Na instalação, o público encontra vários cartazes com o símbolo de “curtir” e alguns livros sobre o mercado e empregos na era da internet, como “Trabalho Digital e Karl Marx”, de Christian Fuchs, e “Who Owns the Future”, (algo como “Quem é o dono do futuro”, em tradução livre), de Jaron Lanier. No centro, em um laptop, o site no qual se encontra o manifesto permanece aberto. Ainda que tente, o visitante não consegue correr o texto pela barra de rolagem, como é feito normalmente nas leituras online.
“Eles dizem que é ‘amizade’. Nós dizemos que é trabalho não remunerado. A
cada ‘curtir’, ‘cutucada’ ou compartilhamento, nossa subjetividade se
transforma em lucro para eles. Eles chamam isso de compartilhamento. Nós
chamamos de roubo. Estivemos vivendo sob seus termos de uso há muito
tempo. Chegou a hora dos nossos”, dispara a primeira parte do texto.
Desde o lançamento, a obra de Ptak tem gerado polêmica. Em entrevista à revista online “Dissent Magazine”, ela contou que apresentou a proposta em uma palestra para universitários, que reagiram com horror à ideia de estar sendo explorados pelas grandes empresas de comunicação na internet.
“Foi quase como se eu tivesse dito que a mãe deles é feia. Foi assim que alguns jovens ficaram, de tão irritados com a ideia”, contou. Ptak compara o “trabalho” realizado no Facebook como o trabalho doméstico de donas de casa, que também passou por um processo de aceitação e evolução até que se compreendesse o quão oneroso pode ser cuidar dos afazeres do lar. Para a artista, a proposta não pretende transformar todos os usuários em funcionário da empresa de Mark Zuckerberg, mas ao menos esclarecer o que está em jogo.
“Como você pode politizar as pessoas sobre uma condição de exploração que a sociedade realmente não quer ou não permite que você veja facilmente?”, questinou a artista.
Desde o lançamento, a obra de Ptak tem gerado polêmica. Em entrevista à revista online “Dissent Magazine”, ela contou que apresentou a proposta em uma palestra para universitários, que reagiram com horror à ideia de estar sendo explorados pelas grandes empresas de comunicação na internet.
“Foi quase como se eu tivesse dito que a mãe deles é feia. Foi assim que alguns jovens ficaram, de tão irritados com a ideia”, contou. Ptak compara o “trabalho” realizado no Facebook como o trabalho doméstico de donas de casa, que também passou por um processo de aceitação e evolução até que se compreendesse o quão oneroso pode ser cuidar dos afazeres do lar. Para a artista, a proposta não pretende transformar todos os usuários em funcionário da empresa de Mark Zuckerberg, mas ao menos esclarecer o que está em jogo.
“Como você pode politizar as pessoas sobre uma condição de exploração que a sociedade realmente não quer ou não permite que você veja facilmente?”, questinou a artista.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://boainformacao.com.br/2014/08/artista-propoe-pagamento-de-salarios-aos-usuarios-do-facebook-entenda-2/
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