e Iran Dantas, de Currais Novos, também participaram do evento à convite de Diva Pavesi, curadora brasileira radicada em Paris há quase 30 anos. “Me localizaram através das redes sociais e fizeram contato perguntando se tinha interesse em enviar material para análise da curadoria. Selecionaram duas fotos, que serão incorporadas ao acervo da Academia”, explicou Leila Florêncio. A fotógrafa amadora irá arcar com todas as despesas para viabilizar sua participação na mostra coletiva.
A série de Leila sobre o Rio Potengi, produzida ao longo de um ano entre 2014 e início de 2015, já foi vista em exposição na Biblioteca Central Zila Mamede da UFRN, e na Assembléia Legislativa. “Para fazer as imagens me concentrei entre o trecho que vai do Canto do Mangue até foz do Potengi”, disse a enfermeira-fotógrafa. “Selecionaram um imagem da Rampa e outra da Praia do Y , embaixo da Ponte Newton Navarro”.
A Divine Académie des Arts Lettres et Culture foi fundada em 1995, e desde então atua na divulgação, principalmente, de artistas brasileiros na capital da França. Informações sobre a entidade no site divineacademie.org. A presidente da Academia, Diva Pavesi, já recebeu em Paris os cantores Milton Nascimento, Cauby Peixoto e Martinho da Vila, o ator Milton Gonçalves, entre outros.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://tribunadonorte.com.br/noticia/rio-potengi-no-museu-do-louvre/321932
http://tribunadonorte.com.br/noticia/rio-potengi-no-museu-do-louvre/321932
Sobre o Rio Potengi
O Rio Potenji (o termo "potenji" origina-se da língua tupi e significa "água de camarão", através da junção dos termos potim ("camarão") e y ("água") ) é o principal rio do estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Seu estuário, que desemboca no litoral de Natal, logo foi descoberto pelos primeiros colonizadores portugueses, no século XVI, que o utilizaram para adentrar o território com suas embarcações. Denominaram-no "Rio Grande", por seu vasto leito e extensão, sendo a origem do nome da então Capitania do Rio Grande.
Sua nascente está localizada no município de Cerro Corá, no interior do estado, viajando 176 quilômetros até chegar a sua foz no município de Natal, onde desemboca no Oceano Atlântico.
Na capital do estado, marca a divisão entre a região norte e o restante da cidade, tendo seu acesso via Ponte de Igapó e mais recentemente pela imponente Ponte Newton Navarro.
Visando preservar o manguezal do rio, em 2006 foi criado o Parque Estadual dos Mangues, o qual nunca saiu do papel.
O pôr do sol do rio é uma atração turística. Passeios de barco e atrações musicais são oferecidos à beira do rio.
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