Ouvir o texto...

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

CENSORED WORKS IN PORTO ALEGRE, Brazil, ARE DESIGNED IN NY MUSEUMS. - OBRAS CENSURADAS EM PORTO ALEGRE, Brasil, SÃO PROJETADAS EM MUSEUS DE NY.

The pressure of the Brazilian Free Movement (MBL) and right-wing groups that culminated in the closing of the "Queermuseu" exhibition in Porto Alegre (RS), at the beginning of the month, began to generate the opposite effect; with the controversy, the exhibition that gathers works dealing with the issue of gender and sexuality gained worldwide repercussion and, thanks to the initiative of Cibele Vieira, one of the artists of the exhibition, several of the works censured went to New York; on Saturday (23), at an event called NY Loves Queermuseu, dozens of exhibits were designed on the facade of the New Museum, the Whitney Museum of American Art, and the Bushwick Museum


The pressure of the Brazilian Free Movement (MBL) and right-wing groups that culminated in the closing of the "Queermuseu" exhibition in Porto Alegre (RS), at the beginning of the month, began to generate the opposite effect. With the controversy, the exhibition that brings together works dealing with the issue of gender and sexuality gained worldwide repercussion and, thanks to the initiative of Cibele Vieira, one of the artists of the exhibition, several of the works censured went to New York.

On Saturday (23), at an event named NY Loves Queermuseu, dozens of works from the exhibition were designed on the facade of the New Museum, the Whitney Museum of American Art and the Bushwick Museum.

In addition to the works, messages like "Brazil, the world is watching" ("Brazil, the world is watching"), "dictatorship never again" and "Brazil, show your face" were projected. Also distributed to the people who passed through the streets pamphlets explaining the censorship of Santander Cultural.

The reverse effect of the censorship attempt does not stop there. At the end of last week the newspaper O Globo announced that the Queermuseu show will be exhibited in Rio de Janeiro, information that was confirmed at the weekend by the director of the Rio Art Museum (MAR), Evandro Salles. There is no scheduled date yet for the premiere.

-
The Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira exhibition, canceled early in Porto Alegre after being accused of promoting blasphemy against Catholic symbols and containing works referring to pedophilia and to zoophilia, won a tribute on the walls of two museums in New York last Saturday (23).

The projections on the façades of the New Museum of Contemporary Art and the Whitney Museum, which hosts until next the 1st day showcasing 150 works by Brazilian artist Hélio Oiticica (1937-1980), exhibited some of the most controversial arts exhibited in Santander Cultural and messages like "Brazil, the world is watching", "Dictatorship no more" and "New York loves Queermuseu". In addition to the galleries, walls in the Bushwick neighborhood of Brooklyn also had projected images.


Idealized by Cibele Vieira, one of the artists with works in the Queermuseu, the event called NY loves Queermuseu emerged just over a week after a similar event in Consolação, in São Paulo, and was only possible with the help of collective funding involving Brazilians and the North Americans.






Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 

but what modifies the way of looking and hearing.




--br 
OBRAS CENSURADAS EM PORTO ALEGRE, Brasil,  SÃO PROJETADAS EM MUSEUS DE NY.

A pressão do Movimento Brasil Livre (MBL) e de grupos de direita que culminou no fechamento da exposição "Queermuseu" em Porto Alegre (RS), no início do mês, começa a gerar o efeito contrário; com a polêmica, a mostra que reúne obras tratando da questão de gênero e sexualidade ganhou repercussão mundial e, graças à iniciativa de Cibele Vieira, uma das artistas da exposição, várias das obras censuradas foram parar em Nova Iorque; no sábado (23), em um evento batizado de NY Loves Queermuseu, dezenas de obras da exposição foram projetadas na fachada do New Museum, do Whitney Museum of American Art e do Bushwick Museum 

A pressão do Movimento Brasil Livre (MBL) e de grupos de direita que culminou no fechamento da exposição “Queermuseu” em Porto Alegre (RS), no início do mês, começa a gerar o efeito contrário. Com a polêmica, a mostra que reúne obras tratando da questão de gênero e sexualidade ganhou repercussão mundial e, graças à iniciativa de Cibele Vieira, uma das artistas da exposição, várias das obras censuradas foram parar em Nova Iorque.

No sábado (23), em um evento batizado de NY Loves Queermuseu, dezenas de obras da exposição foram projetadas na fachada do New Museum, do Whitney Museum of American Art e do Bushwick Museum.

Além das obras, foram projetadas mensagens como “Brazil, the world is watching” (em português, “Brasil, o mundo está assistindo”), “ditadura nunca mais” e “Brasil, mostra a tua cara”. Também foram distribuídos às pessoas que passavam pelas ruas panfletos explicando a censura do Santander Cultural.

O efeito reverso da tentativa de censura não para por aí. No final da semana passada o jornal O Globo anunciou que a mostra Queermuseu será exibida no Rio de Janeiro, informação que foi confirmada no final de semana pelo diretor do Museu de Arte do Rio (MAR), Evandro Salles. Ainda não há data prevista para a estreia.

-
Prevista para ser exibida no Museu de Arte do Rio, ainda sem data definida, a exposição Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, cancelada precocemente em Porto Alegre após receber acusações  de promover blasfêmia contra símbolos católicos e conter obras que faziam referência à pedofilia e à zoofilia, ganhou uma homenagem nas paredes de dois museus de Nova York no último sábado (23). 

As projeções nas fachadas do New Museum of Contemporary Art e do Whitney Museum, local que recebe até o próximo dia 1º mostra reunindo 150 trabalhos do artista brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980), exibiram algumas das artes mais polêmicas expostas no Santander Cultural e mensagens como "Brasil, o mundo está assistindo", "Ditadura nunca mais" e "Nova York ama Queermuseu". Além das galerias, muros do bairro de Bushwick, no Brooklyn, também tiveram imagens projetadas. 


Idealizado por Cibele Vieira, uma das artistas com obras na Queermuseu, o evento denominado NY loves Queermuseu surge pouco mais de uma semana após ato semelhante na Consolação, em São Paulo, e só foi possível com a ajuda de um financiamento coletivo envolvendo brasileiros e norte-americanos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário