Espaço foi fechado há 5 anos e não tem previsão de reabertura.
Prefeitura afirma que não há mais capivaras no Lago do Café.
Casarão que abriga museu está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Mesmo com a reabertura do Lago do Café há mais de um ano, o museu, que fica no interior do parque em Campinas (SP), permanece abandonado. Fiação exposta, telhado com infiltração e detalhes em madeira sendo corroídos por cupins e pela ação do tempo são alguns dos itens que aguardam por restauração. O espaço foi fechado em 2008 juntamente com a área verde depois da morte de três funcionários por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela.
O Museu do Café foi fundado em 1996 para resgatar a importância da economia cafeeira para a região de Campinas. Ele foi instalado em um prédio histórico construído em 1972, no interior do parque, na antiga casa sede da Fazenda Taquaral, durante a existência do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Após a extinção do órgão público, a área foi cedida para a Prefeitura, que ficou responsável por cuidar de sua manutenção.
Prefeitura afirma que não há mais capivaras no Lago do Café.
Casarão que abriga museu está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Mesmo com a reabertura do Lago do Café há mais de um ano, o museu, que fica no interior do parque em Campinas (SP), permanece abandonado. Fiação exposta, telhado com infiltração e detalhes em madeira sendo corroídos por cupins e pela ação do tempo são alguns dos itens que aguardam por restauração. O espaço foi fechado em 2008 juntamente com a área verde depois da morte de três funcionários por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela.
O Museu do Café foi fundado em 1996 para resgatar a importância da economia cafeeira para a região de Campinas. Ele foi instalado em um prédio histórico construído em 1972, no interior do parque, na antiga casa sede da Fazenda Taquaral, durante a existência do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Após a extinção do órgão público, a área foi cedida para a Prefeitura, que ficou responsável por cuidar de sua manutenção.
Detalhe da deteriorização em prédio histórico do
Museu do Café (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Museu do Café (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Reforma
O museu passou por uma reforma em 2001 para abrigar um evento e desde então, ficou à mercê da ação do tempo. Em agosto de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura informou que seriam necessários R$ 250 mil para restaurar o prédio histórico e reabri-lo para visitação. A pasta disse, na época, que as obras no espaço começariam em três meses.
Em visita ao espaço, o G1 constatou que tudo está parado, já que não havia nenhuma placa indicando o início de uma possível reforma ou prazo, apenas uma corrente na entrada do prédio impedindo o acesso.
Além da deteriorização, ao lado do museu há uma área desativada com lixo e com construções inacabadas. O espaço abriga ainda uma fonte com água acumulada, uma situação propícia para o mosquito da dengue. Campinas enfrentou ao longo deste ano a pior epidemia da doença. Desde janeiro foram 41.213 mil casos e 10 mortes na cidade.
Fonte com acúmulo de água da chuva ao lado do
museu (Foto: Roberta Steganha/ G1).
museu (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Capivaras
Mesmo a Prefeitura garantindo que o Lago do Café é seguro, são poucos os que se arriscam a visitar o parque. Para os moradores, o clima de insegurança permanece em relação ao espaço. A socióloga Carolina Darcie, de 33 anos, conta que foi ao parque uma vez antes do fechamento, mas agora evita, preferindo usar a Lagoa do Taquaral como área de lazer para os filhos. "Achei lindo quando fui, mas não voltei mais por causa das placas com avisos sobre carrapato, pois tenho duas bebês e tenho medo", ressalta.
O comerciante Edson de Mello, de 59 anos, que tem uma lanchonete em frente ao parque há sete anos, acredita que o que afastou os visitantes foi o longo tempo para resolver a infestação de carrapatos. "Acho que as pessoas têm medo porque demoraram muito para resolver o problema. Com esse tempo, quem vinha mudou de hábito. Nunca foi muito lotado, mas tinha bastante frequentadores", lembra.
