Modesto Brocos y Gomes- National Museum of Fine Arts – Rio de Janeiro - Brazil.
Curator, museologist and director of the MNBA, Mônica country".
Born in 1852, in the city of Santiago de Compostela (Spain), Modesto Brocos y Gomes showed a connection with art from an early age, when he received teachings from his older brother, a sculptor who had been Pablo Picasso's teacher.
Owner of an adventurous spirit, at the age of 18 he traveled to Argentina where he worked as an illustrator and two years later arrived in Rio de Janeiro, where he continued this work. From 1872 onwards, he attended classes at the Imperial Academy of Fine Arts as a free student, having interacted there with great masters of his time, such as Vítor Meireles, Zeferino da Costa, Visconti, Rodolfo Amoedo, and Rodolfo Bernardelli, among many others.
The next destination was a return for artistic improvement in Europe, remaining on that continent until 1887. It was a very fruitful period: in Paris, between 1877 and 1879, Modesto Brocos came into contact with talents such as Seurat and Sorolla, artists who brought him the direction of some of the artistic movements of that time. He won a significant travel award that made it possible for him to study in Rome and attend other major artistic centers of the time.
Back in Rio de Janeiro, Brocos became a Brazilian citizen in 1890 and later began teaching at the National School of Fine Arts. Painter, engraver, illustrator, draftsman and master for decades, in 1915 he became full professor at ENBA.
His works are mostly genre scenes. The painting Engenho da mandioca (1892), which depicts the customs of the interior, is quite emblematic because the rural theme is recurrent in his work. Another highlight in his career is Redemption of Can, painted in 1895, also exhibited at the MNBA.
Deeply involved with art, Brocos stimulated the development of engraving in the country, he was one of the founders of the Lyceum of Arts and Crafts, establishing the engraving workshop there. In the didactic field, he left behind some classics in the history of Brazilian art, such as the publications Retórica dos Pintores and A Questão do Ensino das Belas Artes. He created decorations in the National Library and Jornal do Brasil buildings.
Several of his works participated in the Salons of Fine Arts, from 1894 to 1917. A striking feature of his work as a whole is portraying black people in a dignified way. Modesto Brocos thus inaugurated a pioneering chapter in the history of Brazilian art.
On November 28, 1936, he passed away at the age of 84.
image: Engenho da cassava (1892), depicts rural Brazilian customs.
source: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1766/modesto-brocos-no-museu-nacional-de-belas-artes
#edisonmariotti
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Modesto Brocos y Gomes- Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro - Brasil.
Curadora, a museóloga e diretora do MNBA, Mônica Xexéo, apresentou resultado de um trabalho de mais de 12 anos de pesquisa, buscando “revisitar um dos principais artistas brasileiros envolvidos na modernização do ensino da arte, que repensou a metodologia do ensino artístico aplicado no país”.
Nascido em 1852, na cidade de Santiago de Compostela (Espanha), Modesto Brocos y Gomes desde cedo mostrou entrosamento com a arte, quando recebeu ensinamentos do seu irmão mais velho, um escultor que tinha sido professor de Pablo Picasso.
Dono de um espírito aventureiro, aos 18 anos viaja para a Argentina onde atua como ilustrador e dois anos depois chega ao Rio de Janeiro, onde continua este trabalho. A partir de 1872, frequenta como aluno livre as aulas da Academia Imperial de Belas Artes, tendo ali convivido com grandes mestres da sua época, como Vítor Meireles, Zeferino da Costa, Visconti, Rodolfo Amoedo, e Rodolfo Bernardelli, entre muitos outros.
O destino seguinte é um retorno para aperfeiçoamento artístico na Europa, permanecendo naquele continente até 1887. Foi um período bastante profícuo: em Paris, entre 1877 e 1879, Modesto Brocos tem contato com talentos como Seurat e Sorolla, artistas que lhe trazem os rumos de alguns dos movimentos artísticos daquele tempo. Ganhou um significativo prêmio de viagem que possibilitou estudos em Roma, frequentou outros grandes centros artísticos daquele tempo.
De volta ao Rio de Janeiro, Brocos se naturaliza brasileiro em 1890 e depois passa a lecionar na Escola Nacional de Belas Artes. Pintor, gravador, ilustrador, desenhista e mestre por décadas, no ano de 1915 ele ascende a professor catedrático da ENBA.
Seus trabalhos são em maioria cenas de gênero. O quadro Engenho da mandioca (1892), que retrata os costumes do interior, é bastante emblemático porque o tema rural é recorrente na sua obra. Outro destaque na sua carreira é Redenção de Can, pintado em 1895, também exposto no MNBA.
Profundamente envolvido com a arte, Brocos estimulou o desenvolvimento da gravura no país, foi um dos fundadores do Liceu de Artes e Oficios, lá estabelecendo a oficina de gravura. Já no campo didático deixou alguns clássicos da história da arte brasileira, como as publicações Retórica dos Pintores e A Questão do Ensino das Belas Artes. Executou decorações no prédio da Biblioteca Nacional e do Jornal do Brasil.
Diversos trabalhos seus participaram dos Salões de Belas Artes, de 1894 até 1917. Um traço marcante do conjunto de sua obra é retratar o negro de uma forma digna. Modesto Brocos inaugurou assim um capítulo precursor na história da arte brasileira.
Em 28 de novembro de 1936, faleceu aos 84 anos.
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