Ouvir o texto...

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Archaeologists from five countries are researching an 11,000-year-old relic of ancestral populations inhabiting lands near the banks of the Uruguay River on the border between Santa Catarina and Rio Grande do Sul, Brazil. - Des archéologues de cinq pays font des recherches sur une relique datant de 11 000 ans de populations ancestrales habitant des terres situées près des rives du fleuve Uruguay, à la frontière entre Santa Catarina et Rio Grande do Sul, au Brésil.

Researchers from five countries - France, Russia, Italy, Canada and Brazil - try to unravel the prehistory in Santa Catarina in excavations on the banks of the Uruguay River, near the dam of the Foz do Chapecó hydroelectric plant, between Águas de Chapecó and Alpestre (RS) . They are digging on both sides of the bank, but on the Santa Catarina side is the state's oldest site, at 11,700 years.

1
Excavation is thorough so as not to damage objects found
on the ground, such as knives, arrowheads and bones.

"These are very important sites because we have basically the whole sequence of regional prehistory, ranging from the most recent groups that lived 500 years ago to the groups that lived here around 11,000, 10,000 years ago," says Mirian Carbonera, PhD in Archeology and coordinator of the Center of Memory of the West of Santa Catarina (Ceom), linked to Unochapecó.

The excavation is part of the project Prehistoric Settlements of the Upper Uruguay River, started in 2013 with funds from the French Ministry of Foreign Affairs. As of 2014, international expeditions began. For a month, archaeologists are stationed at a fish farm at the Instituto Goio-Ên, also linked to Unochapecó, which is next to the dam, in Aguas de Chapecó.

This year, work began on the 30th and runs until May 25th. The excavation is very careful not to damage materials such as bones, coal, ceramics and arrowheads, among others. In addition, before the piece is removed, the layout of the items is mapped, with the placement of colored pins for later annotation on paper.

According to the professor of the Museum of Natural History of Paris, Antoine Lourdeau, it is important to note the arrangement of the objects to understand the organization and the context of the population that passed through the place.

- Here we are digging stone tools, which were the purpose of production, and also the chips that correspond to the residue of production. Each of these categories of objects gives an information. In addition, this 10,000-year site has a technology different from that used at older levels. With 11,700 years, we already knew that there were people here. But we can have older sites, "he says. Unprecedented features for the southern region of Brazil.

According to researcher Marcos César Pereira dos Santos, who completed a doctorate in archeology at the University of Ferrara, Italy, with a thesis on archeology in the Upper Uruguay River, the long stone chips used by the people who inhabited the region are noteworthy:

"It's a very specific technology, made of elongated stones, like knives, that have been retouched to be used as different instruments, whether for cutting, for drilling and for scraping. This is an unprecedented feature for southern Brazil - Santos points out.

"It is a very specific technology, made from elongated stones, as if they were knives, which were retouched to be used as different instruments, either for cutting, for drilling and for scraping, an unprecedented feature for southern Brazil. "- MARCOS CÉSAR PEREIRA DOS SANTOS

Researcher.


2
Collection is stored in the Memory Center of the West of SC, in the Unochapecó


Besides these splinters, the present excavation also found other types of stone that were used as a hammer, to remove these splinters.

Inheritance of different times in the same place.

Another aspect highlighted by Marcos dos Santos is that on the banks of the Uruguay River, on the Rio Grande side, six levels of occupation were found in a single archaeological site.

- For the first time, we have overlapping archaeological levels with an older one, between 10.5 thousand and 9.5 thousand years, then an occupation 8.5 thousand years ago, then a lapse and a reoccupation with 5.5 a thousand years, then one with 4,5 thousand, one with 3 thousand and the arrival of the potters 500 years before the present - emphasizes.

People were attracted by the

The Uruguay River functioned as a water catcher and also of human cams. The presence of distinct stands is observed in different layers of land. Dr. Mirian Carbonera explains that the darker spots are indicative of an occupation, in which there are remains of fires and organic material that has been deposited.

The researchers also found pieces of Guarani pottery, arrowheads, charcoal and even bones. All the material goes through cleaning and is taken to the Ceom collection, where it is cataloged and will be available for research.

