Publisher New Century launches box with main books of the modernist, which has its collection stored at USP.
Poet, chronicler, novelist, critic, essayist, musician, central and more active figures of the first phase of Brazilian Modernism.
His work in the arts, in the press and in public institutions was decisive for the creation of a new cultural chapter in the Country. He participated in the Week of 22, founded and directed the Municipal Department of Culture of São Paulo and published canonical works of Modernism such as Macunaíma And Pauliceia Desvairada. More than modern, though. Mário de Andrade is contemporary.
Proof of its relevance are the new editions of his books, launched on the occasion of the author's entry into the public domain since January 1, 2016. Macunaíma and Amar comic books, Intransitive Verb, new collections of short stories and publications of their main Works by several publishers.
The most recent release is from Editora Novo Século, which features a box with the author's four most famous books.
There are the novels Macunaíma and Amar, Verbum Intransitivo, the first book of poems launched by Mário under his own name, Pauliceia Desvairada, and the posthumous New Tales.
Offered with such a variety of editions and versions, the reader who falls in love with Mário de Andrade and wants to know the origins of these works can visit the Institute of Brazilian Studies (IEB) of USP There is the collection that the intellectual has gathered throughout life .
His library, modernist works of art, and the extensive correspondence that Mário exchanged with names like Manuel Bandeira and Tarsila do Amaral are at the institute. Browsing the IEB archive, the reader finds original manuscripts, typed texts, and commented and revised editions of the works now released in the New Century.
It is possible to browse the first pages of Macunaíma, with index of the work, drawings of Mario and dedication for José de Alencar. Also there is a edition of Love, Intransitive Word filled with handmade corrections. With changes of commas and transformation from uppercase to lowercase.
The author's tales appear meticulously organized: a general cover keeps the texts in particular layers. Rather than approaching the author's handwriting, the visit to the collection reveals his personality. "Mario was a person without any prejudice.
He was always open to the new and the different, with a sensitive eye to recognize what appeared to be different in our culture, in our people, in our day to day. He seemed to be a very kind, cordial, conciliatory, agglutinating person. All these characteristics in relation to a very sharp researcher he was present in the archive "explains Elisabete.
In the collection appear pieces of African religious art next to Christian images. In the library, works by the German adventurer Hans Staden and contemporary titles such as The Street of Cataventos, first book by Mario Quintana (1940), and The Imaginations, first by the poet Lêdo Ivo (1944) appear.
A count of the collection of fine arts comes to 27 drawings by Tarsila do Amaral, four sculptures by Victor Brecheret and four drawings by the poet Manuel Bandeira.
In the research, attention is drawn to Mário's interest in Brazilian folklore, with emphasis on the mission sent to the Northeast while directing the Municipal Department of Culture. His institutional work also appears in the organizational chart of the organ that would give rise to the Institute of National Historical and Artistic Heritage (Iphan), part of the archive of the IEB. "I really like this current thinking about Mario's culture," says Elisabete. "This look of him for culture, for a Brazilian that we have, is what really makes him a pioneer.
He was truly a modernist. I do not know if we have reached this point of modernity that he proposed, in relation to educational processes, cultural policies, recognition of certain nuclei, certain populations, certain artists. "Elisabete cites the project of the Casas de Cultura de Mario, complexes that would include Library, movie theater, café, and radio studio. "That's almost 100 years ago. Imagine, it was very modern, very bold, "he says.
More than 70 years after her death, much research has been done on Mário de Andrade, and much of the studies are taking place in the IEB collection, according to Elisabete. "Currently we have researchers developing comparative studies on letters, researchers working with Mario's collection of children's drawings, researchers working on his relationship with other artists, who revise manuscripts and propose edits.
We have many musicians who work with the musical work and the role of Professor Mário de Andrade, the issues of the Department of Culture. "
The collection of Mário de Andrade at the Institute of Brazilian Studies (IEB) at USP can be consulted from Monday to Friday from 9 am to 1 pm. The visits can be scheduled by email archivoieb@usp.br and by telephone 30913427.
Source: Jornal da USP, 7/6/2017. By: Luiz Prado.
Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir.
A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.
Culture is not what enters the eyes and ears,
but what modifies the way of looking and hearing.
--br
RELANÇAMENTO DE OBRAS DE MÁRIO DE ANDRADE MOSTRA SUA ATUALIDADE.
Editora Novo Século lança caixa com principais livros do modernista, que tem seu acervo guardado na USP.
Poeta, cronista, romancista, crítico, ensaísta, musico figuras centrais e mais ativas da primeira fase do Modernismo brasileiro.
