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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Exposição da Fiocruz apresenta o desenvolvimento da saúde pública no início do século 20. --- Fiocruz exhibition presents the development of public health in the early 20th century


O desenvolvimento das atividades científicas na saúde pública do Brasil, as origens da Fiocruz na antiga Fazenda de Manguinhos e a evolução urbana do Rio de Janeiro – com grandes mudanças em sua paisagem – nos anos de 1903 a 1946 são resgatados na exposição “Manguinhos revelado: um lugar de ciência”. Concebida pela Casa de Oswaldo Cruz (COC), unidade e centro de memória da Fundação, a mostra conduz o público à verdadeira jornada histórica em quatro módulos que reúnem fotografias, filmes e objetos museológicos. Os registros fotográficos são assinados por J. Pinto (contratado pelo próprio Oswaldo Cruz) e pertencem ao conjunto de negativos de vidro – composto por cerca de 8 mil itens digitalizados – do Arquivo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), reconhecido pelo Programa Memória do Mundo da Unesco como Patrimônio Documental da Humanidade desde 2012.
 
 

"Manguinhos revelado: um lugar de ciência"
fica em cartaz no Museu Histórico Nacional até janeiro








 A exposição – com cerca de 120 fotos – é inédita e oportunidade única para o público conhecer parte desse grande acervo, considerado um repositório singular da memória visual da saúde pública nacional, tanto pelo valor histórico-documental quanto pelo valor artístico. Representa ainda uma referência da técnica e estética fotográficas aplicadas à saúde e à ciência. A inauguração da mostra será no próximo dia 10 de novembro, às 18h, na Galeria Jenny Dreyfus do Museu Histórico Nacional, no Centro (próximo à Praça XV).
“Manguinhos revelado: um lugar de ciência” é uma realização da Folguedo, tem gestão cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC) e patrocínio da Prefeitura do Rio Janeiro, por meio da secretaria municipal de Cultura, e da Fiotec.

O módulo de abertura (“Manguinhos e a cidade do Rio de Janeiro”) joga luz em aspecto muito importante: a capacidade de a cidade reinventar-se. A região de Manguinhos, ainda pouco habitada, era ideal para a fabricação de soros e vacinas em 1900; iniciava-se a trajetória de uma das maiores instituições de saúde da América Latina. Na ocasião, o acesso a Manguinhos era possível apenas por barcos – que atolavam devido aos mangues da região (daí o nome do bairro) – e pela Estrada de Ferro Leopoldina. O curso do século 20 seria marcado por período de grandes intervenções e alterações no panorama da região, muito em função da necessidade de sanear e urbanizar os subúrbios do Rio de Janeiro.

O segundo módulo (“Cotidiano de Manguinhos”) passeia pelas origens da instituição que se consolidou no tripé pesquisa, ensino e produção de imunobiológicos. As fotografias registraram a visita de personalidades do mundo científico (Albert Einstein esteve em Manguinhos em 1925) e político ajudando a consolidar o prestígio que já desfrutava.

No terceiro módulo (Manguinhos e os sertões do Brasil), o público confere as expedições dos cientistas do IOC ao interior do Brasil. As viagens significaram um marco para a pesquisa científica e para o conhecimento do Brasil, associando o ideal civilizatório à proposta de integração dos sertões ao restante do país. As incursões no início do século 20 estavam relacionadas às atividades econômicas da época, como a construção de ferrovias, o saneamento de portos e a extração da borracha na Amazônia. As expedições promoveram pesquisas médicas, de higiene e de história natural e ampliaram a atuação do Instituto Oswaldo Cruz no território nacional.

O último módulo (Negativos de Vidro: suportes de memória) aborda a importância dos registros fotográficos do IOC. Além de atenderem às exigências do trabalho científico, diziam respeito à constituição da memória do Instituto. Seja pela qualidade dos produtos utilizados em sua confecção, seja pela estabilidade conferida, os negativos de vidro são considerados, até hoje, o suporte fotográfico que melhor conserva as informações e menos sofre deterioração com o tempo. A digitalização do acervo gera cópias fiéis e que exigem menos tratamento, características que lhes conferem capacidade de longa permanência, convertendo-os em preciosos suportes de memória.

Serviço
Exposição: “Manguinhos revelado: um lugar de ciência”
Inauguração: 10 de novembro
Horário: 18h
Período: 11 de novembro de 2016 a 29 de janeiro de 2017
Visitação: terça a sexta-feira, das 10h às 17h30; aos sábados, domingos e feriados das 14h às 18h.
Local: Museu Histórico Nacional - Galeria Jenny Dreyfus
Endereço: Praça Marechal Âncora s/n.º - Centro – RJ
Informações: 21-3299-0324

Curadoria

Aline Lopes de Lacerda: historiadora e pesquisadora do Departamento de Arquivo e Documentação da COC/Fiocruz especializada no tratamento arquivístico de documentos fotográficos de valor permanente.
Nezi Heverton Campos de Oliveira: graduado em Comunicação Social com habilitação em Cinema pela USP, com mestrado em Comunicação (Estudos dos Meios e da Produção Midiática) pela Escola de Comunicações e Artes da USP.
Pedro Paulo Soares: historiador e mestre em História Social pela UFRJ, possui experiência de curadoria de exposições histórico científicas. É coordenador do Serviço de Museologia do Museu da Vida (COC/Fiocruz).
Renato Gama-Rosa: arquiteto e urbanista, é pesquisador do Departamento de Patrimônio Histórico da COC/Fiocruz.

