Os restos mortais de dezenas de maoris devem ser repatriados à Nova Zelândia de museus nos Estados Unidos e no Reino Unido, mais de 100 anos depois de serem levados do país.
O Te Papa Tongarewa, o museu nacional da Nova Zelândia, está se preparando para receber, nos próximos dias, cabeças e esqueletos que pertenciam a 60 maoris e morioris, o povo indígena das Ilhas Chatham.
Image copyrightAFPImage captionRestos mortais haviam sido levados do país há mais de 100 anos
Trata-se da segunda maior repatriação do tipo da história, informa o jornal neozelandês New Zealand Herald.
O comércio de restos mortais das tribos indígenas era abundante durante o século 19, apesar de ter sido oficialmente proibido em 1831, em grande parte devido à fascinação ocidental por culturas exóticas, explica o museu ao diário.
"Aqueles eram dias sombrios, quando os tupunas (ancestrais) eram negociados, coletados e roubados, mas hoje temos a chance de consertar os erros do passado", afirmou Arapata Hakiwai, curador da seção do museu dedicada ao povo maori.
Entre os restos mortais estão quatro cabeças preservadas de Maoris ─ conhecidas como Toi moko ─ e o esqueleto de uma criança de sete anos.
Enquanto muitos deles ainda são mantidos no Smithsonian, o maior museu do mundo, em Washington, nos Estados Unidos, inúmeras instituições britânicas, incluindo o Museu Falconer, na Escócia, decidiram devolver à Nova Zelândia esqueletos individuais que pertenciam a suas coleções.
O Te Papa possui uma equipe dedicada a trazer de volta ao país restos mortais de ancestrais espalhados por museus ao redor do mundo.
A maior repatriação do tipo ocorreu em 2014, quando o Te Papa conseguiu a devolução de 107 restos mortais de maoris e morioris do Museu Americano de História Natural.
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--in via tradutor do google
Skeletons Maoris are repatriated to New Zealand.
The remains of tens of Maoris must be repatriated to New Zealand museums in the United States and the United Kingdom, over 100 years after being taken in the country.
The Te Papa Tongarewa, the national museum of New Zealand, is preparing to receive in the coming days, heads and skeletons belonging to 60 Maori and Moriori, the indigenous people of the Chatham Islands.
Image copyrightAFPImage deadly captionRestos had been taken in the country for over 100 years
It is the second largest repatriation of the type of story, the paper reports New Zealand New Zealand Herald.
The trade remains of indigenous tribes was abundant during the 19th century, though it was officially banned in 1831, largely due to the western fascination with exotic cultures, the museum explains the daily.
"Those were dark days when tupunas (ancestors) were traded, collected and stolen, but today we have the chance to fix past mistakes," said Arapata Hakiwai, curator of the museum section devoted to the Maori people.
Among the remains are preserved four heads of Maoris ─ known as Toi moko ─ and the skeleton of a seven year old.
While many of them are still kept at the Smithsonian, the largest museum in the world, in Washington, in the United States, many British institutions, including the Falconer Museum in Scotland, decided to return to New Zealand individual skeletons that belonged to their collections.
The Te Papa has a dedicated team to bring back to the country remains of ancestors scattered museums around the world.
The largest repatriation of the kind occurred in 2014, when the Te Papa managed the return of 107 remains of Maori and Moriori the American Natural History Museum.
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