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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Fernando Antônio Nogueira Pessoa was one of the most important writers and poets of modernism in Portugal. --- Fernando Pessoa, frequentador assíduo do café "A Brasileira e a Arte". Em 1925, A Brazileira passa a expor onze telas de sete pintores portugueses da nova geração, que então frequentavam o café.

Fernando Pessoa, assiduous frequenter of coffee "The Brazilian and the Art". In 1925, the Brazilian showcases eleven canvases of seven Portuguese painters of the new generation, who then attended the coffee.


Brasileira do Chiado sold the "genuine coffee from Brazil", a product not very appreciated or even avoided by the housewives of Lisbon at that time. The establishment was founded by Adriano Soares Teles do Vale, grandfather of the filmmaker Luís Galvão Teles. Adriano Teles was born in Cimo d'Aldeia House, in Alvarenga, Arouca county, where, curiously, Fernando Pessoa, a frequent visitor to the café, also had family roots on the paternal side.

As a young man, Adriano Teles emigrated to Brazil. In Brazil, he founded a commercial establishment, initially called "The Fixed Price", which also included a foreign exchange office, and dedicated himself to agricultural production, particularly coffee, which enriched it at the end of the 19th century.


Returned to Portugal in the early twentieth century due to the health problems of his wife, which would eventually die, he created a network of coffee outlets that produced and imported from Brazil: the famous "Brasileiras".

But the founder Adriano Soares was also a man of culture, with an interest in music and painting. He founded the Alvarenga Band, financing the purchase of his first instruments, and made, from Brasileira do Chiado, the first museum of modern art in Lisbon. In Brazil, still in the nineteenth century, passed through the press and politics, having been City Councilman of the city where he married and settled. In 1908, it does a remodeling, creating, then, the coffee shop.

With the liberties of assembly and association after the Implantation of the Portuguese Republic, on October 5, 1910, and the installation of the Republican Directory in Largo de São Carlos (meanwhile renamed Largo do Directorio, precisely on the 1st floor of the building where Fernando was born Pessoa), Brazileira has become one of the busiest coffees in Lisbon due to its proximity.


From that time, the Brazilian was the scene of innumerable intellectual, artistic and literary tertúlias. There, the writers and artists, gathered around the figure of the poet-general Henrique Rosa (the adoptive uncle of Fernando Pessoa), who came to found Orpheu Magazine, passed by.

In 1925, Brazileira presented eleven canvases of seven Portuguese painters of the new generation, who then attended the café, selected by José Pacheko: Almada Negreiros, António Soares, Eduardo Viana, Jorge Barradas (with two paintings each), Bernardo Marques, Stuart Carvalhais and Jose Pacheko himself.

This museum was renovated in 1971 with eleven new paintings by painters of the time: António Palolo, Carlos Calvet, Eduardo Nery, Fernando Azevedo, João Hogan, João Vieira, Joaquim Rodrigo, Manuel Baptista, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa and Washer.

With all the importance it has had in the cultural life of the country, the Brazilian Chiado maintains a very unique identity, both for the specificity of its decoration and for the symbology it represents for being linked to circles of intellectuals, writers and renowned artists such as Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Santa Rita Pintor, José Pacheko or Abel Manta, among many others. The attendance of Fernando Pessoa motivated the inauguration, in the 1980s, of the bronze statue by Lagoa Henriques, who represents the writer sitting at the table on the esplanade of the coffe.


He was born on June 13, 1888 in the city of Lisbon (Portugal) and died, in the same city, on November 30, 1935.

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Fernando Pessoa went to live in Durban (South Africa), where his father became consul. In this country he had contact with English language and literature.

Adult, Fernando Pessoa worked as a technical translator, publishing his first poems in English.

In 1905, he returned alone to Lisbon and, the following year, enrolled in the Superior Course of Letters. However, he quit the course a year later.

Pessoa came to have more effective contact with Portuguese literature, especially Father Antônio Vieira and Cesário Verde. It was also influenced by the philosophical studies of Nietzsche and Schopenhauer. He also received influences from French symbolism.

In 1912, he began his activities as an essayist and literary critic, in the magazine Águia.

The health of the Portuguese poet began to present complications in 1935. This year he was hospitalized with hepatic colic, probably caused by excessive consumption of alcoholic beverage. His premature death, at age 47, probably occurred because of these problems, as he presented cirrhosis of the liver.

The orthonym and the heteronyms of Fernando Pessoa.

Fernando Pessoa used in his works several authorships. He used his own name (orthonym) to sign various works and pseudonyms (heteronyms) to sign others. The heteronyms of Fernando Pessoa had their own personality and differentiated literary characteristics.








fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti



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https://www.youtube.com/watch?v=kJviDMuRMZc

Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.
















