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sábado, 23 de janeiro de 2016

Cape Verdean Museum Exhibit. História de Cabo Verde desperta interesse nos EUA. --- Cape Verdean Museum Exhibit. History of Cape Verde arouses interest in the US.

Novas gerações querem conhecer as suas origens e os americanos se interessam cada vez mais pelas ilhas do Atlântico Médio.

Declaração da Independência da Cabo Verde, 

Whaling Museum, New Bedford


Com quase três séculos de história de emigração para os Estados Unidos, os cabo-verdianos constituem uma das mais sólidas comunidades na América do Norte, com uma longa tradição de ligação à sua história e cultura.

O crioulo foi uma das primeiras línguas estrangeiras a ser ensinada nas escolas americanas, nomeadamente no Estado de Massachussets, e a origem da emigração de cabo-verdianos para os Estados Unidos está intimamente ligada a uma importante etapa da história americana: a pesca da baleia no Atlântico.


Museu da Baleia, New Bedford, Estados Unidos

Com várias gerações de descendentes, presentes nos mais diversos campos da vida política, social, económica, associativa, cultura, surge, cada vez mais, o interesse pela história das ilhas e sua cultura.

A língua cabo-verdiana, o crioulo, a história, a obra e vida de Amílcar Cabral, a imigração, a cultura, são alguns dos muitos temas que levam descendentes de cabo-verdianos e americanos a procurar informações sobre o aquipélago e os primeiros imigrantes.

Na cidade de Providence, no Estado de Rhode Island, encontra-se o Cape Verdean Museum Exhibit, uma instituição privada criada em 2005 por cabo-verdianos e descendentes, o único museu exclusivamente dedicado ao arquipélago.

“Criamos o museu para contarmos a nossas história da nossa maneira, na nossa óptica”, explica a professora e investigadora Virgínia Goncalves, a impulsionador da iniciativa.


Cape Verdean Museum Exhibit, Providence, Estados Unidos

Ivonne Smart, filha de cabo-verdianos nascida nos EUA e voluntária no museu, revela que pessoas de 32 nacionalidades e de quase todos os Estados americanos já passaram pelo local, cujo acervo cresce graças às doações, "desde uma carta a uma escultura, tudo serve".

“Estudantes de todos os níveis de ensino, professores, investigadores e descendentes que querem conhecer as suas origens procuram o museu”, que funciona também de forma gratuita.

Curioso, "ou talvez não", como explica Virgínia Gonçalves, é que o Cape Verdean Museum Exhibit é mais visitado por americanos do que por cabo-verdianos.

"Os cabo-verdianos, principalmente os que emigraram, não conheciam museus e não têm este hábito”, justifica a professora.

A emigração das ilhas para os Estados Unidos começou nos meados do século 18, com a pesca da baleia.


Museu da Baleia, New Bedford, Estados Unidos


Os baleeiros americanos iam pelo Atlântico Sul e paravam em Cabo Verde para se abastecerem de água e alguma comida.

No regresso traziam muitos cabo-verdianos conhecidos por serem bons marinheiros.

O maior museu da baleia do mundo, o Whaling Museum, está na cidade de New Bedford, onde a comunidade cabo-verdiana se concentrou há mais de dois séculos.

Nesse museu, "está também grande parte da história de Cabo Verde", como diz Carlos Almeida, professor universitário e um dos conselheiros académicos do Whaling Museum.

“Pode-se conhecer a história da emigração para os Estados Unidos, tanto de cabo-verdianos como de açoriano,s através dos materiais que o museu possui e de exposições, como agora, em que temos uma sobre marinheiros daqueles dois arquipélagos”, explica Almeida.


James Russel, presidente do Whaling Museu 

(Museu da Baleia), New Bedford, Estados Unidos.

O director do Whaling Museum James Russel destaca a importância dos "marinheiros cabo-verdianos, não só na faina da pesca da baleia, mas também na construção de uma cidade multicultural, ao trazer a sua cultura, música, gastronomia e calor humano".

Além de receber muitos eventos da comunidade cabo-verdiana, o museu tem um estreita cooperação com o Ministério da Cultura de Cabo Verde, com o qual trabalha neste momento na criação do Museu do Mar em São Vicente.






fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti


Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor.

Vamos compartilhar.


--in via tradutos do google
Cape Verdean Museum Exhibit. History of Cape Verde arouses interest in the US.


New generations want to know their origins and Americans are increasingly interested in the islands of the Middle Atlantic.


Declaration of Independence of Cape Verde,
Whaling Museum, New Bedford


With almost three centuries of history of emigration to the United States, Cape Verdeans are one of the strongest communities in North America, with a long tradition of connection to their history and culture.

The Creole was one of the first foreign language to be taught in American schools, particularly in the state of Massachusetts, and the origin of the emigration of Cape Verde to the United States is closely linked to an important stage of American history: Whale fishing in Atlantic.


Whaling Museum, New Bedford, United States

With several generations of descendants, present in various fields of political, social, economic, associative, culture, comes more and more, interest in the history of the islands and their culture.

The Cape Verdean language, Creole, history, work and life of Amilcar Cabral, immigration, culture, they are among the many issues that lead Cape Verdean descent and Americans seeking information about the aquipélago and the first immigrants .

In the city of Providence, in Rhode Island, is the Cape Verdean Museum Exhibit, a private institution established in 2005 by Cape Verdeans and descendants, the only museum dedicated exclusively to the archipelago.

"We created the museum to count to our history of our way, in our view," explains the professor and researcher Virginia Goncalves, the driving force behind the initiative.


Cape Verdean Museum Exhibit, Providence, United States

Ivonne Smart, Cape Verde's daughter born in the US and a volunteer at the museum, reveals that people of 32 nationalities and nearly all American states have gone through the place, whose collection grows thanks to donations, "from a letter to a sculpture, all serves ".

"Students of all levels of education, teachers, researchers and descendants who want to know their origins seek museum", which also works for free.

Curious, "or maybe not," explains Virginia Gonçalves, is that the Cape Verdean Museum Exhibit is most visited by Americans than by Cape Verdeans.

"Cape Verdeans, especially those who emigrated, did not know museums and not have this habit," explains the professor.

Emigration from the islands to the United States began in the mid-18th century with the whaling.


Whaling Museum, New Bedford, United States

Whaling Museum in New Bedford

American whalers were the South Atlantic and stopped in Cape Verde to obtain supplies of water and some food.

In return they brought many Cape Verdeans known to be good sailors.

The world's whale museum, the Whaling Museum, is in New Bedford, where the Cape Verdean community focused for over two centuries.

In this museum, "it is too much of Cape Verde's history," as Carlos Almeida, a university professor and one of the academic advisors of the Whaling Museum.

"You can know the history of emigration to the United States, both of Cape Verde as the Azores, s through the materials that the museum owns and exhibits, as now, where we have one on sailors those two archipelagos," explains Almeida.


James Russell, president of the Whaling Museum
(Whale Museum), New Bedford, United States.

The director of the Whaling Museum James Russell highlights the importance of "Cape Verde seamen, not only in whaling of toil but also in building a multicultural town, bringing their culture, music, food and warmth."

In addition to receiving many events of the Cape Verdean community, the museum has a close cooperation with the Ministry of Culture of Cape Verde, with which is working to create the Sea Museum in St. Vincent.


















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