Alicerces encontrados também confirmam outras feições arquitetônicas que Igreja de Santa Rita possuía na época da construção original
Como parte da intervenção física em curso na instituição desde o início deste ano, o Museu de Arte Sacra de Paraty (RJ) tem recebido serviços especializados de arqueologia destinados a identificar resquícios históricos da antiga Igreja de Santa Rita que abriga o museu.
As escavações arqueológicas realizadas pela empresa BMJ – através das arqueólogas Jeanne Cordeiro de Oliveira e Maria Alice Táboas, do Laboratório de Arqueologia Brasileira – já identificaram antigos alicerces e ossadas que revelam aspectos da história do prédio e da própria cidade de Paraty, fundada por volta do século 15.
As descobertas confirmam informações contidas em documento encontrado pelo arquiteto e museólogo Julio Cezar Neto Dantas, atual diretor do Museu de Arte Sacra de Paraty e do Museu Forte Defensor Perpétuo, na mesma cidade, no qual a Irmandade de Santa Rita da Villa de Paraty, que se reunia na igreja, pede licença para construir jazigos fora do templo católico “para sepultar seos Irmãos”, conforme o documento original.
A Irmandade, que construiu a Igreja de Santa Rita em 1722, foi fundada por homens pardos libertos do antigo distrito de Paraty, que, além de realizar no local cerimônias religiosas, possuíam o direito de ser enterrados no cemitério da Irmandade, existente até hoje ao lado do templo.
Outras feições
Os alicerces encontrados nas escavações também confirmam outras feições arquitetônicas que a igreja possuía na época da construção original, quando o templo não dispunha de torre nem columbário (câmara sepulcral).
Uma representação visual da igreja com essas características pode ser observada numa aquarela do século XIX feita pelo naturalista Jean-Baptiste Debret, na qual se registra a Baía de Paraty .
As escavações na área do Museu de Arte Sacra de Paraty deverão ser concluídas no mês de setembro. Além delas, a intervenção inclui reforma do telhado e a atualização das redes lógica (telefonia), elétrica e de segurança do prédio, a recuperação da fachada externa da igreja, da nave e da torre sineira, com reparo de todo o reboco e pintura.
O Programa de Requalificação dos Museus do Ibram prevê ainda a realização futura de escavações arqueológicas no alto do Morro da Vila Velha, onde está situado o Museu Forte Defensor Perpétuo. O local é considerado o núcleo fundacional da cidade de Paraty.
Como parte da intervenção física em curso na instituição desde o início deste ano, o Museu de Arte Sacra de Paraty (RJ) tem recebido serviços especializados de arqueologia destinados a identificar resquícios históricos da antiga Igreja de Santa Rita que abriga o museu.
As escavações arqueológicas realizadas pela empresa BMJ – através das arqueólogas Jeanne Cordeiro de Oliveira e Maria Alice Táboas, do Laboratório de Arqueologia Brasileira – já identificaram antigos alicerces e ossadas que revelam aspectos da história do prédio e da própria cidade de Paraty, fundada por volta do século 15.
As descobertas confirmam informações contidas em documento encontrado pelo arquiteto e museólogo Julio Cezar Neto Dantas, atual diretor do Museu de Arte Sacra de Paraty e do Museu Forte Defensor Perpétuo, na mesma cidade, no qual a Irmandade de Santa Rita da Villa de Paraty, que se reunia na igreja, pede licença para construir jazigos fora do templo católico “para sepultar seos Irmãos”, conforme o documento original.
A Irmandade, que construiu a Igreja de Santa Rita em 1722, foi fundada por homens pardos libertos do antigo distrito de Paraty, que, além de realizar no local cerimônias religiosas, possuíam o direito de ser enterrados no cemitério da Irmandade, existente até hoje ao lado do templo.
Outras feições
Os alicerces encontrados nas escavações também confirmam outras feições arquitetônicas que a igreja possuía na época da construção original, quando o templo não dispunha de torre nem columbário (câmara sepulcral).
Uma representação visual da igreja com essas características pode ser observada numa aquarela do século XIX feita pelo naturalista Jean-Baptiste Debret, na qual se registra a Baía de Paraty .
As escavações na área do Museu de Arte Sacra de Paraty deverão ser concluídas no mês de setembro. Além delas, a intervenção inclui reforma do telhado e a atualização das redes lógica (telefonia), elétrica e de segurança do prédio, a recuperação da fachada externa da igreja, da nave e da torre sineira, com reparo de todo o reboco e pintura.
O Programa de Requalificação dos Museus do Ibram prevê ainda a realização futura de escavações arqueológicas no alto do Morro da Vila Velha, onde está situado o Museu Forte Defensor Perpétuo. O local é considerado o núcleo fundacional da cidade de Paraty.
Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Instituto Brasileiro de Museus
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