Sua atuação nas artes, na imprensa e em instituições públicas foi decisiva para a criação de um novo capítulo cultural no País. Participou da Semana de 22, fundou e dirigiu o Departamento Municipal de Cultura de São Paulo e publicou obras canônicas do Modernismo, como Macunaíma e Pauliceia Desvairada. Mais que moderno, contudo. Mário de Andrade é contemporâneo.
Prova de sua atualidade são as novas edições cie seus livros, lançadas por ocasião da entrada do autor em domínio público desde Io de janeiro de 2016. São versões em quadrinhos de Macunaíma e Amar, Verbo Intransitivo, novas coletâneas de contos e publicações cie suas principais obras por diversas editoras.
O lançamento mais recente é da Editora Novo Século, que traz uma caixa com os quatro livros mais famosos do autor.
Estão lá os romances Macunaíma e Amar, Verbo Intransitivo, o primeiro livro de poemas lançado por Mário sob seu próprio nome, Pauliceia Desvairada, e o póstumo Contos Novos.
Brindado com tamanha variedade de edições e versões, o leitor que se apaixonar por Mário de Andrade e quiser conhecer as origens dessas obras pode visitar o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP Ali se encontra o acervo que o intelectual reuniu ao longo da vida.
Estão no instituto sua biblioteca, obras de arte modernistas e a extensa correspondência que Mário trocou com nomes como Manuel Bandeira e Tarsila do Amaral. Vasculhando o arquivo cio IEB, o leitor encontra manuscritos originais, textos datilografados e edições comentadas e revisadas das obras lançadas agora pela Novo Século.
É possível folhear as primeiras páginas de Macunaíma, com índice da obra, desenhos de Mário e dedicatória para José de Alencar. Também está lá uma edição cie Amar, Verbo Intransitivo cheia cie correções feitas à mão. com alterações de vírgulas e transformação cie letras maiúsculas em minúsculas.
Os contos do autor aparecem organizados meticulosamente: uma capa geral guarda os textos alocados em capas particulares. Mais do que se aproximar da caligrafia do autor, a visita à coleção revela sua personalidade. "O Mário era uma pessoa sem preconceito nenhum.
Ele estava sempre aberto ao novo e ao diferente, com um olhar sensível para reconhecer aquilo que aparentemente era diferente na nossa cultura, no nosso povo, no nosso dia a dia. Ele parecia ser uma pessoa muito amável, cordial, conciliadora, aglutinadora.Todas essas características em relação a um pesquisador muito aguçado que ele era estão presentes no arquivo" explica Elisabete.
Na coleção aparecem peças de arte religiosa africana ao lado de imagens cristãs. Na biblioteca, surgem obras do aventureiro alemão Hans Staden e títulos contemporâneos a Mário, como A Rua dos Cataventos, primeiro livro de Mário Quintana (1940), e As Imaginações, primeiro do poeta Lêdo Ivo (1944).
Uma contagem do acervo de artes plásticas chega a 27 desenhos de Tarsila do Amaral, quatro esculturas de Victor Brecheret e quatro desenhos do poeta Manuel Bandeira.
Na pesquisa, chama atenção o interesse de Mário pelo folclore brasileiro, com destaque para a missão enviada ao Nordeste enquanto dirigia o Departamento Municipal de Cultura. Sua atuação institucional aparece também no organograma do órgão que daria origem ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), parte do arquivo do IEB. "Eu gosto muito dessa atualidade do pensamento do Mário em relação à cultura", comenta Elisabete. "Esse olhar dele para a cultura, para uma brasilidade que a gente tem, é o que faz dele realmente um pioneiro.
Ele era verdadeiramente um modernista. Eu não sei se a gente chegou nesse ponto da modernidade que ele propôs, em relação aos processos educacionais, políticas culturais, reconhecimento de determinados núcleos, determinadas populações, determinados artistas". Elisabete cita o projeto das Casas de Cultura de Mário, complexos que incluiriam biblioteca, cinema, café e estúdio de rádio. "Isso há quase 100 anos. Imagina, era muito moderno, muito ousado", analisa.
Passados mais de 70 anos de sua morte, muito ainda se pesquisa sobre Mário de Andrade, e boa parte dos estudos acontecem no acervo do IEB, conforme explica Elisabete. "Atualmente nós temos pesquisadores desenvolvendo estudos comparativos em cartas, pesquisadores trabalhando com a coleção de desenhos infantis que o Mário tinha, pesquisadores que trabalham a relação dele com outros artistas, que revisam manuscritos e propõem edições.
Temos muitos músicos que trabalham com a obra musical e o papel do professor Mário de Andrade, as questões do Departamento de Cultura".
O acervo de Mário de Andrade no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP pode ser consultado de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas. As visitas podem ser agendadas pelo e-mail arquivoieb@usp.br e pelo telefone 30913427. Fonte: Jornal da USP, 7/6/2017. Por: Luiz Prado.
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