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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Cultura e idioma brasileiro: - TUPI - O tupi ou tupi antigo era a língua falada pelos povos tupis que habitavam o litoral do Brasil no século XVI.. --- Brazilian culture and language: - TUPI - The Tupi or Old Tupi was the language spoken by Tupi peoples who inhabited the coast of Brazil in the sixteenth century

O tupi antigo foi a língua mais usada na costa do Brasil no século XVI. No século XVII ele daria origem a línguas gerais. Estas foram, por séculos, as línguas da maioria dos membros do sistema colonial brasileiro, de índios, negros africanos e europeus, contribuindo para a unidade política do nosso país. Legaram à língua portuguesa do Brasil milhares de termos, nomearam milhares de lugares em nosso território, penetraram em nossa literatura colonial, no Romantismo, no Modernismo, foram a referência fundamental de todos os que quiseram afirmar a identidade cultural do Brasil.

Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, Bahia, Brasil, em 1500. Oscar Pereira da Silva – 1922


O tupi ou tupi antigo era a língua falada pelos povos tupis que habitavam o litoral do Brasil no século XVI ( tupinambás, tupiniquins, caetés, tamoios, potiguaras, temiminós, tabajaras etc.). Foi aprendida pelos colonizadores portugueses que aí aportaram a partir desse século e, por intermédio deles e de seus descendentes mestiços (como, por exemplo, os bandeirantes), se tornou o idioma mais usado não só no litoral, mas em todo o atual território brasileiro durante os séculos XVI e XVII . Possui vários documentos que comprovam sua existência, sendo o padre jesuíta José de Anchieta considerado como seu primeiro gramático ( os jesuítas que criaram a representação escrita da língua, a qual era, até então, exclusivamente oral ) . Anchieta não foi, porém, o primeiro jesuíta a aprender a língua nativa: o padre basco João de Azpilcueta Navarro compôs os primeiros hinos religiosos em suas pregações aos indígenas .

Nos séculos XVI e XVII, era chamado pelos portugueses de língua brasílica por ser o idioma mais usado no Brasil ( o termo "língua tupi" somente se generalizou a partir do século XIX). Os europeus que iam viver no Brasil, bem como os escravos africanos que eram trazidos para o país, a aprendiam e a falavam no seu dia a dia, usando o português apenas na suas relações com a Coroa Portuguesa. Teve sua gramática estudada pelos jesuítas (os quais a utilizavam como instrumento de catequese). Deixou de ser falada no final do século 17, quando foi suplantada pela língua geral.

Com a proibição da língua pelo Marquês de Pombal em 1758, o tupi deixou de ser a língua mais falada no Brasil, sendo substituída pelo português. É considerada, atualmente, uma língua morta. Sua descendente paulista, a língua geral paulista, continuou, no entanto, a ser falada no interior do atual estado de São Paulo até o início do século 20 e a sua descendente amazônica, o nheengatu, continua a ser falada até hoje no vale do rio Negro, na Amazônia. A língua tupi também continua presente no cotidiano dos brasileiros através de vários nomes tupis que se encontram na geografia brasileira e nas denominações de vários animais e plantas nativos do Brasil.

Geralmente, são descrições das coisas a que se referem, envolvendo uma explicação inteira. Cada palavra pode ser uma verdadeira frase. Decifrar o significado das palavras requer, muitas vezes, uma visita ao local a que se refere o termo. Um exemplo disso é o topônimo Paranapiacaba = paraná + epiak + -(s)aba, "mar" + "ver" + "lugar" = "lugar de onde se vê o mar", que se refere a um ponto da serra do Mar onde se pode avistar o mar. A língua tupi é aglutinante, não possui artigos (assim como o latim) e não flexiona nem em gênero nem em número.