- We have a general idea of ​​what the groups were and the period in which they lived. Now the purpose of the excavations is to be able to detail each of these sequences. In that period of 12,000 years to 8,000 years, they were not a homogeneous group that kept doing the same things. The goal is to perceive cultural changes. We also have a time span of 6,000 years to 3,000 years and we want to better understand this range and, finally, understand the Guarani occupations - explains Carbonera.

The survey began for another reason: initially the on-site survey gathered information for the installation of the hydroelectric plant, which started the construction site in 2006 and began operating in 2010, bringing great impact to the region. Today, side by side, coexist tons of concrete from the hydroelectric dam with the millennial technology of chipped stone.





fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2018/05/oeste-de-santa-catarina-guarda-reliquia-de-11-mil-anos-cjh9oefb505p101paasjn6nt8.html


 "Eu só quero pensar no futuro e não ficar triste." Elon Musk.
-
"I just want to think about the future and not be sad." Elon Musk.

This report is guaranteed to verify the address of the LINK above
Say no to fake News!
-
Esta reportagem tem a garantia de apuração do endereço do LINK acima.
Diga não às fake news!
-
Culture is not what enters the eyes and ears, 
but what modifies the way of looking and hearing
-
Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
-
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir.





--br
Pesquisadores de cinco países – França, Rússia, Itália, Canadá e Brasil – tentam desvendar a pré-história em Santa Catarina em escavações nas margens do Rio Uruguai, próximo à barragem da hidrelétrica Foz do Chapecó, entre Águas de Chapecó e Alpestre (RS). Eles estão escavando nos dois lados da margem, mas no lado catarinense está o sítio mais antigo do Estado, com 11,7 mil anos.

1

Escavação é minuciosa para não danificar objetos encontrados no solo, como facas, pontas de flechas e ossos.

— Esses são sítios bem importantes, pois temos basicamente toda a sequência da pré-história regional, que vai desde os grupos mais recentes que viveram 500 anos atrás até os grupos que viveram aqui em torno de 11 mil, 10 mil anos atrás — afirma Mirian Carbonera, doutora em Arqueologia e coordenadora do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom), vinculado à Unochapecó.

A escavação faz parte do projeto Povoamentos Pré-históricos do Alto Rio Uruguai, iniciado em 2013 com recursos do Ministério das Relações Exteriores da França. A partir de 2014, começaram as expedições internacionais. Durante um mês, os arqueólogos ficam instalados numa estação de piscicultura do Instituto Goio-Ên, também ligado à Unochapecó, que fica ao lado da barragem, em Águas de Chapecó.

Neste ano, os trabalhos começaram no último dia 30 e vão até 25 de maio. A escavação é bem cuidadosa para não danificar materiais como ossos, carvão, cerâmicas e pontas de flecha, entre outros. Além disso, antes de retirar a peça, é mapeada a disposição dos itens, com a colocação de alfinetes coloridos para posterior anotação em papel.


De acordo com o professor do Museu de História Natural de Paris, Antoine Lourdeau, é importante anotar a disposição dos objetos para entender a organização e o contexto da população que passou pelo local.

— Aqui onde estamos escavando encontramos as ferramentas de pedra, que eram o objetivo da produção, e também as lascas que correspondem ao resíduo da produção. Cada uma dessas categorias de objetos dá uma informação. Além disso, esse sítio de 10 mil anos tem uma tecnologia diferente da que era utilizada em níveis mais antigos. Com 11,7 mil anos, a gente já sabia que tinha gente aqui. Mas podemos ter sítios mais antigos — afirma.

Características inéditas para a região sul do Brasil.

Conforme o pesquisador Marcos César Pereira dos Santos, que concluiu doutorado em Arqueologia na Universidade de Ferrara, na Itália, com tese sobre a arqueologia no Alto Rio Uruguai, chamam atenção as lascas de pedra compridas utilizadas pelos povos que habitaram a região:

— É uma tecnologia muito específica, de lâminas feitas com pedras alongadas, como se fossem facas, que eram retocadas para serem utilizadas como diferentes instrumentos, seja para cortar, para furar e para raspar. Essa é uma característica inédita para o sul do Brasil — aponta Santos.

" É uma tecnologia muito específica, de lâminas feitas com pedras alongadas, como se fossem facas, que eram retocadas para serem utilizadas como diferentes instrumentos, seja para cortar, para furar e para raspar. Essa é uma característica inédita para o sul do Brasil. " - MARCOS CÉSAR PEREIRA DOS SANTOS
Pesquisador.