Mello salienta também que apesar do Lago do Café estar liberado para a visitação, ainda há capivaras circulando pelo local e que algumas até iriam pela tubulação para a Lagoa do Taquaral. "De vez em quando elas passam pela tubulação e vem para o Taquaral", afirma.
Um funcionário do parque, que prefere não ser identificado, confirmou ao G1 que apesar da retirada dos animais feita pela Prefeitura, eles continuam frequentando a área. "Tem sim. As capivaras tomam sol em uma ilha que fica no final do lago. Eu mesmo vi duas hoje andando aqui", conta.
Placas alertando sobre o carrapato permanecem
espalhadas no parque (Foto:Roberta Steganha/G1)
Sem licitação e carrapatos
A Secretaria de Cultura de Campinas informou que há um projeto de reforma do Museu do Café sendo avaliado pelo setor de infraestrutura. "Quando toda esta análise estiver pronta e com possíveis ajustes necessários, será aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a reforma", informa a nota. No entanto, ainda segundo a entidade, não há previsão de abertura da licitação e nem é possível afirmar se a obra custará o informado em agosto de 2013.
Sobre as capivaras, a Prefeitura disse que a tubulação do Lago do Café está vedada e que não há mais animais deste tipo no local. Ainda segundo a adminstração municipal, a área verde é segura, pois pesquisas feitas constantemente no parque mostram que não há mais infestação de carrapatos. Já sobre a água parada, a entidade disse que a Secretaria de Serviços Públicos será acionada e que vai tomar as providências cabíveis.
Reabertura
O Lago do Café foi reaberto em 1º de maio de 2013 depois de cinco anos fechado. Para resolver o problema, a Prefeitura fez o abate de 20 capivaras em 2011, já que o animal é hospedeiro primário do carrapato-estrela, que transmite a doença. A morte deles gerou manifestações contrárias do movimento ambientalista da região de Campinas, que defendia que os carrapatos fossem com carrapatecidas.
Além da retirada das capivaras e do corte da grama para diminuir os riscos de carrapato, a administração municipal espalhou placas pelo local alertando a população para andar apenas na parte asfaltada, não nadar no lago e fazer uma inspeção quando chegar em casa para ver se não existe nenhum parasita pelo corpo.
espalhadas no parque (Foto:Roberta Steganha/G1)
Sem licitação e carrapatos
A Secretaria de Cultura de Campinas informou que há um projeto de reforma do Museu do Café sendo avaliado pelo setor de infraestrutura. "Quando toda esta análise estiver pronta e com possíveis ajustes necessários, será aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a reforma", informa a nota. No entanto, ainda segundo a entidade, não há previsão de abertura da licitação e nem é possível afirmar se a obra custará o informado em agosto de 2013.
Sobre as capivaras, a Prefeitura disse que a tubulação do Lago do Café está vedada e que não há mais animais deste tipo no local. Ainda segundo a adminstração municipal, a área verde é segura, pois pesquisas feitas constantemente no parque mostram que não há mais infestação de carrapatos. Já sobre a água parada, a entidade disse que a Secretaria de Serviços Públicos será acionada e que vai tomar as providências cabíveis.
Reabertura
O Lago do Café foi reaberto em 1º de maio de 2013 depois de cinco anos fechado. Para resolver o problema, a Prefeitura fez o abate de 20 capivaras em 2011, já que o animal é hospedeiro primário do carrapato-estrela, que transmite a doença. A morte deles gerou manifestações contrárias do movimento ambientalista da região de Campinas, que defendia que os carrapatos fossem com carrapatecidas.
Além da retirada das capivaras e do corte da grama para diminuir os riscos de carrapato, a administração municipal espalhou placas pelo local alertando a população para andar apenas na parte asfaltada, não nadar no lago e fazer uma inspeção quando chegar em casa para ver se não existe nenhum parasita pelo corpo.
Lago do Café foi reaberto depois de cinco anos em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
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