The Battle of Matapão was a naval battle fought on July 19, 1717, between an armada of Christian allies and the Ottoman Empire. It was fought in the Mediterranean Sea on the Gulf of Laconia, in the extreme south of Greece, about twenty nautical miles northeast of Cape of Matapão, which gave it its name.
The Christian armada was essentially composed of the Armata coarse of the Republic of Venice, with a squadron of auxiliaries from the Papal States, the Order of Malta, the Grand Duchy of Tuscany, and Portugal. With the development of events, these were the last to fight the most important battle of the battle, with the Ottoman army withdrawn after a day of fighting, mainly with the Portuguese war ships.
The battle was a tactical victory of the Allies, but strategically undecided. However, despite the lack of any strategic result, the performance of the Portuguese fleet led by Admiral Lopo Furtado de Mendonça (Count of Rio Grande) was the Portuguese Royal Navy, and the whole campaign could be considered a great diplomatic success of D. John V - only, paraphrasing Clausewitz, with other means.
The nineteenth-century portrait of King João V and the battle of Cabo Matapão, which celebrates the Portuguese fleet, acquired last year by the National Museum of Ancient Art in Lisbon, is exhibited Wednesday at Obras em Foco. The work, acquired last year for 100,000 euros in Brazil for the collection of the National Museum of Ancient Art (MNAA), will be the target of a guided tour of the director, António Filipe Pimentel, at 18:00 on Wednesday.
Painted in 1717 by Giorgio Domenico Duprà (1689-1770), this painting was purchased with part of the surplus value raised in the public campaign "Let's put the Sequeira in the right place", completed in April 2016, with a total of 745 thousand euros.
The oil, whose whereabouts became known after an investigation by MNAA, was first presented after the purchase in September last year and sent for restoration, now being made public.
Giorgio Doménico Duprá, favorite portrait painter of King John V (1689-1750), represented the monarch in about 30 years in military attire, having in the background the battle of Cabo de Matapão, which was fought in 1717 in the extreme south of Greece, One of the last major naval conflicts, with the participation of the Portuguese navy.
According to the museum, the painting was commissioned to be replicated to the other European courts, in order to exalt the Portuguese victory over the Turkish armada, a feat that contributed greatly to the redefinition of the role of the Portuguese crown in the political framework of Europe of the time. When the director of the museum presented the painting in September last year, he commented: "This is the incorporation of a great work of Portuguese artistic heritage".
António Filipe Pimentel was "satisfied" with the acquisition, and "proud" of the research team of the museum, which managed to recover the work of Brazil for the national collections. Created in 1884, the Museum of Ancient Art hosts the most important public collection of ancient art in Portugal, in painting, sculpture, Portuguese and European decorative arts, and the Portuguese Maritime Expansion from the Middle Ages to the 19th century, including the largest number Of works classified as national treasures.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
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D. João V e a Batalha de Matapão em foco no Museu de Arte Antiga.
A Batalha de Matapão foi uma batalha naval travada a 19 de Julho de 1717, entre uma armada de aliados cristãos e a armada do Império Otomano. Foi travada no mar Mediterrâneo na golfo da Lacónia, no extremo sul da Grécia, a cerca de vinte milhas náuticas a nordeste do cabo de Matapão, que lhe deu o nome.
A armada cristã era essencialmente composta pela Armata grossa da República de Veneza, com uma esquadra de auxiliares dos Estados Pontifícios, da Ordem de Malta, do Grão-ducado da Toscana, e de Portugal. Com o desenvolver dos acontecimentos, foram estes últimos que travaram o combate mais importante da batalha, tendo a armada otomana retirado após um dia de combates, principalmente com as naus de guerra portuguesas.
A batalha foi uma vitória táctica dos aliados, mas indecisa do ponto de vista estratégico. No entanto, apesar de não apresentar qualquer resultado estratégico, o desempenho da esquadra portuguesa chefiada pelo seu almirante Lopo Furtado de Mendonça (conde de Rio Grande) prestigiou a Armada Real portuguesa, e toda a campanha pode ser considerada um grande êxito diplomático de D. João V ― apenas, parafraseando Clausewitz, com outros meios.
Obra.
O retrato oitocentista de D. João V e a batalha do Cabo Matapão, que exalta a armada portuguesa, adquirido no ano passado pelo Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, é exibido quarta-feira nas “Obras em Foco”. A obra, adquirida no ano passado por 100 mil euros no Brasil para a coleção do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), será alvo de uma visita guiada pelo diretor, António Filipe Pimentel, às 18h00 de quarta-feira.
Pintada em 1717 por Giorgio Domenico Duprà (1689-1770), esta pintura foi comprada com parte do valor excedente angariado na campanha pública “Vamos pôr o Sequeira no lugar certo”, concluída em abril de 2016, com um total de 745 mil euros.
O óleo – cujo paradeiro ficou conhecido após uma investigação realizada pelo MNAA – foi apresentado pela primeira vez depois da compra, em setembro do ano passado, e enviada para restauro, passando agora a estar patente ao público.
Giorgio Doménico Duprá, retratista preferido do rei João V (1689-1750), representou o monarca com cerca de 30 anos, em traje militar, tendo ao fundo, a batalha do Cabo de Matapão, decorrida em 1717, no extremo sul da Grécia, um dos últimos grandes conflitos navais, com a participação da armada portuguesa.
De acordo com o museu, a pintura terá sido encomendada para ser replicada para as outras cortes europeias, no sentido de exaltar a vitória portuguesa sobre a armada turca, um feito que contribuiu muito para a redefinição do papel da coroa de Portugal no quadro político da Europa da época. Quando o diretor do museu apresentou a pintura, em setembro do ano passado, comentou: “Trata-se da incorporação de uma grande obra do património artístico português”.
António Filipe Pimentel mostrou-se “satisfeito” com a aquisição, e “orgulhoso” da equipa de investigação do museu, que conseguiu recuperar a obra do Brasil para as coleções nacionais. Criado em 1884, o Museu de Arte Antiga acolhe a mais relevante coleção pública de arte antiga do país, em pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.
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