By 1915 Dadaism was gaining a great prominence in the artistic scene, causing some discomfort in the observers and causing everyone to question the real concept of the word art. In this period, the artist Marcel Duchamp assumes an anti-art attitude and appropriates already made objects. In 1917, it exposes his work titled The Fountain, in which it was a simple and common inverted white urinal. With this provocative attitude, Duchamp ended up establishing a debate between Art and Concept, where he said that to be an artist it was not necessary to have a gift or skill to produce beautiful paintings or sculptures, but to present everyone with something totally different, new and unexpected.
One realizes that Duchamp never bothered to develop something beautiful, but rather for the search of a reaction of the public. In a sarcastic and ironic way, the artist has always criticized the art concepts of a cultural society. From the moment that Duchamp removed that simple object from the daily life and placed it in an exhibition, this one stopped being that object of before, taking on another meaning. The physical inversion of the object corresponds to the inversion of its meaning.
I believe Duchamp did not aim to make anyone consider the urinal as a work of art, but to change the standard thinking that people usually used to have and develop a different view than normal. In this case, Duchamp wanted to show that that object had another side and is far beyond what we actually see. His purpose was precisely to provoke this provocation among people, contradicting what much of society considered to be an art.
Museums from around the world will celebrate, from Sunday, the centenary of Marcel Duchamp's iconic piece "The Fountain," a porcelain urinal considered critically "the most influential work of art of all time."
According to The Artnewspaper, Sunday marks the date when the work was first presented in 1917 at the Annual Exhibition of the Society of Independent Artists in New York and rejected by the selection committee.
"The Fountain", white porcelain urinal, is also considered one of the most representative works of Dada in France.
With this work, Duchamp wanted to question the concept of the word art, presenting a ready made object to launch the debate provocatively.
In the world celebration, museums from ten countries will enter: United States, Germany, Japan, China, Israel, United Kingdom, France, Sweden, Holland, Switzerland.
In this initiative, visitors arriving at museums between 3 pm and 4 pm on Sunday will have free admission if they say Richard Mutt, the pseudonym with which Duchamp signed the work in 1917.
Some of these museums, such as the Staedel Museum in Frankfurt and the Philadelphia Museum of Art-home in the United States, which bring together Duchamp's largest collection of works, will choose some bathrooms for readings and performances.
The Berardo Museum in Lisbon has three works by Duchamp: "Boîte", Series C, set up by Iliazd in 1958, "Le Porte-bouteilles" (1914-1964) and "Plan du Porte Bouteilles" (1964).
Contacted by the agency Lusa, source of communication of the museum indicated that no initiative is planned on the centenary of "The Source".
Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir.
A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.
Culture is not what enters the eyes and ears,
but what modifies the way of looking and hearing.
--br
"A obra de arte mais influente de todos os tempos" faz 100 anos
Por volta de 1915 o dadaísmo ganhava um amplo destaque no cenário artístico, causando certo desconforto nos observadores e fazendo todos se questionarem sobre o real conceito da palavra arte. Neste período, o artista Marcel Duchamp assume uma atitude antiarte e se apropria de objetos já feitos. Em 1917, ele expõe sua obra intitulada A Fonte, no qual se tratava de um simples e comum urinol branco invertido. Com esta atitude provocativa, Duchamp acabou estabelecendo um debate entre Arte e Conceito, onde dizia que para ser um artista não era necessário ter um dom ou habilidade para produzir belíssimas pinturas ou esculturas, e sim apresentar a todos algo totalmente diferente, novo e inesperado.
Percebe-se que Duchamp nunca se preocupou em desenvolver algo belo, mas sim pela busca de uma reação do público. De forma sarcástica e irônica, o artista sempre criticou os conceitos de arte de uma sociedade cultural. A partir do momento em que Duchamp retirou aquele simples objeto do cotidiano e colocou-o em uma exposição, este deixou-se de ser aquele objeto de antes, passando a ter outro significado. A inversão física do objeto corresponde a inversão de seu sentido.
Acredito que Duchamp não teve o objetivo de fazer alguém considerar o mictório como obra de arte, mas sim mudar o pensamento padrão que as pessoas normalmente costumavam a ter e desenvolver uma visão diferente do normal. Neste caso, Duchamp quis mostrar que aquele objeto possuía outro lado e está muito mais além do que realmente vemos. O objetivo dele foi justamente causar esta provocação entre as pessoas, contradizendo o que grande parte da sociedade considerava ser uma arte.
Museus de todo o mundo vão celebrar, a partir de domingo, o centenário da peça icónica de Marcel Duchamp "A Fonte", um urinol de porcelana considerado pela crítica "a obra de arte mais influente de todos os tempos".
De acordo com a publicação The Artnewspaper, domingo assinala-se a data em que a obra foi apresentada pela primeira vez, em 1917, na Exposição Anual da Sociedade de Artistas Independentes, em Nova Iorque, e rejeitada pelo comité de seleção.
"A Fonte", urinol de porcelana branco, é também considerada uma das obras mais representativas do dadaísmo em França
Com esta obra, Duchamp quis questionar o conceito da palavra arte, apresentando um objeto já feito ('ready made') para lançar o debate de forma provocatória.
Na celebração mundial vão entrar museus de dez países: Estados Unidos, Alemanha, Japão, China, Israel, Reino Unido, França, Suécia, Holanda, Suíça.
Nesta iniciativa, os visitantes que chegarem aos museus entre as 15:00 e as 16:00 de domingo terão entrada gratuita se disserem Richard Mutt, o pseudónimo com o qual Duchamp assinou a obra em 1917.
Alguns destes museus, como o Staedel Museum, em Frankfurt, e o Philadelphia Museum of Art—home, nos Estados Unidos, que reúnem a maior coleção de obras de Duchamp, vão escolher algumas casas de banho para fazer leituras e performances.
O Museu Berardo, em Lisboa, possui três obras de Duchamp: "Boîte", Série C, montada por Iliazd em 1958, "Le Porte-bouteilles" (1914-1964) e "Plan du Porte Bouteilles" (1964).
Contactada pela agência Lusa, fonte da comunicação do museu indicou que não está prevista nenhuma iniciativa sobre o centenário de "A Fonte".
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