O Museu Nacional do Traje, criado em 1976 por diploma, reúne uma coleção de indumentária histórica e acessórios de traje, desde o séc. XVIII à atualidade, que apresenta ao público quer na sua exposição permanente quer em exposições temporárias. Está instalado no Palácio Angeja-Palmela e tem anexo o Parque Botânico do Monteiro-mor.
Entende como sendo sua missão construir uma estratégia de investigação, conservação e divulgação do traje e do têxtil. Define ainda uma estratégia de salvaguarda para o Parque Botânico do Monteiro-Mor e promove a ligação de todo este património à comunidade.
Conservar Verde é o conceito que integra os valores de responsabilidade e de sustentabilidade. Integra ainda a gestão do património cultural e natural à guarda do Museu Nacional do Traje.
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Instalação da artista Christina Vilas-Bôas
exposição temporária
até 13 de Set.
… uma Porta que dá passagem, uma Janela por onde se vislumbra, um passado em Gruta que abriga e onde o Futuro se abre ….
A tapeçaria, adossada às paredes ou delas destacada, é arte porque se quer plena de valor estético e é instrumento, porque se quer que conforte e aqueça o espaço em que se insere.
Feita e tecida de materiais orgânicos inicialmente, mais tarde a arte trouxe a incorporação de novos materiais e depois o engenho leva a busca de volta ao início do ciclo, recuperando o que foi desprezado.
Rica pelos pigmentos da Terra e rica pelos materiais de que são feitas, as tapeçarias que aqui se apresentam são peças que se pretendem compostas por imagens, luz e calor.
Christina Vilas-Bôas
A artista interessa-se vivamente pela Arte Rupestre, tendo visitado e estudado incessantemente alguns dos mais importantes centros da mesma.
Atualmente está associada à investigação, principalmente em conexão com as temáticas da arte paleolítica e neolítica, interpretada segundo uma linguagem contemporânea.
Conjugando o seu projecto académico com o seu sentir de cidadã, a Artista abraça a sustentabilidade ambiental e social como hino, para se exprimir na utilização dos materiais nas suas obras.
E pegando-lhe com um trapo quente, juntou os trapos, com o reaproveitamento de tecidos considerados lixo, tais como nesta obras se pode observar, sendo exemplos edredons velhos, t-shirts de algodão e, retirou as cores que a terra nos dá – açafrão, café, caril, pimentão - , em locais de onde se poderia extrair os óxidos colorantes.
Sabendo que é também da terra a proveniência da madeira e do seu desperdício - a serradura, a artista convida o visitante a entrar pela porta da arte, habitar na gruta paleolítica e no abrigo neolítico, espreitar e pular pela janela, para semear o presente e futuro com a sustentabilidade.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
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