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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Público de 18 museus brasileiros ultrapassa 7,5 mi

RIO - Uma semana depois da divulgação, pela "Art Newspaper", de que o Brasil teve em 2011 a exposição mais visitada do mundo (a de Escher, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) cedeu ao GLOBO a lista que enviou ao jornal inglês, responsável por produzir, anualmente, um extenso ranking mundial de exposições e museus que são sucesso de público.O Ibram solicitou dados a 58 instituições, mas só recebeu informações de 18 delas. Ao todo, os museus e centros culturais somam público que ultrapassa 7,5 milhões de pessoas.
Sucessos fora do eixo
O CCBB é o caso mais notório de sucesso, e não só pelo primeiro lugar no ranking do jornal inglês. Suas três sedes - em Brasília, Rio e São Paulo - registraram juntas 4,5 milhões de visitantes no ano passado. Diferentemente do que se poderia supor, a região Sudeste, principal eixo cultural do país, não domina as melhores posições da lista do Ibram. A segunda posição na lista, por exemplo, é ocupada por Inhotim, em Brumadinho (MG). A coleção de arte contemporânea de Bernardo Paz atraiu 768 mil visitantes em 2011. O terceiro colocado tem sede em Brasília: o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República (590.944 visitantes).
- Mais do que o boom da arte brasileira fora do país, vemos um fenômeno nacional: a população vem valorizando acervos nacionais. Os museus que têm boas programações estão cheios - avalia José do Nascimento Júnior, presidente do Ibram. - Sentimos que a população passou a incorporar na cesta básica o consumo de cultura, seja cinema, teatro ou museus.
Ainda assim, há instituições que amargam números modestos de público. Entre os piores colocados está o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio, que recebeu pouco mais de 80 mil visitantes em 2011. A diretora do museu, Monica Xexéo, alega que o MNBA não registrava todos os seus visitantes (ficavam de fora, por exemplo, visitas agendadas ou guiadas).
Outro fator que teria comprometido o número de visitação, segundo Monica, foram as reformas no prédio. A boa notícia é que desde a inauguração da exposição de Modigliani, o Museu Nacional de Belas Artes vem aumentando seu público - de fevereiro até a semana passada, foram mais de 20 mil visitantes.


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