2

Acervo é armazenado no Centro de Memória do Oeste de SC, na Unochapecó


Além dessas lascas, a atual escavação encontrou também outros tipos de pedra que eram utilizadas como um martelo, para retirar essas lascas.

Heranças de distintas épocas no mesmo sítio.

Outro aspecto ressaltado por Marcos dos Santos é que nas margens do Rio Uruguai, do lado gaúcho, foram encontrados seis níveis de ocupação num único sítio arqueológico.

— Pela primeira vez, a gente tem a sobreposição de níveis arqueológicos com um mais antigo, entre 10,5 mil e 9,5 mil anos, depois uma ocupação há 8,5 mil anos, depois um lapso e uma reocupação com 5,5 mil anos, depois uma com 4,5 mil, uma com 3 mil e a chegada dos ceramistas 500 anos antes do presente — destaca.

Povos eram atraídos pelo curso das águas

O Rio Uruguai funcionava como um coletor de águas e também de levas humanas. A presença de povoamentos distintos é observada nas diferentes camadas de terra. A doutora Mirian Carbonera explica que as manchas mais escuras são o indicativo de uma ocupação, nas quais existem restos de fogueiras e material orgânico que foi depositado.

Os pesquisadores também encontraram pedaços de cerâmica Guarani, pontas de flecha, carvão e até ossos. Todo o material passa por limpeza e é levado para o acervo do Ceom, onde é catalogado e ficará disponível para pesquisa.

— A gente tem uma ideia geral de quais eram os grupos e em que período eles viveram. Agora, o objetivo das escavações é poder detalhar cada uma dessas sequências. Nesse período de 12 mil anos a 8 mil anos, não eram um grupo homogêneo que ficava fazendo as mesmas coisas. O objetivo é perceber as mudanças culturais. Temos também um lapso temporal de 6 mil anos a 3 mil anos e queremos entender melhor essa faixa e, por fim, entender as ocupações Guarani — explica Carbonera.

O levantamento começou por outro motivo: inicialmente a pesquisa no local levantava informações para instalação da hidrelétrica, que iniciou o canteiro de obras em 2006 e começou a operar em 2010, trazendo grande impacto para a região. Hoje, lado a lado, convivem toneladas de concreto da hidrelétrica com a tecnologia milenar da pedra lascada.


https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2018/05/oeste-de-santa-catarina-guarda-reliquia-de-11-mil-anos-cjh9oefb505p101paasjn6nt8.html






--fr via tradutor do google
Des archéologues de cinq pays font des recherches sur une relique datant de 11 000 ans de populations ancestrales habitant des terres situées près des rives du fleuve Uruguay, à la frontière entre Santa Catarina et Rio Grande do Sul, au Brésil.


Des chercheurs de cinq pays - France, Russie, Italie, Canada et Brésil - tentent de démêler la préhistoire de Santa Catarina dans des fouilles sur les rives du fleuve Uruguay, près du barrage de la centrale hydroélectrique de Foz do Chapecó, entre Águas de Chapecó et Alpestre (RS). Ils creusent des deux côtés de la banque, mais sur le côté de Santa Catarina est le site le plus ancien de l'Etat, à 11 700 ans.

1

L'excavation est complète afin de ne pas endommager les objets trouvés sur le sol, tels que les couteaux, les pointes de flèches et les os.

"Ce sont des sites très importants parce que nous avons essentiellement toute la séquence de la préhistoire régionale, allant des groupes les plus récents qui vivaient il y a 500 ans aux groupes qui vivaient ici il y a 11 000 ou 10 000 ans", explique Mirian Carbonera. coordinateur du Centre de Mémoire de l'Ouest de Santa Catarina (Ceom), lié à Unochapecó.

Les fouilles font partie du projet des établissements préhistoriques du haut fleuve Uruguay, commencé en 2013 avec des fonds du ministère français des Affaires étrangères. À partir de 2014, les expéditions internationales ont commencé. Pendant un mois, des archéologues sont stationnés dans une ferme piscicole de l'Instituto Goio-Ên, également relié à Unochapecó, à côté du barrage, à Aguas de Chapecó.

Cette année, les travaux ont débuté le 30 et se poursuivent jusqu'au 25 mai. L'excavation est très prudent pour ne pas endommager les matériaux tels que les os, le charbon, la céramique et les pointes de flèches, entre autres. De plus, avant que la pièce ne soit retirée, la disposition des articles est cartographiée, avec l'emplacement des épingles de couleur pour une annotation ultérieure sur papier.


