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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

National Museum of Fine Arts - GUSTAVO DALL'ARA

National Museum of Fine Arts - GUSTAVO DALL'ARA



About the artist
In 1881, he entered the Venice Academy of Fine Arts in Italy, where he attended regularly until 1883 and lived with the so-called “Realist Success of Popular Venice”, among the artists considered Academic, from the Second Half of the 19th Century, who portray the daily life of the time and the popular affairs of people with great realism.

The choice of colors, the vivacity of the subjects portrayed, the ability to capture glimpses and the lighting effects of popular life, are the characteristics that made him a much appreciated artist by the general public.

In Venice, he worked as a draftsman and caricaturist for the periodical Sior Tonin Bonagrazia.

In Brazil, he lives in Rio de Janeiro where his first job is as artistic director and designer of the weekly “Vida Fluminense”.

In 1893 until 1895, alongside the engineer Aarão Reis, he participated in the commission to plan and build Belo Horizonte, the new capital of the province of Minas Gerais, in the old Curral d´El Rei. The realistic character of his work, with the quality photograph, which made him participate in the team, can later be seen in the architectural watercolor of the Nossa Senhora da Salette Sanctuary Parish, still without its stained glass windows.

Awarded a 2nd class medal (silver) at the VIII General Exhibition (1901).
In 1904, he decorated one of the rooms in Vila Itararé, in Petrópolis,

Gazeta de Notícias, on June 7, 1905, reported a controversial fire that destroyed his house, in a distant place where the help of the firefighters was delayed, and the water did not have enough pressure.

However, in Correio da Manhã and Jornal do Brasil the news is that Dall'Ara was detained for investigations, and released only after appeal, with suspicion that he set the fire to receive the insurance, carried out a week earlier.

After the race, the painter's address is referenced at Rua Doutor Rego Barros, nº 65, in Santo Cristo, at the entrance to the hill of Favela do Morro da Providência.

The metamorphoses experienced by the city are narrated in the works of Gustavo Dall'Ara, some more explicitly, such as the favela theme which, from 1910 onwards, became recurrent, with luminous chromaticism, beauty and dignity, portraying the excluded in a post-modern society. -slavery, with black people, without the right to land and outside the job market, occupied by immigrants, who were left to live in the favelas close to the central region where they worked “Bicos”.

Antagonistically, at the National Salon of Fine Arts in 1913, Dall’Ara exhibited paintings from the Favela:

  • Climbing the hill,
  • Round the favela and
  • Heavy task.
    He won the Grand Silver Medal.

People with epilepsy are affected by a more discriminatory illness at this time: syphilis. As his illnesses worsened, in 1923, he was diagnosed with a complication of syphilis that invades the nervous system, reaching the brain, and was admitted to the Afrânio Peixoto Dispensary and transferred to the Hospital-Colôniade Psicopatas de Vargem Alegre in Rio de Janeiro, where he committed suicide. , throwing himself from the top of the second floor of the men's pavilion.

In the book, “Small studies on Art” from 1926, Moises Nogueira da Silva dedicates a chapter to the artist who also had an important biography edited by Laudelino Freire, in 1915, bringing reports and information from the artist himself.
In 1986, Ronaldo do Valle Simões, Umberto Cosentino and Sandra Quintella published a biographical book on Gustavo Dall´Ara.

He has works at the National Museum of Fine Arts, the Museum of the Republic, the Rio de Janeiro Museum of Art

Source: By Alexandre Paiva Frade Columnist for Guia das Artes

image: Rua Direita, currently Rua Primeiro de Março. 1907. On the left side of the street are the Santa Cruz dos Militares and São José churches, and in the background you can see Morro do Castelo. Rio de janeiro Brazil.

