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domingo, 28 de fevereiro de 2016

De esconderijo a museu - A história da Casa Anne Frank, Netherlands. --- Anne Frank had to go into hiding during World War Two to escape the Nazis’ persecution of the Jews.

O Anexo Secreto do canal Prinsengracht, nº 263, em Amsterdã, funcionou por dois anos, durante a Segunda Guerra Mundial, como um esconderijo para oito pessoas. Sete deles não sobreviveriam à guerra.









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Agora é uma casa que recebe cerca de um milhão de visitantes por ano. A Casa Anne Frank trabalha ativamente para manter viva a memória daquela guerra, dos judeus que se esconderam aqui por dois anos dos nazistas, de Anne Frank e de seu diário, o qual foi escrito por ela neste local e se tornou famoso.

O edifício localizado na Prinsengracht, n º 263, que foi aberto ao público em 1960, é hoje um museu mundialmente famoso e o prédio mais visitado de um canal em Amsterdã. Mas, em meados dos anos cinquenta ele estava programado para ser demolido.

Após a prisão dos oito escondidos em 4 de Agosto de 1944, o esconderijo, que ficava atrás da estante móvel, passou a ser saqueado diariamente. No período da guerra, isso acontecia com todos os esconderijos onde estiveram os judeus que foram presos e deportados. Todos os móveis foram levados, apenas o diário de Anne foi salvo.

Em Junho de 1945, quando Otto Frank retorna de Auschwitz como o único sobrevivente dos escondidos, o Anexo Secreto está completamente vazio. Junto com seus funcionários - Johannes Kleiman, Victor Kugler, Miep Gies e Bep Voskuijl - que ajudaram a ele e a sua família a sobreviver durante a guerra, Otto tenta, a partir de 1945, retomar seus negócios com a Opekta e a Pectacon. O Anexo Secreto permanece vazio.

Johannes Kleiman (à esquerda) em sua mesa no escritório na Prinsengracht.



Após a guerra, o edifício da Prinsengracht, nº 263, bem como os outros no entorno, encontram-se em péssimas condições. Na verdade, os edifícios velhos e mal conservados do canal não são mais usados como estabelecimentos comerciais. Em 1950, A fábrica têxtil Berghaus decide comprar uma série de casas na esquina da Prinsengracht com a Westermarkt, com a intenção de demoli-las e construir um novo prédio comercial no lugar. Assim, o edifício da Prinsengracht, nº 263, também terá que ser demolido.

A notícia dessa demolição causa a Otto Frank muito trabalho. Ele aluga o imóvel do proprietário, Sr. Wessels (um comerciante de papéis para reciclagem, que comprou o edifício em 1943), e havia combinado com o mesmo que ele teria prioridade como comprador em uma eventual venda do imóvel. Em 1953, a Opekta compra o edifício de Wessels por 22.000 florins, mas falta dinheiro para uma boa reforma. Assim, caso a empresa Berghaus demolisse o edifício da Prinsengracht, nº 265 (o qual já havia comprado), o da Prinsengracht, nº 263, sucumbiria também.

Frente da Prinsengracht, nº 261 até o nº 265 (1947).



Em 1954, Otto Frank, relutante, vende seu imóvel para a Berghaus por 30.000 florins. Agora a demolição parece inevitável, especialmente porque em 1955, a Opekta é transferida para outro prédio em Amsterdã e a empresa Gies & Co. (sucessora da Pectaton) é vendida. O edifício da Prinsengracht, nº 263, está agora completamente vazio e visivelmente dilapidado.

Graças a alguns conhecidos de Otto Frank e a pressão da opinião pública, o edifício da Prinsengracht, nº 263, é salvo da demolição. O diário de Anne Frank torna-se conhecido no mundo todo. A partir dele é produzida uma peça de teatro e começa a preparação de um filme.

Um grupo da sociedade de Amsterdã, proveniente das áreas de ciências e cultura, toma a iniciativa de salvar da demolição o edifício onde Anne escreveu o seu diário. Em 1957, é criada a Casa Anne Frank, em primeiro lugar e principalmente, para abrir o edifício da Prinsengracht, nº 263 à visitação pública, mas também, como está no objetivo da instituição, para propagar os ideais de Anne Frank.
Otto Frank com o conselho de administração da Casa Anne Frank, na frente do edifício na Prinsengracht, nº 263, em maio de 1957.



Em 1957, a empresa Berghaus renuncia a seus planos de construir uma nova fábrica e doa o edifício da Prinsengracht, nº 263, por ocasião do seu 75º aniversário, à Casa Anne Frank. No entanto, os imóveis do entorno passam a ser propriedade de um incorporador imobiliário, o qual pretende construir um edifício residencial de oito andares na esquina da Prinsengracht com a Westermarkt.

São feitas várias conversas e negociações da instituição com o incorporador imobiliário para comprar todos os imóveis por 350.000 florins. O então prefeito de Amsterdã, Van Hall, se envolve pessoalmente na questão, a fim de arrecadar esta quantia. Ele escreve uma carta e a envia para cinco mil pessoas e instituições, convocando todos a contribuírem com ajuda financeira.
A convocação do Prefeito Van Hall para contribuição financeira, visando a preservação da Casa Anne Frank (Jornal Volkskrant, 12 de junho de 1958).



O apelo de Hall tem sucesso parcial: mais da metade do dinheiro necessário é levantada. Para que a manutenção do edifício da Prinsengracht, nº 263 seja possível, a prefeitura de Amsterdã desenvolve, em 1958, junto com a Universidade de Amsterdã, o plano de construção de moradia para estudantes nos prédios da esquina da Prinsengracht com a Westermarkt. A Universidade passa a ser responsável pelo financiamento desta moradia de estudantes e, com este dinheiro, pode completar o restante que faltava à Casa Anne Frank para a compra de todo o complexo.

Deste modo, os imóveis de nºs 263 e 265 da Prinsengracht são preservados. Após muitas idas e vindas, o plano é implementado, o edifício da Prinsengracht, nº 263, pode ser restaurado e é aberto ao público em 3 de maio de 1960.




Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti


Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

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Anne Frank had to go into hiding during World War Two to escape the Nazis’ persecution of the Jews. She was discovered and perished in Bergen-Belsen concentration camp. Her story is known worldwide because of her diary. Anne Frank’s diary has been translated into 70 languages. The place where Anne hid from 1942 to 1944 is known as the secret annex and is part of our museum. In the museum you can see Anne Frank’s original diary, which she wrote while in hiding. The museum tells the story of how the eight people in hiding lived and who helped them. The language in the museum and the exhibition is in Dutch and English. A museum guidebook in your language is available at the entrance. For those who are unable to visit the museum there is The Secret Annex Online (in English, German and Dutch).


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