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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Museu Lasar Segall reabre oficialmente suas portas, São Paulo, Brasil.

Fechado no final de 2013 para reforma, o Museu Lasar Segall reabre oficialmente suas portas com duas exposições: Cárceres a duas vozes: Piranesi e Ana Maria Tavares e Intervenções VIII-Rotatórias (Tête-à-tête), de Ana Maria Tavares. O museu foi reaberto parcialmente no início de agosto com a exposição Mário de Andrade e seus dois pintores: Lasar Segall e Candido Portinarie agora o público poderá visitar as salas de exposições e o café. O cinema e a biblioteca ainda estão fechados, segundo o diretor do museu, Jorge Schwartz. As três mil peças do acervo seguem guardadas e armazenadas.




Idealizado pela viúva do artista, Jenny Klabin Segall, o museu foi criado em 1967 e está instalado na antiga residência e ateliê do pintor, na Vila Mariana, na zona sul paulistana. Em 1985, o museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, integrando o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e é o único museu federal da capital paulista.




Em dezembro de 2013, foi fechado para reformas estruturais, com obras no telhado, instalações elétricas, climatização e sistema de segurança. A obra de R$ 2,5 milhões foi custeada com recursos do Fundo Nacional de Cultura (R$ 1,5 milhão) e da Petrobras (R$ 1 milhão).



“O museu está reabrindo aos poucos porque a reforma está praticamente pronta, mas vão ficar faltando o cinema e a biblioteca”, disse Schwartz. “Estamos dando condições técnicas que nunca tivemos”, destacou.

A mostra Cárceres a duas vozes: Piranesi e Ana Maria Tavares apresenta 16 gravuras da série Cárceres, de Giovanni Piranesi (1720-1778), cedidas pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Os cárceres das obras são claustros imaginários utópicos, com escadas que se multiplicam infinitamente e que levam a lugar nenhum ou pontes partidas e suspensas no ar. Para dialogar com esta série, a artista brasileira Ana Maria Tavares apresenta o trabalho Airshafts para Piranesi.


“Piranesi foi o gravador mais importante do século 18. Ele tem uma obra muito extensa, mas os Cárceres são excepcionais. Curiosamente, recebemos este empréstimo da biblioteca. E há um diálogo com a artista contemporânea Ana Maria Tavares que se inspirou nos Cárceres para fazer sua obra. Será um diálogo muito interessante e original”, disse o diretor do museu.

Além das obras, também fazem parte da exposição um vídeo de Gregoire Dupont sobre a série de Piranesi, e as imagens dos Airshafts de Ana Maria Tavares.


Já no projeto Intervenções, artistas contemporâneos se apresentam no jardim do museu, com instalações ou intervenções que proporcionem uma reflexão sobre as relações entre o espaço arquitetônico, espaço público e artes visuais. Desta vez, a convidada é a artista Ana Maria Tavares, que apresenta a obra Rotatórias (Tête-à-tête), confeccionada em aço inox polido.




fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.museusegall.org.br/

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