--br
Fernando Pessoa, frequentador assíduo do café "A Brasileira e a Arte". Em 1925, A Brazileira passa a expor onze telas de sete pintores portugueses da nova geração, que então frequentavam o café. 

A Brasileira do Chiado vendia o "genuíno café do Brasil", produto muito pouco apreciado ou até evitado pelas donas de casa lisboetas naquela época. O estabelecimento foi fundado por Adriano Soares Teles do Vale, avô do cineasta Luís Galvão Teles. Adriano Teles nasceu na Casa de Cimo d'Aldeia, em Alvarenga, concelho de Arouca onde, curiosamente, Fernando Pessoa, frequentador assíduo do café, também tinha raízes familiares do lado paterno.

Ainda jovem, Adriano Teles emigrou para o Brasil. No Brasil, fundou um estabelecimento comercial, inicialmente chamado "Ao Preço Fixo", que incluía também casa de câmbios, e dedicou-se à produção agrícola, em particular de café, com o que enriqueceu nos finais do século XIX.

Regressado a Portugal no início do século XX devido aos problemas de saúde da sua mulher, a qual acabaria por falecer, criou uma rede de pontos de venda do café que produzia e importava do Brasil: as famosas "Brasileiras".

Mas o fundador Adriano Soares foi também um homem de cultura, com interesse pela música e pela pintura. Fundou a Banda de Alvarenga, financiando a compra dos seus primeiros instrumentos, e fez, da Brasileira do Chiado, o primeiro museu de arte moderna em Lisboa. No Brasil, ainda no século XIX, passou pela imprensa e pela política, tendo sido Vereador da Câmara da cidade onde casou e se estabeleceu. Em 1908, faz uma remodelação, criando, então, a cafetaria.

Com as liberdades de reunião e associação após a Implantação da República Portuguesa, em 5 de Outubro de 1910, e a instalação do Directório Republicano no Largo de São Carlos (entretanto rebaptizado Largo do Directório, precisamente no 1.º andar do edifício onde nasceu Fernando Pessoa), A Brazileira tornou-se um dos cafés mais concorridos de Lisboa devido à sua proximidade.

A partir dessa época, A Brazileira foi o cenário de inúmeras tertúlias intelectuais, artísticas e literárias. Por lá, passaram os escritores e artistas, reunidos em torno da figura do poeta-general Henrique Rosa (tio adoptivo de Fernando Pessoa), que viriam a fundar a Revista Orpheu.

Em 1925, A Brazileira passa a expor onze telas de sete pintores portugueses da nova geração, que então frequentavam o café, selecionados por José Pacheko: Almada Negreiros, António Soares, Eduardo Viana, Jorge Barradas (com dois quadros cada), Bernardo Marques, Stuart Carvalhais e o próprio José Pacheko.

Este "museu" foi renovado em 1971, com onze novas telas de pintores da época: António Palolo, Carlos Calvet, Eduardo Nery, Fernando Azevedo, João Hogan, João Vieira, Joaquim Rodrigo, Manuel Baptista, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, e Vespeira.

Com toda a importância que teve na vida cultural do país, A Brazileira do Chiado mantém uma identidade muito própria, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela simbologia que representa por se encontrar ligada a círculos de intelectuais, escritores e artistas de renome como Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Santa Rita Pintor, José Pacheko ou Abel Manta, entre muitos outros. A assiduidade de Fernando Pessoa motivou a inauguração, nos anos 1980, da estátua em bronze da autoria de Lagoa Henriques, que representa o escritor sentado à mesa na esplanada do café. 0000 of coffee 000


Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um dos mais importantes escritores e poetas do modernismo em Portugal. 

Nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa (Portugal) e morreu, na mesma cidade, em 30 de novembro de 1935.

Fernando Pessoa foi morar, ainda na infância, na cidade de Durban (África do Sul), onde seu pai tornou-se cônsul. Neste país teve contato com a língua e literatura inglesa. 

Adulto, Fernando Pessoa trabalhou como tradutor técnico, publicando seus primeiro poemas em inglês. 

Em 1905, retornou sozinho para Lisboa e, no ano seguinte, matriculou-se no Curso Superior de Letras. Porém, abandou o curso um ano depois. 

Pessoa passou a ter contato mais efetivo com a literatura portuguesa, principalmente Padre Antônio Vieira e Cesário Verde. Foi também influenciado pelos estudos filosóficos de Nietzsche e Schopenhauer. Recebeu também influências do simbolismo francês.

Em 1912, começou suas atividades como ensaísta e crítico literário, na revista Águia. 

A saúde do poeta português começou a apresentar complicações em 1935. Neste ano, foi hospitalizado com cólica hepática, provavelmente causada pelo consumo excessivo de bebida alcoólica. Sua morte prematura, aos 47 anos, provavelmente aconteceu em função destes problemas, pois apresentou cirrose hepática.

O ortônimo e os heterônimos de Fernando Pessoa.

Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos (heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas.

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