Data 11/11/2016
Endereço Praça Marechal Âncora s/n.º - Centro - RJ
Cidade RIO DE JANEIRO Estado RIO DE JANEIRO País BRASIL 





fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

 

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

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--IN VIA TRADUTOR DO GOOGLE
Fiocruz exhibition presents the development of public health in the early 20th century

The development of scientific activities in public health in Brazil, the origins of Fiocruz in the former Fazenda de Manguinhos and the urban evolution of Rio de Janeiro - with great changes in its landscape - in the years 1903 to 1946 are rescued in the exhibition "Manguinhos revealed: A place of science ". Conceived by the Casa de Oswaldo Cruz (COC), unit and memory center of the Foundation, the show leads the public to the true historical journey in four modules that bring together photographs, films and museum objects. The photographic records are signed by J. Pinto (contracted by Oswaldo Cruz himself) and belong to the set of glass negatives - composed of about 8 thousand items scanned - from the Archives of the Oswaldo Cruz Institute (IOC), recognized by the Memory of the World Program Of Unesco as Documentary Heritage of Humanity since 2012.


The exhibition - with about 120 photos - is an unprecedented and unique opportunity for the public to know part of this great collection, considered a unique repository of the visual memory of national public health, both for historical and documentary value as for artistic value. It also represents a reference of photographic techniques and aesthetics applied to health and science. The inauguration of the exhibition will be on November 10, at 6:00 pm, at the Jenny Dreyfus Gallery of the National Historical Museum, in the Center (next to Place XV).
"Manguinhos revealed: a place of science" is an accomplishment of Folguedo, has cultural management of the Society of Promotion of the House of Oswaldo Cruz (SPCOC) and sponsorship of the City of Rio Janeiro, through the municipal secretariat of Culture, and Fiotec.

The opening module ( "Manguinhos and the city of Rio de Janeiro") throws light on a very important aspect: the capacity of the city to reinvent itself. The region of Manguinhos, still little inhabited, was ideal for the manufacture of sera and vaccines in 1900; The trajectory of one of the largest health institutions in Latin America was beginning. At the time, access to Manguinhos was possible only by boats - which jammed due to the mangroves of the region (hence the name of the neighborhood) - and the Leopoldina Railway. The course of the 20th century would be marked by a period of major interventions and changes in the panorama of the region, much due to the need to clean up and urbanize the suburbs of Rio de Janeiro.

The second module ( "Cotidiano de Manguinhos") traverses the origins of the institution that was consolidated in the tripod research, teaching and production of immunobiológicos. The photographs recorded the visit of personalities from the scientific world (Albert Einstein was in Manguinhos in 1925) and a politician helping to consolidate the prestige he already enjoyed.

In the third module (Manguinhos and the backlands of Brazil), the public confers the expeditions of the scientists of the IOC to the interior of Brazil. The trips meant a milestone for scientific research and for the knowledge of Brazil, associating the civilizing ideal with the proposal of integration of the sertões to the rest of the country. The incursions in the early 20th century were related to the economic activities of the time, such as the construction of railroads, the sanitation of ports and the extraction of rubber in the Amazon. The expeditions promoted medical research, hygiene and natural history, and expanded the work of the Instituto Oswaldo Cruz in the national territory.

The last module (Glass Negatives: Memory Media) addresses the importance of IOC photographic records. In addition to meeting the demands of scientific work, they related to the constitution of the Institute's memory. Whether for the quality of the products used in its manufacture, or for the stability conferred, the glass negatives are considered, to date, the photographic medium that best conserves the information and less suffer deterioration with time. The digitization of the collection generates faithful copies that require less processing, characteristics that give them long-term capacity, converting them into precious memory supports.

Service
Exhibition: "Manguinhos Revealed: A Place of Science"
Inauguration: November 10
Time: 6:00 p.m.
Period: November 11, 2016 to January 29, 2017
Visitation: Tuesday to Friday, from 10h to 17h30; Saturdays, Sundays and holidays from 2 pm to 6 pm.
Location: National Historical Museum - Jenny Dreyfus Gallery
Address: Praça Marechal Âncora s / nº - Centro - RJ
Information: 21-3299-0324

Curatorship

Aline Lopes de Lacerda: historian and researcher of the Department of Archives and Documentation of COC / Fiocruz specialized in the archival treatment of photographic documents of permanent value.
Nezi Heverton Campos de Oliveira: graduated in Media with a degree in Cinema from USP, with a Master's degree in Communication (Media Studies and Media Production) at the School of Communications and Arts at USP.
Pedro Paulo Soares: historian and master in Social History at UFRJ, has experience of curating scientific historical exhibitions. He is coordinator of the Museology Service of the Museum of Life (COC / Fiocruz).
Renato Gama-Rosa: architect and town planner, is a researcher in the Department of Historic Heritage of the COC / Fiocruz.

Date 11/11/2016
Address Praça Marechal Âncora s / nº - Centro - RJ
City RIO DE JANEIRO State RIO DE JANEIRO Country BRAZIL

 
 

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