Selon le professeur du Muséum d'Histoire Naturelle de Paris, Antoine Lourdeau, il est important de noter l'arrangement des objets pour comprendre l'organisation et le contexte de la population qui a traversé le lieu.

- Ici, nous sommes en train de creuser des outils de pierre, qui étaient le but de la production, et aussi les copeaux qui correspondent aux résidus de production. Chacune de ces catégories d'objets donne une information. En outre, ce site de 10 000 ans possède une technologie différente de celle utilisée à des niveaux plus anciens. Avec 11 700 ans, nous savions déjà qu'il y avait des gens ici. Mais nous pouvons avoir des sites plus anciens », dit-il.

Caractéristiques sans précédent pour la région sud du Brésil.

Selon le chercheur Marcos César Pereira dos Santos, qui a terminé un doctorat en archéologie à l'Université de Ferrara, Italie, avec une thèse sur l'archéologie dans le Haut-Uruguay, les longs copeaux de pierre utilisés par les habitants de la région sont remarquables:

«C'est une technologie très spécifique, faite de pierres allongées, comme des couteaux, qui ont été retouchées pour être utilisées comme différents instruments, que ce soit pour la coupe, le forage ou le raclage, une caractéristique sans précédent pour le sud du Brésil.

"C'est une technologie très spécifique, faite de pierres allongées, comme s'il s'agissait de couteaux, qui ont été retouchés pour être utilisés comme instruments différents, pour la coupe, le forage et le raclage, une caractéristique inédite pour le sud du Brésil." - MARCOS CÉSAR PEREIRA DOS SANTOS
Chercheur.


2

La collection est stockée dans le centre de mémoire de l'ouest de SC, dans l'Unochapecó


Outre ces éclats, la fouille actuelle a également trouvé d'autres types de pierre qui ont été utilisés comme un marteau, pour enlever ces éclats.

Héritage de différentes périodes au même endroit.

Un autre aspect souligné par Marcos dos Santos est que sur les rives du fleuve Uruguay, du côté du Rio Grande, six niveaux d'occupation ont été trouvés dans un seul site archéologique.

- Pour la première fois, nous avons des niveaux archéologiques qui se chevauchent avec un ancien, entre 10.5 mille et 9.500 ans, puis une occupation il y a 8.5 mille ans, puis une déchéance et une réoccupation avec 5.5 millier d'années, puis une avec 4,5 mille, un avec 3000 et l'arrivée des potiers 500 ans avant le présent - souligne.

Les gens ont été attirés par le
Le fleuve Uruguay a fonctionné comme un receveur d'eau et aussi des cames humaines. La présence de peuplements distincts est observée dans différentes couches de terres. Dr. Mirian Carbonera explique que les taches les plus sombres sont indicatives d'une occupation, dans laquelle il y a des restes de feux et de matières organiques qui ont été déposés.

Les chercheurs ont également trouvé des morceaux de poteries Guarani, des pointes de flèches, du charbon de bois et même des os. Tout le matériel passe par le nettoyage et est apporté à la collection Ceom, où il est catalogué et sera disponible pour la recherche.

- Nous avons une idée générale de ce que les groupes étaient et de la période dans laquelle ils vivaient. Le but des fouilles est maintenant de pouvoir détailler chacune de ces séquences. Dans cette période de 12 000 à 8 000 ans, ils n'étaient pas un groupe homogène qui continuait à faire les mêmes choses. L'objectif est de percevoir les changements culturels. Nous avons également une période de 6 000 à 3 000 ans et nous voulons mieux comprendre cette gamme et, enfin, comprendre les occupations guarani - explique Carbonera.

Le sondage a débuté pour une autre raison: au départ, l'enquête sur site a recueilli des informations pour l'installation de la centrale hydroélectrique, qui a démarré le chantier en 2006 et a commencé à fonctionner en 2010, apportant un impact important dans la région. Aujourd'hui, côte à côte, coexistent des tonnes de béton du barrage hydroélectrique avec la technologie millénaire de la pierre taillée.


https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2018/05/oeste-de-santa-catarina-guarda-reliquia-de-11-mil-anos-cjh9oefb505p101paasjn6nt8.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário