Black People in the Basement - the work of the German Johann Moritz Rugendas - exposes the inhumane and unhealthy conditions of black people.
Published in the book Voyage Pittoresque dans le Brésil (Picturesque Journey Through Brazil), from 1835.
The work depicts the scene from the hold of a ship that transported slaves between Africa and America, in the 19th century. In the painting, the living conditions (and transportation) of black people who were brought as slaves are exposed.
The author's collection of lithographs contributed to the abolition of slavery, especially through the painting Negroes no Fundo do Porão
Description
The lithograph of Negros no Fundo do Porão is 35.5 centimeters high by 51.3 centimeters long.
The scene depicted in the painting takes place in the hold of a slave ship. The only entry of light is an opening in the basement ceiling (hatch), which illuminates the central elements of the painting. The place is crowded: there are about thirty black people and three white people. However, the scene does not seem to contain the marks of what really happened in the slave trade - as appears in Castro Alves' poem, O Navio Negreiro.
The white people in the scene, two men and a woman, are close to shelves that were used as beds to save space when transporting slaves - which reveals, despite the author's softening, the conditions and number of people who shared that space .
One of the white men, who has his back to the viewer and dressed in a white shirt, green vest and brown pants, points his finger in the face of one of the black men, who is sitting on the floor with his arms crossed, looking away.
The other white man, dressed in a suit and hat, is right behind the first, holding a kerosene lantern, which dimly illuminates the dark basement.
With them there is a girl, who has her hair tied up and wearing a white shirt, and helps carry a black man who appears to be unconscious - something that was common, since mortality on slave ships could reach up to 50%, depending on the distance. of the trip.
Around the three, there are black men and women, sitting on the floor and on shelves.
They all appear naked or with little cloth covering their private parts. While those in the background appear sitting or leaning against the walls of the ship, those in the front of the painting remain lying face down and one of the women is seated, carrying a child.
In the left part of the painting, there are some black people covering themselves with a white fabric and one of them is lying on something hanging like a hammock.
Right next to him, in the center of the screen, a black man is standing, on his toes, with his arms raised to reach for something they are handing him from the basement opening.
#edisonmariotti @edisonblog
.br
Negros no Mundo do Porão - obra do alemão Johann Moritz Rugendas - escancarar as condições desumanas e insalubres dos negros.
Publicada no livro Voyage Pittoresque dans le Brésil (Viagem Pitoresca Através do Brasil), de 1835.
A obra retrata a cena do porão de um navio que transportava escravos entre a África e a América, no século XIX. Na pintura, ficam exposta as condições de vida (e transporte) dos negros que foram trazidos como escravos.
A coletânea de litografias do autor contribuiu para a abolição da escravatura , especialmente pelo quadro Negros no Fundo do Porão
Descrição
A litografia de Negros no Fundo do Porão tem 35,5 centímetros de altura por 51,3 de comprimento.
A cena retratada na pintura acontece no porão de um navio negreiro. A única entrada de luz é uma abertura no teto do porão (escotilha), que ilumina os elementos centrais do quadro. O local está lotado: há cerca de trinta negros e três brancos. Porém, a cena não parece conter as marcas do que realmente se passava no tráfico negreiro - como aparece no poema de Castro Alves, O Navio Negreiro.
Os brancos que estão na cena, dois homens e uma mulher, estão perto de prateleiras que eram usadas de cama para economizar espaço no transporte de escravos - o que revela, apesar da amenização do autor, as condições e quantidade de pessoas que dividiam aquele espaço.
Um dos homens brancos, que está de costas para o espectador e vestido com uma camisa branca, colete verde e calças marrons, aponta o dedo no rosto de um dos homens negros, que está sentado no chão de braços cruzados, desviando o olhar.
O outro homem branco, vestido com um terno e chapéu, está logo atrás do primeiro, segurando uma lanterna de querosene, que ilumina vagamente o porão escuro.
Com eles há uma moça, que está de cabelo preso e camisa branca, e ajuda a carregar um homem negro que parece estar desacordado - algo que era comum, uma vez que a mortalidade nos navios negreiros podia chegar a até 50%, dependendo da distância da viagem.
Ao redor dos três, há homens e mulheres negras, sentados no chão e em prateleiras.
Todos eles aparecem nus ou com poucos panos cobrindo suas partes íntimas. Enquanto os que estão ao fundo aparecem sentados ou encostados nas paredes do navio, aqueles que estão na parte da frente do quadro permanecem deitados de bruços e uma das mulheres, sentada, carregando uma criança.
Na parte esquerda do quadro, há alguns negros se cobrindo com um tecido branco e um deles está deitado em algo pendurado como uma rede.
Logo ao lado dele, no centro da tela, um homem negro está de pé, na ponta dos dedos, com os braços levantados para alcançar algo que estão lhe entregando da abertura do porão.
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