Sua construção teve início, provavelmente, entre os anos de 1754 e 1758, quando o Padre Miguel Ribeiro da Silva propôs ao povo erguer um novo templo em substituição à capela que já estava em precárias condições. A construção só foi finalizada em 1856 com a conclusão da última torre.
Seu projeto arquitetônico segue as linhas do barroco-rococó - em voga na Capitania de Minas Gerais na segunda metade do século 18 - com torres redondas e frontão com recortes sinuosos. Sua portada apresenta um belo e sóbrio trabalho em pedra sabão, no qual se tem um nicho com a imagem da Virgem trazendo nos braços o Menino Jesus.
O ponto alto da decoração interna é o forro da capela-mor. A temática é a Virgem sendo coroada pela Santíssima Trindade. A cena está dentro de um medalhão todo cercado de singelas flores, bem ao gosto da decoração rococó. Complementando a pintura ao redor do forro, estão os quatro doutores da igreja e os quatro evangelistas. O conjunto da obra é de extrema graciosidade.
No templo, tem-se a inscrição “Quase oliva speciosa in campis”, que significa “qual oliveira espiosa no campo” e serve, hoje, como um lema para Oliveira.
No final da década de 80, a igreja foi restaurada, o que valeu a respeitável observação: “a restauração da matriz de Oliveira é exemplo de tomada de consciência e participação de uma comunidade em defesa de seus bens culturais. A Igreja setecentista recupera suas características originais, após um cuidadoso restauro.” (Ângelo Oswaldo)
“Quase oliva speciosa in campis”
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=igreja+nossa+senhora+de+oliveira+mg
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