Gregório de Matos, known as "Boca do Inferno", was an important Brazilian poet of the colonial period, especially active in the 17th century.
"Son of two Portuguese noblemen, Gregório de Matos e Guerra was born on 12/20/1636 in Salvador (BA), then the capital of the colony.
He studied Humanities at the Colégio dos Jesuítas and then left for Coimbra, where he graduated from the Faculty of Law and wrote his doctoral thesis there, all in Latin. "
His poetry was marked by strong satire, social criticism and a frank and direct approach to the political and religious customs of the time.
Gregório de Matos's poems were, as a rule, written in pamphlets, which circulated around the city of Salvador. These pamphlets were gathered by some collectors and then stitched together into a type of document known as a codex.
Satirical verses were commonly pasted (with cassava flour glue) on the doors of churches and those who knew how to read recited them – easy to memorize, they served to inspire new poems.
He was known for his harsh criticism, addressing topics such as corruption, social hypocrisy, inequalities and abuses of power. His work is considered a striking reflection of colonial reality in Brazil, and he is often remembered as one of the first great Brazilian poets.
In addition to his satires, Gregório de Matos also wrote lyrical and religious poems, demonstrating a great thematic diversity in his work. His contribution to Brazilian literature is highly valued to this day.
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Gregório de Matos, conhecido como "Boca do Inferno", foi um importante poeta brasileiro do período colonial, especialmente ativo no século XVII.
"Filho de dois fidalgos portugueses, Gregório de Matos e Guerra nasceu em 20-12-1636 em Salvador (BA), então capital da colônia.
Estudou Humanidades no Colégio dos Jesuítas e depois partiu para Coimbra, onde se formou pela Faculdade de Direito e escreveu lá sua tese de doutoramento, toda em latim."
Sua poesia era marcada por uma forte sátira, crítica social e uma abordagem franca e direta em relação aos costumes, políticos e religiosos da época.
Os poemas de Gregório de Matos eram, via de regra, escritos em panfletos, que circulavam pela cidade de Salvador. Esses panfletos eram reunidos por alguns colecionadores e depois costurados em um tipo de documento conhecido como códice.
Já os versos satíricos eram comumente colados (com cola de farinha de mandioca) nas portas das igrejas e quem sabia ler os declamava – de fácil memorização, serviam para inspirar novos poemas.
Ele era conhecido por suas críticas ácidas, abordando temas como a corrupção, a hipocrisia social, as desigualdades e os abusos de poder. Sua obra é considerada um reflexo contundente da realidade colonial no Brasil, e ele é frequentemente lembrado como um dos primeiros grandes poetas brasileiros.
Além de suas sátiras, Gregório de Matos também escreveu poemas líricos e religiosos, demonstrando uma grande diversidade temática em sua obra. Sua contribuição para a literatura brasileira é muito valorizada até os dias atuais.
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