#edisonmariotti @edisonblog

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Museu Nacional de Belas Artes - GUSTAVO DALL'ARA

Sobre o artista
Em 1881, entrou para a Academia de Belas Artes de Veneza na Itália, onde que frequentou regularmente até 1883 e conviveu com o chamado “Sucesso Realista da Veneza Popular”, entre os artistas considerados Acadêmicos, da Segunda Metade do Século XIX, que retratam a vida cotidiana da época e os afazeres populares com vivacidade das pessoas com grande realismo.

A escolha das cores, a vivacidade dos temas retratados, a capacidade de captação de vislumbres e os efeitos de luz da vida popular, são as características que o fizeram um artista muito apreciador e pelo grande público.

Em Veneza, trabalhou como desenhista e caricaturista do periódico Sior Tonin Bonagrazia.

No Brasil, reside no Rio de Janeiro onde seu primeiro emprego é de diretor artístico e desenhista do semanário “Vida Fluminense”.

Em 1893 até 1895, ao lado do engenheiro Aarão Reis, participou da comissão de para planejar e construir Belo Horizonte, a nova capital da província de Minas Gerais, no antigo Curral d´El Rei. O caráter realista de sua obra, com a qualidade fotográfica, que o fez participar da equipe pode ser visto, posteriormente na aquarela arquitetônica da Paróquia Santuário Nossa Senhora da Salette, ainda sem seus vitrais.

Premiado com medalha de 2ª classe (prata) na VIII Exposição Geral (1901).
Em 1904, decorou uma das salas da Vila Itararé, em Petrópolis,

A Gazeta de Notícias, de 07 de junho de 1905 divulgou um polêmico incêndio que destruiu sua casa, em local distante onde a ajuda dos bombeiros demorou, e a água não teve pressão suficiente.

Porém, no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil as notícias são que Dall'Ara foi detido para averiguações, e solto somente após apelação, com suspeita que tenha colocado fogo para receber o seguro, realizado uma semana antes.

Após o corrido uma referência de endereço do pintor é à Rua Doutor Rego Barros, nº 65, no Santo Cristo, na entrada do morro da Favela do Morro da Providência.

As metamorfoses vividas pela cidade são narradas nas obras de Gustavo Dall’Ara, algumas de maneira mais explícita como a temática favela que, a partir de 1910, torna-se recorrente, com luminoso cromatismo, beleza e dignidade, retratando os excluídos numa sociedade pós-escravocrata, com negros, sem direito a terra e fora do mercado de trabalho, ocupado por imigrantes, a quem restou a habitação nas favelas próximas à região central onde faziam “Bicos”.

Antagonicamente no Salão Nacional de Belas Artes de 1913, Dall’Ara, expôs telas da Favela:

  • Subindo o morro,
  • Ronda à favela e
  • Tarefa pesada.
    Conquistou a Grande Medalha de Prata.

Portador de epilepsia é acometido por um mal mais discriminatório nesta época: a sífilis. Com o agravamento dos males, em 1923, diagnosticado com uma complicação da sífilis que invade o sistema nervoso, atingindo o cérebro, é internado no Dispensário Afrânio Peixoto e transferido a Hospital-Colôniade Psicopatas de Vargem Alegre no Rio de Janeiro, onde suicida-se, atirando-se do alto do segundo andar do pavilhão masculino.

No livro, “Pequenos estudos sobre Arte” de 1926, Moises Nogueira da Silva dedica um capitulo ao artista que tambem teve uma importante biografia editada por Laudelino Freire, em 1915, trazendo relatos e informações do próprio artista.
Em 1986, Ronaldo do Valle Simões, Umberto Cosentino e Sandra Quintella, publicaram um livro biográfico de Gustavo Dall´Ara.

Possui obras no Museu Nacional de Belas Artes, no Museu da República, no Museu de Arte do Rio de Janeiro

Fonte: De Alexandre Paiva Frade Colunista do Guia das Artes

imagem: Rua Direita, atual Rua Primeiro de Março. 1907. Do lado esquerdo da rua estão as igrejas Santa Cruz dos Militares e São José, e ao fundo vê-se o Morro do Castelo. Rio de Janeiro, Brasil.

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