Levantar informações confiáveis sobre a fonologia da língua tupi para uma possível reconstrução fonológica seria uma tarefa difícil ou até mesmo impraticável, não tivesse o tronco tupi, e mais especificamente a família tupi-guarani, da qual o tupi faz parte, uma ampla distribuição geográfica. Preponderante a uma reconstrução fonológica, já realizada, foi o fato de o nheengatu, língua que descende do tupi, ser falado ainda hoje na Amazônia. Somando-se a este fato, já bastante favorável, não se pode deixar de citar a continuidade do guarani antigo, língua distinta mas muito próxima ao tupi, nos atuais guarani-mbyá, guarani-nhandéva, guarani-kaiowá e guarani paraguaio. Sendo tão fortes os pontos favoráveis, tornou-se factível a reconstrução da fonologia tupi.



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti


Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor.

Vamos compartilhar.


--in via tradutor do google
Brazilian culture and language: - TUPI - The Tupi or Old Tupi was the language spoken by Tupi peoples who inhabited the coast of Brazil in the sixteenth century

The former Tupi was the language most used in Brazil's coast in the sixteenth century. In the seventeenth century it would lead to general languages. These were, for centuries, the languages ​​of the majority of the Brazilian colonial system, Indians, Africans and Europeans black, contributing to the political unity of our country. Bequeathed to the Portuguese language in Brazil thousands of terms, named thousands of places in our territory, penetrated our colonial literature, Romanticism in Modernism, it was the fundamental reference for all who wanted to affirm the cultural identity of Brazil.

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The Tupi or Old Tupi was the language spoken by Tupi peoples who inhabited the coast of Brazil in the sixteenth century (tupinambás, tupiniquins, caetés, tamoios, potiguaras, temiminós, tabajaras etc.). It was learned by the Portuguese settlers who then landed from that century and, through them and their mixed descendants (for example, the pioneers), has become the most used language not only on the coast but around the current Brazil during the sixteenth and seventeenth centuries. It has several documents that prove their existence, and the Jesuit priest José de Anchieta considered as its first grammarian (Jesuits who created the written language representation, which was hitherto exclusively oral). Anchieta was not, however, the first Jesuit to learn the native language: the Basque priest João de Azpilcueta Navarro wrote the first hymns in their preaching to the Indians.

In the sixteenth and seventeenth centuries, it was called by Brasílica speaking Portuguese to be the most used language in Brazil (the term "Tupi" only became widespread from the nineteenth century). Europeans who were going to live in Brazil, and the African slaves who were brought to the country, learned and spoke in their day to day using the Portuguese only in its relations with the Portuguese Crown. Had its grammar studied by the Jesuits (which used as catechetical instrument). Ceased to be spoken in the late 17th century when it was supplanted by the general language.

With the prohibition of the language by the Marquis of Pombal in 1758, Tupi was no longer the most spoken language in Brazil, being replaced by Portuguese. It is currently considered a dead language. Your Sao Paulo downward, the São Paulo general language, continued, however, to be spoken within the current state of São Paulo until the early 20th century and its Amazon downward, the nheengatu, is still spoken today in the river valley black, in the Amazon. The Tupi language continues also present in the Brazilian daily through various Tupi names that are in the Brazilian geography and the names of various animals and native plants of Brazil.

Generally, they are descriptions of the things referred to, involving a full explanation. Each word can be a real sentence. Decipher the meaning of words often requires a site visit referred to the term. An example of this is the place name Paranapiacaba = paraná + epiak + - (s) tab, "Sea" + "see" + "place" = "place where you see the sea", which refers to a point in the Serra do Mar where I could see the sea. The Tupi language is binding, it does not have articles (as well as Latin) and not flex nor gender nor number.

Lift reliable information on the phonology of the Tupi language for a possible phonological reconstruction would be difficult or even impossible task, had not the Tupi, and more specifically the Tupi-Guarani family, which the Tupi part, a wide geographical distribution. Leading to a phonological reconstruction, already held, it was that the nheengatu, a language descended from Tupi, be talked about today in the Amazon. Adding to this fact, already quite favorable, one can not fail to mention the continuity of the old Guarani, distinct language but very close to Tupi, in today's Guarani-Mbya, Guarani-Nhandeva, Guarani-Kaiowa and Guarani of Paraguay. Being as strong favorable points, it became feasible reconstruction of Tupi phonology.

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